Catherine Ashton:
Vítima do sistema de ensino superior de Bolonha
por Dmitriy Sedov
As raízes do processo de Bolonha remontam a tempos antigos e reflectem a
necessidade de os impérios europeus educarem cretinos para preencher
cargos nas estruturas governamentais. Desde então, o sistema de ensino
Bolonha tem vindo a ser modernizado. Por exemplo, antes do início da
guerra da informação, os formandos não escondiam as suas
capacidades intelectuais. Actualmente, aprendem a fingir-se surdos, mudos,
sujeitos a demência temporária e a pensamento incoerente; tudo
isso faz com que eles adquiram as características de lutadores
experientes e capazes a fim de defender os valores democráticos e as
liberdades. Presentemente afinaram na perfeição tais
competências especiais.
Por exemplo, Catherine Ashton, a chefe da diplomacia em Bruxelas, passou a
estar sob as luzes da ribalta mais frequentemente do que nunca, dando um
exemplo brilhante de como se finge a perda de consciência. Vale a pena
falar um pouco mais desta senhora extraordinária. Catherine saiu da
obscuridade em que nasceu numa vulgar família da classe
operária quando foi feita Par do Reino vitalícia (baronesa
Ashton de Upholland) pelo governo trabalhista por méritos distintos ao
serviço de Sua Majestade. Este facto é uma prova sólida de
que o sistema de ensino Bolonha está profundamente enraizado na
sociedade britânica. Pouco se sabe quanto ao seu pai. Consta, por portas
travessas, que ele gostava de tocar tambor e produzia sons retumbantes numa
pequena cidade de Upholland, Lancashire. Segundo os boatos, por vezes
entusiasmava-se tanto que batia em tudo o que aparecia à mão,
incluindo as cabeças dos filhos, o que completou a
educação recebida por Catherine no sistema Bolonha. Agora
não é só a sua maneira de falar, mas também a
expressão da cara dela que reflectem os duros anos do desenvolvimento da
sua personalidade.
Presentemente, exerce as suas funções de vento em popa como nunca
aconteceu no Conselho Privado
(Privy Council)
para onde entrou em 2006. Tem sempre uma falha de memória quando ouve
falar dos
vendedores de órgãos humanos do Kosovo
. Desviar-se do
assunto é uma das suas proezas diplomáticas mais relevantes. Os
estripadores do Kosovo pertencem à alta sociedade do "Kosovo
independente" onde o primeiro-ministro Hacim Taci é conhecido por
ser uma verdadeira estrela na qualidade de proprietário de um
açougue de carne humana, por isso é exactamente aí que
são necessárias as qualidades pessoais especiais de Catherine
Ashton. Qualquer pessoa que ouvisse falar do "cesto
humanitário" da
Acta de Helsínquia
teria falado abertamente
contra a autorização da entrada de vendedores de carne humana
na família das nações europeias. É aqui que a
perda de consciência da Baronesa é testada para ver se funciona
bem. Em consequência da acima referida patologia, Catherine Ashton
está pronta a violentar os sérvios, mais de uma vez sujeitou-os a
violência de forma pervertida e assinou documentos que contêm
textos em profunda contradição com o bom senso.
Actualmente, Catherine Ashton está a promover a imagem de grupos
nacionalistas ucranianos tentando que eles façam parte da "liga da
democracia", usando artifícios liberais, uma coisa que exige uma
mistura de permanentes falhas de memória e diarreia verbal. Mas
há uma coisa que complica tudo. Os vampiros do Kosovo praticaram os seus
crimes medonhos sem qualquer TV por perto de modo que essas façanhas
terríveis ficaram longe das luzes da ribalta. Em contrapartida, os
bandidos ucranianos têm de realizar as suas missões frente a
câmaras de vídeo e outros meios que acompanham as suas
actividades. Todo o mundo viu a cena de atiradores a disparar para os dois
lados durante a ocupação de Maidan entre manifestantes e
polícia. É assim que se defende a democracia em países
antidemocráticos. Normalmente, o uso de "atiradores não
identificados" produz bons resultados que contribuem para atingir o
objectivo comum o derrube do regime odiado. O primeiro-ministro
estoniano, Urmas Paet foi de uma ingenuidade infantil ao falar disso ao
telefone com Catherine Ashton. Agora a chefe da diplomacia de Bruxelas tem que
voltar a imitar uma falha de memória fazendo ouvidos moucos à
mensagem enquanto o mundo inteiro está a observar
E quanto ao
"cesto humanitário"? Esfumou-se no ar. Há dias, o
Conselho Europeu reuniu-se para abordar a questão da Ucrânia.
Quando o ministro dos Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, pediu para
comentar a cena de vídeo, o sistema Bolonha deu jeito, a falha deixou de
ser individual e desta vez atingiu um grande grupo de pessoas.
À medida que a política ucraniana do Ocidente for
avançando, vamos assistir sem dúvida a muitas ocasiões de
deficiência cerebral em simultâneo com incontinência verbal.
08/Março/2014
Ver também:
Dossier sobre a Ucrânia
Russia to add 2 Maidan leaders to intl wanted list over Chechen militant links
Right Sector gunmen attack anti-Maidan activists in Kharkov
Donetsk clashes prove situation in Ukraine out of control
British aid to train Ukrainian riot troops
O original encontra-se em
www.strategic-culture.org/...
. Tradução de Margarida Ferreira.
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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