Teorias elegantes que não funcionam
O problema com Paul Samuelson
Paul Samuelson, o economista mais conhecido da América, morreu
domingo, 14 de Dezembro. Ele foi agraciado com o Nobel de Economia em 1970
(fundado um ano
antes pelo Banco da Suécia "em honra a Alfred Nobel"). Esse
prêmio originou esta cáustica crítica, publicada por
Michael Hudson em
Commonweal,
em 18 de dezembro de 1970. O ensaio foi
intitulado "A economia merece um prêmio Nobel? (E, a
propósito, Samuelson merece um?)".
Já é bastante mau que a área da psicologia tenha sido
por tanto tempo desconsiderada como uma ciência social, encarando as
forças motoras da personalidade como derivadas de experiências
psíquicas internas e não da interação do homem com
seu ambiente social. A mesma coisa ocorre no campo da economia: desde sua
revolução "utilitarista" há cerca de um
século, esta disciplina também abandonou a análise do
mundo objetivo e suas relações econômico-produtivas e
políticas em favor de normas mais introvertidas, utilitárias e
orientadas para o bem-estar social. Especulações morais relativas
ao psiquismo matemático retiraram o antigo foco de ciência social
da economia política.
Em boa parte, a revolta da disciplina contra a economia política
clássica britânica foi uma reação ao marxismo, que
representou a culminação lógica da economia ricardiana
clássica e sua ênfase preponderante nas condições de
produção. Seguindo a contra-revolução, a
força motivadora do comportamento econômico passou a ser vista
como derivada dos desejos do homem, e não mais de suas capacidades
produtivas, da organização da produção, e das
relações sociais que daí derivam. No período do
pós-guerra, a revolução anti-clássica (curiosamente
denominada neoclássica por seus participantes) ganhou a batalha. Seu
principal livro-texto foi a
Economia
de Paul Samuelson.
Atualmente, todos os economistas reconhecidos são produto desta
revolução anti-clássica, que sou tentado a chamar de
revolução contra a própria análise econômica.
Os profissionais reconhecidos da economia negligenciam uniformemente as
pré-condições sociais e as conseqüências da
atividade econômica humana. Nisto reside sua falha, assim como as do
recentemente instituído Prêmio de Economia conferido pela Academia
Sueca: pelo menos para a próxima década permanecerá
forçosamente sendo um prêmio para a não-economia, ou na
melhor das hipóteses para a economia supérflua. Portanto, deveria
afinal de contas ter sido conferido?
Este é somente o segundo ano no qual se confere o Prêmio de
Economia, e a primeira vez que foi conferido a uma única pessoa
Paul Samuelson descrito nas palavras de um jubiloso editorial do
New York Times
como "o maior teórico econômico puro do mundo". E no
entanto o corpo de doutrina que Samuelson adota é uma das maiores
razões do decréscimo no número de estudantes de economia
matriculados nas escolas de Economia do país. Porque eles estão,
estou feliz em dizer, chocados com a irrelevância da disciplina como
é ensinada hoje, impacientes com sua incapacidade de descrever os
fenômenos que assolam o mundo em que vivem, e cada vez mais ressentidos
com as explicações que são dadas para os problemas mais
evidentes que inicialmente os atraíram para o assunto.
O problema da concessão do Nobel não é tanto com a pessoa
escolhida (apesar de que tenho mais a dizer adiante sobre as
implicações da escolha de Samuelson), mas principalmente com a
designação da economia como sendo um campo científico
digno de receber um Prêmio Nobel. Nas palavras do comitê do Nobel,
Mr. Samuelson recebeu o prêmio pelo "trabalho científico
através do qual desenvolveu a teoria econômica estática e
dinâmica e ativamente contribuiu para elevar o nível da
análise na ciência econômica..."
Qual é a natureza desta ciência? Pode ser
"científico" promulgar teorias que não descrevem a
realidade econômica da maneira como ela se desenvolve no seu contexto
histórico, e que levam a um desequilíbrio econômico quando
aplicadas? Economia é realmente uma ciência aplicada? Naturalmente
é colocada em prática, mas com notável falta de sucesso
nos anos recentes da parte de todas as principais escolas econômicas, dos
pós-keynesianos aos monetaristas.
No caso de Mr. Samuelson, por exemplo, a política comercial derivada de
suas doutrinas teóricas é o laissez-faire. Que esta doutrina
tenha sido adotada pela maior parte do mundo ocidental é óbvio.
Também é evidente que tenha beneficiado os países
desenvolvidos. Todavia, sua utilidade para países menos desenvolvidos
é duvidosa, porque subjaz a ela a permanente justificação
do status quo: deixe as coisas acontecerem e tudo chegará (ou
tenderá) ao "equilíbrio". Infelizmente, este conceito
de equilíbrio é provavelmente a idéia mais perversa que
infesta a economia hoje, e é exatamente este conceito que Mr. Samuelson
tem feito muito para popularizar. Isso porque é muito freqüente que
se negligencie o fato de que quando alguém cai de cara no chão
está tão em "equilíbrio" quanto se estivesse em
pé. Tanto a pobreza quanto a riqueza representam posições
de equilíbrio. Tudo que existe representa, ainda que transitoriamente,
algum equilíbrio isto é, algum balanço ou resultado
de forças.
Em lugar algum a esterilidade desta pré-concepção do
equilíbrio está mais aparente que no famoso teorema da
equalização dos preços dos fatores, que estabelece que a
tendência natural da economia internacional é a convergência
ao longo do tempo dos salários e lucros entre as nações.
Como generalidade histórica empírica isto é obviamente
inválido. Os níveis salariais internacionais e padrões de
vida são divergentes, não convergentes, de modo que países
credores ricos estão ficando mais ricos enquanto países devedores
pobres estão ficando mais pobres num ritmo acelerado, para
começar. As transferências de capital (investimento e
"ajuda" internacionais) têm, no mínimo, agravado o
problema, em boa medida devido a que tendem a reforçar os defeitos
estruturais que impedem o progresso nos países mais pobres: sistemas
obsoletos de propriedade agrária, instituições
educacionais e de treinamento profissional inadequadas, estruturas sociais
aristocráticas pré-capitalistas, e assim por diante.
Infelizmente, são exatamente esses fatores
político-econômicos que têm sido negligenciados pelas
teorias de Mr.Samuelson (como foram negligenciadas pela corrente dominante de
economistas acadêmicos desde que a economia política cedeu lugar
à "economia" um século atrás).
A este respeito, as teorias de Mr.Samuelson podem ser descritas como lindas
peças de relógio que, quando montadas, compõem um
relógio que não marca a hora acuradamente. As partes individuais
são perfeitas, mas sua interação, de algum modo,
não é. As partes desse relógio são os elementos
constitutivos de uma teoria neoclássica que se encaixam num todo
inaplicável. São um kit de ferramentas conceituais idealmente
desenhadas para corrigir um mundo que não existe.
Este é um problema de escopo. Os três volumes de ensaios
econômicos de Mr. Samuelson representam uma miríade de
aplicações de teorias internamente consistentes (ou o que os
economistas chamam de "elegantes"), mas para o quê servem? As
teorias são estáticas, o mundo é dinâmico.
Em última instância, o problema de resume a uma diferença
básica entre economia e ciências naturais. Nestas últimas,
a pré-concepção de uma simetria fundamental na natureza
levou a muitos avanços revolucionários, da
revolução copernicana na astronomia à teoria do
átomo e suas subpartículas, incluindo-se as leis da
termodinâmica, a tabela periódica dos elementos e a teoria do
campo unificado. A atividade econômica não é caracterizada
por uma simetria subjacente similar. É mais desequilibrada. As
variáveis independentes ou os choques exógenos em movimento
não originam contra-movimentos compensatórios, como seria
necessário para produzir um novo e significativo equilíbrio. Se o
fizessem, não haveria nenhum crescimento na economia mundial, nenhuma
diferença entre o padrão de vida e a capacidade produtiva per
capita americanos e os do Paraguai.
Todavia, Mr. Samuelson representa a corrente acadêmica dominante hoje ao
imaginar que as forças econômicas tendem a equalizar as
forças produtivas e rendimentos individuais ao redor do mundo a menos
que impedidas pelas "impurezas" desequilibrantes da política
governamental. Observações empíricas têm indicado
há tempos que a evolução histórica das
forças do "livre" mercado têm, cada vez mais, favorecido
as nações ricas (aquelas suficientemente afortunadas para se
terem beneficiado de uma vantagem econômica inicial), e
correspondentemente atrasado o desenvolvimento dos países
retardatários. É precisamente a existência de
"impurezas" políticas e institucionais como programas de ajuda
externa, políticas governamentais deliberadas de emprego, e
ações políticas relacionadas que têm tendido a se
contrapor ao curso "natural" da história econômica, ao
tentar manter alguma equitatividade internacional no desenvolvimento
econômico e ajudar a compensar a dispersão econômica causada
pela desequilibrante economia "natural".
Esta década verá uma revolução que derrotará
essas teorias insustentáveis. Tais revoluções no
pensamento econômico não são infrequentes. Na realidade,
virtualmente todos os postulados dominantes na economia e as "ferramentas
comerciais" têm sido desenvolvidos no contexto de debates
político-econômicos que acompanham pontos de virada na
história econômica. Assim, cada teoria desenvolvida tem tido sua
contra-teoria.
Em boa parte, esses debates têm-se referido ao comércio e
pagamentos internacionais. David Hume com a teoria quantitativa da moeda, por
exemplo, junto com Adam Smith e sua "mão invisível" do
auto-interesse, se opuseram às teorias do mercantilismo monetário
e finanças internacionais que foram usados para defender as
restrições comerciais da Inglaterra no século XVIII.
Durante os debates sobre a Corn Law (Lei do Grão) inglesa alguns anos
depois, Malthus opôs-se a Ricardo quanto à teoria do valor e da
renda e suas implicações para a teoria das vantagens comparativas
no comércio internacional. Mais tarde, os protecionistas americanos do
século XIX se opuseram aos ricardianos, defendendo que os coeficientes
de engenharia e a teoria da produtividade se tornariam o eixo do pensamento
econômico no lugar da teoria das trocas, valor e
distribuição. Ainda mais tarde, a Escola Austríaca e
Alfred Marshall surgiram como opositores à economia política
clássica (particularmente Marx), de ponto de vista diverso, fazendo do
consumo e da utilidade o centro de sua teorização.
Na década de 20, Keynes contrapôs-se a Bertil Ohlin e Jacques
Rueff (entre outros) quanto à existência de limites estruturais ao
poder dos mecanismos tradicionais do preço e do rendimento para manter
"equilíbrio", ou mesmo estabilidade econômica e social.
O propósito desse debate era a questão das
reparações alemãs. Hoje, um debate paralelo é
levado entre a Escola Estruturalista que floresce principalmente na
América Latina e se opõe aos programas de austeridade como um
plano viável para o desenvolvimento econômico de seus
países, e as escolas monetaristas e pós-keynesianas que defendem
os programas de austeridade de ajuste da balança de pagamentos do FMI.
Finalmente, em mais um debate, Milton Friedman e sua escola monetarista
estão a opor-se ao que resta dos keynesianos (incluindo Paul Samuelson)
acerca de se são os agregados monetários ou as taxas de juro e a
política fiscal os fatores decisivos na atividade econômica.
Em nenhum desses debates os membros de uma escola aceitam (ou aceitaram) as
teorias ou mesmo as suposições e postulados subjacentes da outra.
A esse respeito, a história do pensamento econômico não se
assemelha à da física, medicina ou outras ciências
naturais, nas quais uma descoberta é reconhecida rápida e
universalmente como sendo uma contribuição para o novo
conhecimento objetivo, e nas quais as repercussões políticas e o
interesse nacional associado estão quase que inteiramente ausentes.
Somente na economia existe a ironia de que duas teorias contraditórias
possam se qualificar igualmente à preeminência para a
premiação, e que este prêmio possa agradar a um grupo de
nações e desagradar outro em suas bases teóricas.
Assim, se o prêmio Nobel pudesse ser concedido postumamente, Ricardo,
Malthus, Marx e Marshall sem dúvida se qualificariam, assim como tanto
Paul Samuelson como Milton Friedman foram os contendores principais para o
prêmio de 1970. [Friedman ganhou o seu Nobel em 1976.]. Quem, por outro
lado, poderia imaginar os homenageados com o prêmio de física ou
química mantendo posições não compartilhadas
universalmente por seus colegas? (Dentro da profissão, naturalmente,
podem existir diferentes escolas de pensamento. Mas elas usualmente não
disputam a contribuição positiva reconhecida do ganhador do Nobel
na sua profissão). Alguém conseguiria rever a história
desses prêmios e escolher um grande número de recebedores cujas
contribuições se provaram becos sem saída ou
obstáculos ao progresso teórico, ao invés de (na sua
época) descobertas?
A Academia Real Sueca envolveu-se, portanto, em várias
incoerências ao escolher Mr.Samuelson para receber o prêmio de
Economia de 1970. Por exemplo, o prêmio do último ano foi
concedido a dois economistas matemáticos (Jan Tinbergen da Holanda e
Ragnar Frisch da Noruega) por sua tradução das teorias
econômicas de outros em linguagem matemática, e pelos seus testes
estatísticos da teoria econômica em vigor. O prêmio deste
ano, ao contrário, foi concedido a um homem cuja
contribuição teórica é essencialmente
não-testável pela própria natureza de suas
suposições "puras", que são estáticas
demais para mandar o mundo parar sua evolução dinâmica de
modo que possam ser "testadas". (Isso inspirou um dos meus colegas a
sugerir que o próximo Prêmio de Economia seja atribuído a
qualquer um capaz de testar empiricamente qualquer dos teoremas de
Mr.Samuelson.)
E exatamente porque "ciência" econômica se parece mais
com "ciência política" do que com ciência natural,
o Prêmio de Economia parece mais próximo do Prêmio da Paz do
que do Prêmio de Química. Deliberadamente ou não, ele
representa a aprovação ou reconhecimento da Academia Real Sueca
da influência política de algum economista no auxílio
à defesa de alguma (presumivelmente) política governamental
louvável. Poderia assim o prêmio ser igualmente ser concedido a um
presidente americano, banqueiro central ou algum outro
não-acadêmico como a um teórico "puro" (se existe
tal coisa)? Poderia ser igualmente concedido a David Rockfeller por ter tomado
a liderança na redução da taxa básica, ou ao
presidente Nixon por seu reconhecido papel de liderança da maior
economia do mundo, ou a Arthur Burns como presidente do Federal Reserve Board?
Se a questão é afinal de contas sobre a política
governamental, a resposta poderia ser afirmativa.
Ou talvez a popularidade se torne o principal critério para ganhar o
prêmio? A premiação deste ano foi pelo menos parcialmente
atribuída em reconhecimento ao tratado econômico de Mr.Samuelson,
que vendeu mais de dois milhões de cópias desde 1947 e desse modo
influenciou a mentalidade de uma geração inteira de vamos
dizer, já que isso certamente não é culpa totalmente de
Mr.Samuelson gente antiquada. A própria orientação
do livro mais afugentou estudantes de aprofundamentos no assunto do que os
atraiu para ele. E, ainda, se a popularidade e o êxito no mercado dos
modismos econômicos (entre os que escolheram permanecer na disciplina ao
invés de procurar pastos mais ricos intelectualmente em outros lugares)
devem ser considerados, então o comitê do prêmio teria feito
uma injustiça a Jacqueline Susann não concedendo a ela neste ano
o prêmio literário.
Para resumir, realismo e relevância são, mais que
"pureza" e elegância, as questões flamantes em economia
hoje, implicações políticas mais que geometria de
antiquários. A culpa portanto não está com Mr.Samuelson
mas com sua disciplina. Até que se chegue a um consenso sobre o que a
economia é, ou deveria ser, é tão estéril conferir
um prêmio por "boa economia" quanto premiar um engenheiro que
projeta uma máquina maravilhosa que ou não pudesse ser
construída ou cujo propósito fosse indeterminado. O prêmio
deve assim ser conferido àqueles ainda perdidos nos corredores de marfim
do passado, reforçando a economia do equilíbrio geral, enquanto
está deixando de ser valorizado por aqueles que lutam para recolocar a
disciplina em seu pedestal de economia política, há muito perdido.
14/Dezembro/2009
Textos de Michael Hudson em resistir.info:
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Como deveria o Médio Oriente investir o seu excedente comercial?
[*]
Quando escrevi esta crítica, ensinava teoria do comércio
internacional na Faculdade de Graduação da New School for Social
Research. Subsequentemente, critiquei a metodologia de Mr.Samuelson em
"The Use and Abuse of Mathematical Economics",
Journal of Economic Studies
27 (2000):292-315. O mais importante de tudo é o teorema da
equalização dos preços dos fatores de Mr. Samuelson.
Finalmente, republiquei meu Trade, Development and Foreign Debt: A History of
Theories of Polarization v. Convergence in the World Economy.
O original encontra-se em
http://www.counterpunch.org/hudson12142009.html
. Tradução de RMP.
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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