Crise sistémica global
Antecipação de 39 riscos de país em 2010-2014:
Mergulho colectivo mas contrastado na fase de deslocamento geopolítico
mundial
Neste GEAB Nº 48 a nossa equipe apresenta a actualização
anual dos "riscos-país" frente à crise. Baseada numa
análise que este ano integra onze critérios, esta ferramenta de
apoio à decisão já deu provas da sua pertinência
antecipando fielmente as evoluções dos últimos doze meses.
A identificação, no princípio de 2009, de uma nova fase da
crise (a fase de deslocamento geopolítico mundial) havia imposto
considerar novos parâmetros (nove indicadores haviam sido retidos em
2009) para integrar eficazmente as tendências que remoldam o sistema
global
[1]
. Neste fim de 2010, o LEAP/E2020 passa a considerar que os diferentes
países do planeta são arrastados num mergulho colectivo no seio
desta fase de deslocamento geopolítico nos aspectos
socio-económicos e estratégicos
[2]
. Nossos trabalhos permitem-nos continuar a apresentar a
antecipação LEAP/E2020 dos "risco-país" no
período 2010-1014
[3]
, adaptando as categorias à evolução da crise,
através de quatro grupos de países
[4]
caracterizados por impactos contratados deste mergulho na fase de deslocamento
geopolítico da crise sistémica global
[5]
.
Por outro lado, neste número do GEAB apresentamos nossas
antecipações sobre a evolução das
relações euro-russas daqui até 2014. Nas nossas
recomendações, atemo-nos em particular a ajudar nossos leitores a
enfrentar um mercado monetário em situação de conflito
mundial, consequência antecipada há mais de 18 meses pela nossa
equipe, devido ao deslocamento geopolítico. Igualmente, por
ocasião da saída do seu livro "Crise mondiale: En route pour
le monde d'après France, Europe, Monde dans la décennie
2010-2020", Franck Biancheri, director do LEAP/E2020, e as
edições Anticipolis, autorizaram-nos a publicar a sua
análise do processo de deslocamento geopolítico global em curso.
O fracasso já evidente do G20 (ou do FMI) em obter uma
cooperação internacional eficaz para tentar remediar as fraquezas
estruturais do actual sistema monetário internacional ilustra
perfeitamente a antecipação do LEAP/E2020 que, em Março de
2009, antes do G20 de Londres, havia explicado que esta cimeira representava a
única janela de oportunidade para rever fundamentalmente o sistema
monetário mundial, no cerne da crise actual. Como não foi capaz
de aproveitar esta oportunidade, havíamos indicado que o mundo
começaria a entrar na fase de deslocamento geopolítico global a
partir do fim de 2009. Nesta data, à guisa de introdução a
esta nova fase da crise, o mundo pôde constatar a explosão em
pleno voo, aquando da cimeira de Copenhaga, de todo o processo internacional
sobre o aquecimento climático global. Desde então, cada mês
contribui com o seu cortejo de crises das finanças públicas de um
estado ou de outro, com medidas de austeridade drásticas provocando a
multiplicação das perturbações sociais
[6]
, reuniões internacionais que acabam por constatações de
desacordo, proliferação de ameaças entre Estados a
propósito de desequilíbrios comerciais, etc... , tudo isso sobre
o pano de fundo da descida aos infernos da potência central do sistema
mundial, ou seja, os Estados Unidos
[7]
.
Desde há alguns meses, assistimos ao desencadeamento de uma vasta guerra
monetária mundial, à imagem do que o LEAP/E2020 havia antecipado
há cerca de dois anos e recordado no seu calendário antecipativo
da crise
[8]
. Daqui a algumas semanas, o fracasso inevitável
[9]
da dupla FMI/G20 em resolver estas tensões monetário-comerciais
[10]
fornecerá em simultâneo uma nova prova enquanto marca um novo
ponto de inflexão do deslocamento geopolítico mundial: cada um
por si tornando-se a regra
[11]
.
Dentro de duas semanas, com o anúncio dos pormenores concretos do vasto
plano de redução das despesas públicas, o Reino Unido vai
finalmente ter de enfrentar a crise sócio-económica sem
precedente
[12]
que tenta desesperadamente camuflar desde há meses
[13]
e vai ter de fazê-lo por si mesma (uma vez que os Estados Unidos
não estão em condições de ajudá-lo e que se
colocou fora do sistema de salvamento financeiro europeu).
E, em três semanas, os Estados Unidos vão simultaneamente expor
uma paralisia política sem precedente a seguir às
eleições intercalares
[14]
, enquanto a Reserva Federal dos EUA vai lançar-se numa nova tentativa
de salvamento da economia americana monetizando um plano de relançamento
que o governo federal já não está em
condições de lançar
[15]
. Esta tentativa cuja amplitude será menor do que aquela que
esperam os mercados financeiros (pois o Fed doravante também está
constrangido, no caso pelos detentores dos haveres denominados em US
dólares: China, Japão, Europa, países petrolíferos,
...)
[16]
mas amplamente suficiente para provocar uma nova queda do dólar e
mergulhar o sistema monetário mundial num estado de conflito ainda mais
grave fracassará de qualquer maneira pois a sociedade americana
entrou de facto numa fase de austeridade que os dirigentes americanos, em 2011,
terão de reconhecer que deve também constranger a política
fiscal e monetária do país
[17]
.
Do lado dos dirigentes globais, a sequência dos quatro próximos
anos pode portanto ser resumida muito simplesmente
[18]
: últimas tentativas dos EUA para "retornar ao mundo anterior
à crise" (estímulo do consumo, manutenção dos
défices, monetarização da dívida) que
fracassarão
[19]
, últimas tentativas ocidentais de enfrentar a crise com métodos
saídos do "consenso de Washington" (limitação
dos défices por redução das despesas sociais, nada de
aumentos de impostos sobre os altos rendimentos, privatização dos
serviços públicos, ...) que gerarão um caos
sócio-político crescente, aceleração da
saída dos BRIC da maior parte dos circuitos financeiros e
monetários ocidentais (em particular dos dois pilares financeiros que
são a Wall Street e Londres) o que agravará a instabilidade
monetária, aumento de intensidade de guerras comerciais (em paralelo com
as guerras monetárias
[20]
), chegada ao poder a partir de 2012 de equipes dirigentes decididas a tentar
novas soluções
[21]
para sair das consequências sociais, económicas e
políticas, constatando o facto de que o "consenso de
Washington" está morto ... porque não há mais
consenso e porque Washington é uma potência mundial moribunda.
De resto, a manutenção da classificação Triplo A da
dívida americana pertence ao mesmo mundo virtual da recente
declaração de fim de recessão por parte das autoridades
económicas dos EUA
[22]
: a desconexão crescente entre a palavra dos actores-chave de um sistema
que se afunda e a realidade percebida pela maioria dos cidadãos e dos
actores sócio-económicos é um índice
infalível de deslocamento sistémico
[23]
. Mas os mercados financeiros não se enganam uma vez que a
ascensão do custo de seguro da dívida americana segue os
calcanhares da Irlanda e de Portugal: com um acréscimo de 28% deste
custo no terceiro trimestre, os Estados Unidos tornaram-se assim o terceiro
país em relação ao qual os mercados da dívida temem
surpresas muito más
[24]
.
Notas:
[1] Desde o princípio de 2006, no GEAB Nº 5, a equipe do LEAP/E2020
havia indicado que a crise sistémica global desenrolar-se-ia seguindo
quatro grandes fases. "Uma crise sistémica global desenvolve-se
conforme um processo complexo que se pode decompor em quatro fases podendo
sobrepor-se:
- Uma primeira fase dita "de desencadeamento" que vê
subitamente toda uma série de factores, até então
separados, convergirem e porem-se a interagir e que é perceptível
essencialmente para os observadores atentos e os actores principais.
- Uma segunda fase dita "de aceleração" que é
caracterizada pela tomada de consciência brutal pela grande maioria dos
actores e observadores de que a crise já está presente pois ela
começa a afectar um número rapidamente crescente de componentes
do sistema.
- Uma terceira fase dita "de impacto" que é constituída
pela transformação radical do próprio sistema
(implosão e/ou explosão) sob o efeito dos factores acumulados e
que afecta simultaneamente a integralidade do sistema.
- E finalmente uma quarta fase dita de "decantação" que
vê delinearem-se as características do novo sistema saída
da crise". Fonte:
GEAB Nº 5
, 15/05/2006.
- No princípio de 2009, no
GEAB Nº 32
, a equipe do LEAP/E2020
identificou uma quinta fase da crise, dita de deslocamento geopolítico
mundial, que começa no fim do ano 2009, a seguir ao fracasso do G20 em
lançar um processo crível de estabelecimento de um novo sistema
internacional, nomeadamente no domínio monetário. Esta nova fase
foi é claro integrada no calendário antecipativo apresentado no
ano passado no
GEAB Nº 38
.
[2] Estando a capacidade dos Estados para enfrentar as
perturbações sociais que se vão multiplicar nos
próximos trimestres e anos estreitamente ligada às suas
capacidades para conter os efeitos sociais mais traumatizantes da crise, nossa
equipa introduziu portanto um décimo indicador correlacionado com a
pressão fiscal destes últimos vinte nos enquanto um 11º
indicador foi acrescentado para avaliar a capacidade de resiliência a uma
guerra monetária mundial.
[3] Optámos por manter como perspectiva o ano de 2014 pois consideramos
que as mudanças de dirigentes políticos que se verificarão
em 2012 em numerosos países importantes (China, EUA, Rússia,
França, ...) e que constituem o principal factor positivo potencial
à escala dos próximos quatro anos, não terão
consequência sensível sobre estes riscos-país antes de
2014, o tempo em que eventualmente novas políticas começam a dar
resultados.
[4] Nossa equipe analisou os indicadores para 39 países mais a
Eurolândia.
[5] Estas análises dos riscos-país podem ser úteis
nomeadamente para todos aqueles que prevêem um investimento num dado
país, que pensam ali se instalar ou que desejam efectuar uma
aplicação nos activos ligados a este país.
[6] A França dá um exemplo gritante com a impopularidade
crescente de um executivo que não consegue impedir a
agitação social contra as suas reformas e que se arrisca
doravante a uma greve geral (France 24, 14/10/2010). Paralelamente, por toda a
Europa, constata-se um avanço muito claro das forças
políticas extremistas. Fonte:
Le Point,
20/09/2010
[7] Todos os indicadores passam ao vermelho. O transporte rodoviário
recomeça a declinar (Los Angeles Times, 13/10/2010). Os arrestos
imobiliários continuaram a crescer no mês passado enquanto todo o
sistema legal sobre o qual repousam a partir de agora está avariado
(pelas razões legais evocadas no GEAB um ano atrás) perturbando
ainda mais um mercado imobiliário sob transfusão do Fed e do
governo federal (CNBC, 14/10/2010;
USAToday,
14/10/2010;
USAToday,
11/10/2010). As cidades afundam em défices abissais (como o das
reformas dos seus empregados estimada em mais de 500 mil milhões de
dólares, CNBC/FT, 12/10/2010) e tendo de voltar-se para os estados a fim
de tentarem sair (CNBC/NYT, 05/10/2010) enquanto estes últimos
não conseguem mais travar os seus défices e devem pagar taxas de
juros superiores às dos países em desenvolvimento (assim, o
Illinois doravante tem de pagar mais que o México para tomar emprestado,
Bloomberg, 05/10/2010).
[8] Ver nomeadamente o
GEAB N°43
.
[9] A História não se repete. Se insistimos tanto (inclusive ao
preço de uma página inteira na edição mundial do
Financial Times) para que os dirigentes mundiais aproveitassem a oportunidade
do G20 da Primavera de 2009, era porque tínhamos consciência de
que uma tal configuração não se reproduziria mais.
Doravante os Estados Unidos estão demasiado fracos para continuar a
orientar o jogo mundial, nenhum outro actor está em
condições de tomar a direcção das coisas ... e
portanto o sistema financeiro mundial parece cada vez mais ao
"navio bêbado"
do poema de Rimbaud que descreve a viagem para praias inexploradas, uma
descrição perfeita do trajecto do mundo actual.
[10] Tal como nas negociações sobre a alteração
climática, um "Ocidente" já bem dividido (aqui entre
dólar, libra, yen e euro) tenta fazer com que os países
emergentes (em particular o yuan) paguem o custo da adaptação de
um sistema que eles inventaram e que não funciona. E não é
fechando o jogo, como mostra a vontade americana de impedir a nova
agência de classificação chinesa de operar nos Estados
Unidos, que este sentimento se dissipará juntos aos BRIC. Recorde-se o
espectáculo de Copenhaga. Ele será uma triste sombra em
relação ao que nos espera a partir da reunião do G20 de
Seul. Igualmente, a ascensão do curso do ouro é um indicador
muito fiável: mesmo os bancos centrais europeus cessam as suas vendas.
Fontes:
New York Times,
21/09/2010; Vigile, 29/09/2010; PrisonPlanet/FT, 27/09/2010; Bloomberg,
10/10/2010 ;
ChinaDaily,
27/09/2010
[11] Como resume admiravelmente o Telegraph de 11/10/2010: "a
América no desemprego ameaça arrastar-nos todos". Sinal dos
tempo, a Bloomberg de 08/09/2010 anuncia a abertura de uma plataforma de
câmbio Yuan-Rublo em Shangai para financiar os intercâmbios
sino-russos.
[12] Crescem os temores no Reino Unido quanto à situação
social e política do país no contexto da
"super-austeridade" prevista pelo governo por causa da crise
financeira e orçamental: perda de quase um milhão de empregos,
crise social, agitação, ... Fontes:
Independent,
02/10/2010;
Telegraph,
13/10/2010;
Guardian,
11/09/2010 ; MarketWatch, 21/09/2010.
[13] Era igualmente a principal razão de ser da "crise grega
tornada crise do euro" na Primavera de 2010, alimentada em particular
pelos artigos do Financial Times: desviar a atenção de Londres e
da libra esterlina. Ver GEAB do primeiro semestre de 2010.
[14] As recentes declarações de Steve Schwarzman, patrão
do gigante financeiro Blackstone, comparando a vontade de Barack Obama de
tributar mais pesadamente as sociedade financeiras à invasão da
Polónia por Hitler, ilustram a atmosfera explosiva que reina no seio das
elites americanas. Fonte:
NewYorkPost,
14/10/2010
[15] Devido à amplitude dos défices existentes e ao bloqueio
político washingtoniano.
[16] A este respeito, nossa equipe considera útil recordar que o
mistério da subida simultânea de classes de activos diferentes,
como as acções ou o ouro, por exemplo, não tem nada de
misterioso: os operadores fogem das bolsas (como mostrámos no GEAB
anterior) e transformam seus activos financeiros e monetários em ouro
(ou outras formas de activos menos perigosos) e o Fed (e seus parceiros)
injectam liquidez nas praças financeiras para evitar um colapso
generalizado. Único problema: quando a música parar, as bolsas
vão experimentar uma situação trágica. Fonte: CNBC,
08/10/2010
[17] A situação é tão má que a leitura do
New York Times de 13/10/2010 começa a parecer um copiar-colar do GEAB de
há um ano ou dois! O artigo de
Michael Powell e Motoko Rich
que descreve
a "retomada" como uma simples continuação da
recessão apresenta sob uma luz crua a aflição das classes
médias por todo o país, enquanto no mesmo dia
Paul Reyes
apresenta uma notável colecção de fotografias que tentam
mostrar as devastações da "Muito Grande Depressão dos
EUA" como a denominou o LEAP/E2020 desde o fim de 2006.
[18] Franck Biancheri propõe uma apresentação
pormenorizada com os dois principais cenários encaráveis para
2010-2020, no seu livre "Crise mondiale: en route pour le monde
d'après".
[19] Fonte: SeekingAlpha, 24/09/2010
[20] O anúncio muito recente de Singapura de que doravante as margens de
flutuação da sua divisa em relação ao US
dólar serão mais importantes é o último exemplo (a
cada dia há um novo) das posturas cada vez mais defensivas que adoptam
os diferentes Estados. Cada um procura aumentar as suas margens de manobra para
enfrentar o imprevisto. Incidentalmente, é interessante notar que
Singapura viu o seu PNB declinar 19% no terceiro trimestre, prova de que
também na Ásia o ambiente se torna sombrio. Fonte: YahooFinances,
14/10/2010; MarketWatch, 13/10/2010
[21] Para a China, uma das soluções consistirá certamente
em injectar na economia dos país suas imensas reservas em US
dólares como já preconiza a nova geração de
banqueiros chineses. Isto não ajudará o US dólar. Fonte:
Dallasnews, 19/09/2010
[22] É o National Bureau of Economic Research (NBER) que está
encarregado de "dizer a missa" a este respeito.
[23] Como descreve muito bem a MSNBC de 06/10/2010, é uma vez por
mês, à meia noite, nos supermercados que se revela a
América da muito grande depressão, quando dezenas de
milhões de beneficiários dos vouchers de
alimentação vão fazer suas compras. Segundo o estudo do
Center for Economic and Policy Research
publicado em 16/09/2010, doravante
é de facto um americano em cada três que não consegue
atender as suas necessidades (ou seja, uma centena de milhões de
pessoas).
[24] Fonte: CNNMoney, 12/10/2010
15/Outubro/2010
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Novembro/2006: Princípio da fase de impacto da crise sistémica global
O original encontra-se em
leap2020.eu/...
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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