Negacionismo e liberdade de investigação
A condenação do judeicídio não se pode dissociar da
condenação das infâmias coloniais do Terceiro Reich.
Verdadeira e falsa crítica do negacionismo.
1.
Negacionismo antijudaico e negacionismo filocolonialista
2.
Como os historiadores da corte omitem a guerra colonial de extermínio contra a União Soviética
3.
O negacionismo como mito genealógico dos Estados Unidos
4.
O Apelo dos historiadores pela liberdade de expressão
Bibliografia
"Hitler nunca ordenou ou permitiu que se matasse uma pessoa por motivo da
raça ou da religião": pode-se ler esta defesa da honra do
Führer e do Terceiro Reich na mais recente intervenção de
Robert Faurisson. Depois de ter criminalizado o processo iniciado com a
revolução de Outubro e de ter procedido à
reabilitação mais ou menos explícita de Mussolini, de
Franco, dos "rapazes de Saló", o revisionismo histórico
em raivoso ataque desde há decénios chega às suas
lógicas conclusões.
1. Negacionismo antijudaico e negacionismo filocolonialista
Para compreender o absurdo da tomada de posição de Faurisson,
basta pô-la em confronto com a descrição que da guerra
conduzida pela Alemanha nazi na Europa oriental faz outro expoente de destaque
do revisionismo histórico, que é David Irving. Apesar das suas
reticências e piruetas, não consegue esconder o essencial: faz
alusão aos "bárbaros massacres de judeus
soviéticos" e reconhece que, embora "coberta de eufemismo
subtis", "toda a actividade homicida dos nazis" era porém
destinada a matar "sem distinções de classe social, de sexo
ou de idade"; as próprias brigadas especiais só conseguiam
levar a cabo a sua tarefa "sob os efeitos do álcool". Estas
concessões porém são gravemente atenuadas pela tese de que
Hitler não devia estar ao corrente do que se passava! Contudo, é
o próprio Irving quem observa que o Führer considerava
"excelente" e merecedora da mais ampla difusão a
proclamação com que o general W. von Reichenau esclarecia aos
seus soldados um ponto essencial: devia-se exigir "um duro mas justo
tributo aos sub-humanos judeus". A desumanização das
vítimas, degradadas a
Untermenschen,
abre as portas à "solução final". Se
ridículos são os contorsionismos de Irving, é um
verdadeiro insulto à verdade histórica e à memória
das vítimas o que se pode ler nas palavras de Faurisson.
Como obstar ao desvio revisionista, mais ou menos radical, que se manifesta em
sectores significativos da cultura ocidental? Façamos só mais uma
pergunta: são apenas os judeus a ser insultados pela
reabilitação mais ou menos explícita do fascismo e
até do Terceiro Reich? Reflicta-se na declaração de
Faurisson que citei no início: "Hitler nunca ordenou ou permitiu
que se matasse uma pessoa por motivo da raça ou da
religião". Já vimos a sorte reservada aos judeus no decorrer
da guerra contra a União Soviética. Mas agora leiamos as
disposições dadas pelo Führer nas vésperas da
agressão contra a Polónia: impõe-se a
"eliminação das forças vitais" do povo polaco;
deve-se "proceder de modo brutal" sem se deixar tolher pela
"compaixão"; "o direito está do lado do mais
forte". Análogas ou talvez ainda mais drásticas são
as directivas que presidem à operação Barbarroxa: uma vez
capturados, é preciso eliminar imediatamente os comissários
políticos, os quadros do Exército Vermelho, do Estado
soviético e do Partido Comunista; no Oriente impõe-se uma
"dureza" extrema e os oficiais e soldados alemães são
chamados a "superar as suas reservas" e os seus escrúpulos
morais. No âmbito do seu projecto de edificação de um
grande império continental na Europa oriental, Hitler por um lado
assimila os habitantes desta área aos peles-vermelhas: eles devem ser
expropriados e dizimados de modo a consentir a expansão colonial da
raça branca e ariana; por outro lado a população restante
está destinada a prestar trabalho servil ao serviço da
raça dos senhores. Mas para que povos de civilização
antiga possam ser reduzidos à condição de peles-vermelhas
(a expropriar e dizimar) e de negros (a escravizar), "todos os
representantes da intelectualidade polaca" e russa sublinha o
Führer "têm de ser aniquilados"; "isto pode
parecer duro mas não deixa de ser uma lei da vida". Assim se
explica a sorte reservada na Polónia ao clero católico, na URSS
aos quadros comunistas, e em ambos os casos aos judeus, bem presentes nas
camadas intelectuais e suspeitos de inspirar e alimentar o bolchevismo. Como se
vê, o negacionismo de Faurisson é um insulto à
memória dos judeus, sim, mas também dos polacos, dos russos, etc:
estamos na presença de "raças" às quais a
hitleriana "raça dos senhores" é chamada a impor, com
modalidades diferentes, um destino trágico.
Não faltam porém as críticas vindas de certos ambientes a
estas considerações. Argumentar deste modo, dizem eles,
significaria proceder a uma intolerável multiplicação do
número dos negacionismos. É a objecção
clássica dos dogmáticos, que se recusam a reflectir sobre as
categorias que eles utilizam: na formulação de regras gerais do
discurso, vêem uma ameaça à sua pretensão de se
comportarem como juízes soberanos e inapeláveis. Resta o facto de
a denúncia em sentido único do negacionismo de Faurisson se
mostrar ela mesma afectada de negacionismo. E é precisamente este
último negacionismo que hoje em dia é mais difundido e mais
perigoso.
2. Como os historiadores da corte omitem a guerra colonial de extermínio
contra a União Soviética
Veja-se um historiador de sucesso na corte imperial de Washington, que escreve
no
Wall Street Journal
e que dá pelo nome de Robert Conquest. Este, falando de Hitler, afirma
peremptoriamente: "Embora odiasse o comunismo judaico, ele
não odiava os comunistas". Toda a gente sabe que, desde o seu
advento, o Terceiro Reich desencadeou uma sanguinária repressão
contra os comunistas. E esta verdade não é desmentida de modo
nenhum pelo pacto de não-agressão em vigor entre a Alemanha e a
União Soviética de 1939 a 1941. Como recordei no meu
último livro
(Il linguaggio dell'Impero),
quatro anos antes do pacto de
não-agressão os sionistas já haviam estipulado em 1935 um
acordo com vista à deslocação para a Palestina de um
número consistente de judeus alemães com uma parte
considerável dos seus bens; mas isto em nada diminui a ferocidade
anti-semita do regime hitleriano. Por outro lado, para os nazis,
judaísmo e bolchevismo tendem a ser a mesma coisa: não é
por acaso que a revolução de Outubro é rotulada como o
resultado da conspiração judaico-bolchevique. Mas o historiador
da corte omite este capítulo de história, tal como ignora o facto
de o furor anticomunista do nazismo estar intimamente ligado ao seu programa
colonialista: os comunistas que estimulam a revolução das
"raças inferiores" são identificados como o
obstáculo principal ao projecto de construção na Europa de
um grande império continental. Assim se compreendem as modalidades com
que o Terceiro Reich conduz a agressão contra a União
Soviética. Vamos reconstruí-la seguindo a pista do recente e
corajoso livro de Geoffrey Roberts: "Nos fins de 1941 os alemães
tinham capturado 3 milhões de prisioneiros soviéticos. Em
Fevereiro de 1942 morreram 2 milhões destes prisioneiros, na sua maioria
devido à inanição, às doenças e aos maus
tratos. Além disso, os alemães procederam directamente à
execução dos prisioneiros suspeitos de serem comunistas".
Isto é, logo nos poucos meses iniciais da operação
Barbarroxa, os nazis matam ou provocam a morte de mais de dois milhões
de soviéticos, atingindo em primeiro lugar os comunistas. E mais:
enquanto é obrigado a esconder-se para escapar à
"solução final", um eminente intelectual alemão
de origem judaica (Victor Klemperer) escreve uma nota de diário em que
se deve reflectir. Estamos em Agosto de 1942 e a Zeiss-Ikon recorre ao trabalho
forçado de operárias polacas, francesas, dinamarquesas, judias e
russas; a situação destas últimas é particularmente
dura: "Passam tanta fome que as camaradas judias intervêm em seu
auxílio. É proibido; mas deixa-se cair uma fatia. Passado algum
tempo a russa baixa-se e depois desaparece com o pão para a
retrete". Portanto, segundo este testemunho, a condição das
escravas russas (ou soviéticas) às vezes era até pior do
que a das escravas judias. Mas Conquest passa de maneira desenvolta por cima da
questão colonial. Assim, ele impede a compreensão do
próprio judeicídio: comunistas e judeus, identificados com
frequência, são atingidos por uma violência particular,
porque estão rotulados como os principais responsáveis da revolta
dos povos coloniais. Em Hitler e no seu principal ideólogo (Alfred
Rosenberg) não se poupam os avisos contra a ameaça que o
Untermensch,
o sub-homem bolchevique, ou melhor: judaico-bolchevique representa para o
predomínio da raça branca, aliás do Ocidente, aliás
da raça ariana, numa palavra: do único mundo que representa a
causa da civilização.
O historiador caro ao
Wall Street Journal
está empenhado em romper esta solidariedade (tão bem ilustrada
por Klemperer) que as vítimas, em condições
trágicas, foram capazes de estabelecer perante os seus
carnífices. Estamos em presença de um negacionismo
particularmente repugnante.
3. O negacionismo como mito genealógico dos Estados Unidos
Quem sofre o insulto do negacionismo são as vítimas do
colonialismo, e não só do hitleriano. Há uns anos, outro
historiador aclamado na corte imperial de Washington, John Keegan, publicou um
livro cujo conteúdo foi assim sintetizado no título do maior
jornal italiano: "Índios maus e egoístas. Viva Custer".
Com efeito, deparamos aqui com uma homenagem, pelo menos indirecta, a Custer, o
general que na sua correspondência privada, fazendo-se eco dos humores
amplamente difundidos na comunidade branca da época, se pronuncia por
uma "guerra de extermínio". Ao rotular como "rico
egoísta" o índio que pretendia monopolizar para si uma terra
escassamente povoada e se opõe à expansão branca, Keegan
não repara que retomou a teoria do "espaço vital", a
teoria com base na qual Hitler legitimou a sua guerra de extermínio
contra os "indígenas" da Europa oriental.
Percebe-se muito bem a indulgência da ideologia dominante em
relação ao negacionismo que recalca os horrores da
tradição colonial, desde os conquistadores da
"descoberta" da América até ao Terceiro Reich. Em
primeiro lugar chamar a atenção para este longo processo
histórico significa de qualquer modo prestar homenagem à
tradição revolucionária, dos jacobinos (que aboliram a
escravatura nas colónias francesas) aos bolcheviques (que apelam aos
povos das colónias para que despedacem as suas cadeias) e ao
Exército Vermelho que em Estalinegrado destrói o sonho hitleriano
de renovar na própria Europa as pompas sangrentas da
tradição colonial.
Em segundo lugar é de notar que o negacionismo, umas vezes
explícito outras implícito, da tragédia sofrida pelos
ameríndios e pelos afro-americanos é um elemento constitutivo
essencial do mito genealógico dos Estados Unidos, que só se podem
autocelebrar como "a mais antiga democracia do mundo" na
condição de se considerar implicitamente irrelevante a sorte
reservada à massa dos que durante séculos foram excluídos,
oprimidos ou aniquilados pelo povo dos senhores. Para além das
personalidades comprometidas na primeira fila na luta política e
portanto, compreensivelmente, pouco interessadas em pôr em causa o mito
genealógico (e a ideologia da guerra) do país-guia do Ocidente e
do Ocidente enquanto tal, o negacionismo caracteriza também a alta
cultura dos Estados Unidos e da Europa. Reflicta-se na aura de santidade que
nas duas margens do Atlântico rodeia a figura de Tocqueville. Este visita
os Estados Unidos quando o presidente é Jackson, proprietário de
escravos (à semelhança de quase todos os presidentes dos
primeiros decénios de vida do novo país), protagonista da
deportação dos Cherokee (morrem 25% logo no decorrer da viagem de
deslocação) e campeão da luta total contra esses
"cães selvagens" que são os índios: ele adora
encarniçar-se até sobre os seus cadáveres, para obter
lembranças que distribui entre amigos e conhecidos. Teria razão
Tocqueville ao apontar como exemplo de "democracia" os Estados Unidos
de Jackson, e em geral o país que foi dos últimos a abolir a
escravatura no continente americano e que aliás reintroduz essa
instituição no Texas arrebatado ao México através
da guerra? É sintomático que esta questão elementar
continue a ser iludida.
Em terceiro lugar, é bem difícil para o Ocidente e sobretudo para
o seu país-guia regular as contas até ao fim com a
tradição colonial, num momento em que Washington se arroga o
direito de exportar com a força das armas a civilização a
todos os recantos do mundo.
E enfim: livre das infâmias de que Hitler se mancha em prejuízo
dos "índios" e dos "negros" da Europa oriental, o
judeicídio é chamado a justificar não só a
fundação de Israel, mas também a sua política de
expansão colonial. O horror inesquecível sofrido pelos judeus no
Terceiro Reich é utilizado para recalcar a opressão e a
tragédia que, certamente em condições e com modalidades
completamente diferentes, desde há decénios sofrem os palestinos.
No século XIX, com Bernard Lazare, a grande cultura judaica de esquerda
tentou promover a emancipação dos judeus, já não
arrancando qualquer concessão colonial às grandes potências
da época, mas inserindo num projecto revolucionário conjunto de
orientação anti-colonialista e anti-imperialista a luta dos
judeus e a dos outros povos oprimidos, a luta contra o anti-semitismo e contra
o racismo colonial. Daí em Lazare a comparação entre os
sofrimentos passados pelos judeus e os infligidos aos negros nas
colónias africanas da Alemanha ou de outros países, aos
árabes atacados pela expansão colonial da Itália ou aos
irlandeses há séculos oprimidos pela Inglaterra. No século
XX vimos Klemperer sublinhar a solidariedade entre escravas judias e escravas
russas e soviéticas do Terceiro Reich. É esta grande
tradição que agora se tenta isolar e fazer calar.
4. O Apelo dos historiadores pela liberdade de expressão
Neste contexto é conveniente reflectir na legislação
já em vigor em países como a França, a Alemanha, a
Áustria e que agora tende a alargar-se também à
Itália e à União Europeia no seu conjunto. Contra esta
eventualidade pronunciou-se um Apelo promovido por historiadores eminentes como
Angelo d'Orsi, Enzo Traverso, etc, que obteve uma adesão em massa na
comunidade dos historiadores e que também subscrevi: deve-se respeitar a
liberdade de opinião e de expressão; a verdade histórica
não é uma doutrina ou religião de Estado, a impor com o
recurso à polícia e aos juízes. Não é de
espantar que a estes argumentos se revelem surdos os ideólogos oficiais
do Ocidente "democrático"; mais surpreendente é a falta
de sensibilidade de que dão prova os ambientes de uma certa esquerda, os
quais geralmente adoram gabar-se de ter rompido com o subestimar da
"liberdade formal" que invalidava o "socialismo real". A
legislação liberticida deve deixar-nos indiferentes porque atinge
Irving, Faurisson e outras personagens do mesmo tipo? Pelo menos à
esquerda a que acabei de aludir desejo lembrar a condenação
formulada em 1925 por Gramsci da lei mussoliniana contra as lojas
maçónicas: na realidade tinha em vista abrir caminho para a
repressão do movimento operário. Nos nossos dias é
preocupante a anticomunista caça às bruxas que caracteriza o
clima político da Europa oriental
Mas à justa defesa da liberdade de opinião e de expressão,
que está no centro do Apelo dos historiadores e que só pode
garantir uma luta credível e eficaz contra o revisionismo
histórico e o negacionismo, desejaria acrescentar mais um argumento. A
chamada legislação anti-negacionista, já em vigor ou a
promulgar, sanciona uma dupla e intolerável discriminação:
Irving, que, embora de maneira parcial e retorcida reconheceu as infâmias
antijudaicas do Terceiro Reich, passou um ano na prisão; os
historiadores que escarnecem das vítimas soviéticas da
barbárie nazi ou que desfiguram a guerra de extermínio contra os
índios (assumida como modelo por Hitler), são os heróis da
cena mass-mediática ocidental. A segunda e mais grave
discriminação é a que se faz entre as vítimas:
está garantida a memória de umas, mas não de outras.
Assistimos aliás a um fenómeno em que vale a pena reflectir:
enquanto se quer alargar a toda a União Europeia a
legislação anti-negacionista, eis que na Estónia é
removido o monumento que presta homenagem à memória dos soldados
soviéticos. Ao que parece, não faltam sequer as tentativas de
reabilitação ou de compreensão do Terceiro Reich.
Há um episódio revelador do clima que se está a afirmar
desde há uns anos. Em Abril de 2000 o então embaixador da
Letónia na Noruega escreveu uma carta ao
International Herald Tribune
em que explicava assim o pedido de admissão à UE e à
Nato: o país tinha intenções de reafirmar as
"raízes europeias" e ocidentais e os "laços
culturais nórdicos". É de estarrecer: assim ressurge um
motivo caro em particular a Rosenberg e em geral ao Terceiro Reich, que
conduziu a Leste a sua guerra colonial de escravização e de
extermínio precisamente celebrando a superior civilização
europeia e nórdica, em contraposição à
barbárie asiática. E por outro lado, o Conquest que já
conhecemos põe no centro do seu discurso a celebração da
superioridade dos "anglo-celtas" em relação a todos os
outros povos do mundo. É um motivo racial que, com uma ou outra
variante, suscitaria o entusiasmo de Hitler. Uma conclusão se
impõe: para ser eficaz, a luta contra o negacionismo tem de se travar
até ao fim e sem reproduzir, mesmo involuntariamente que seja, novas
discriminações. Trata-se porém de uma luta que não
se pode conduzir seguindo na peugada dos responsáveis do desvio
revisionista que desde há decénios ataca com raiva no Ocidente!
Bibliografia
Robert Faurisson, Vittorie revisioniste, Effepi, Genova, 2007, p. 12; Robert
Conquest, Stalin Breaker of Nations (1991), Penguin Books, New York, 1992, p.
174; Geoffrey Roberts Stalin's Wars. From World War to Cold War, 1939-1953,
Yale Universitry Press, New Haven and London, 2006, p. 85; Victor Klemperer,
Ich will Zeugnis ablegen bis zum letzten, Aufbau, Berlin, 1996 (5ª
edição), vol. II, p. 194; Adolf Hitler, Reden und Proklamationen
1932-1945, org. de Max Domarus, Süddeutscher Verlag, München, 1965
(ver sobretudo os discursos de 22 de Agosto de 1939, 28 de Setembro de 1940 e
30 de Março e 8 de Novembro de 1941; Valdis Krastins, Latvia's Past and
Present, in
International Herald Tribune
del 7/4/2000, p. 7. Quanto a textos não indicados aqui, remeto para o
meu livro recém-publicado: "Il linguaggio dell'Impero. Lessico
dell'ideologia americana", Laterza, Roma-Bari.
04/Maio/2007
[*]
Diretor do Instituto de Ciência Filosófica e Pedagógica da
Universidade de Urbino, Itália.
d.losurdo@uniurb.it
Do mesmo autor:
As raízes norte-americanas do nazismo
.
Obras do autor que podem ser encomendadas:
Le révisionnisme en histoire : Problèmes et mythes
Gramsci : Du libéralisme au 'communisme critique'
Hegel et la catastrophe allemande
Fuir l'histoire? : Essai sur l'autophobie des communistes
Heidegger et l'idéologie de la guerre
Démocratie ou bonapartisme : Triomphe et décadence du suffrage universel
(Encomendas através dos links acima permitem que resistir.info receba uma
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O original encontra-se em
http://domenicolosurdopolemicalibertaricerca.blogspot.com/
.
Tradução de José Barreiros.
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
.
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