A era das guerras imperiais
Das guerras regionais, às "mudança de regime" e
à guerra global
por James Petras
O ano de 2015 está a ser vivido em meio a grandes perigos.
As guerras estão a propagar-se por todo o globo.
As guerras estão a escalar quando novos países são
bombardeados e os velhos são devastados com intensidade cada vez maior.
Países onde se haviam verificado mudanças relativamente
pacíficas através de eleições recentes estão
agora à beira de guerras civis.
Trata-se de guerras sem vitoriosos, mas plenas de perdedores; guerras que
não acabam; guerras onde ocupações imperiais são
confrontadas com resistência prolongada.
Há infindáveis torrentes de refugiados de guerra a atravessarem
fronteiras. Pessoas desesperadas são detidas, degradadas e
criminalizadas por serem os sobreviventes e as vítimas de
invasões imperiais.
Agora grandes potências nucleares confrontam-se directamente na Europa e
na Ásia: NATO versus Rússia, EUA-Japão versus China.
Será que estes fluxos de sangue e de guerras convergirão numa
irradiação selvagem esvaziada do seu precioso sangue vital?
A viver perigosamente: A ascensão da maré de conflitos violentos
Não há dúvida de que guerras e ameaças militares
substituíram a diplomacia, negociações e
eleições democráticas como os meios principais de
resolução de conflitos políticos. Ao longo deste ano
(2015) as guerras propagaram-se ultrapassando fronteiras e escalaram em
intensidade.
Os aliados da NATO, EUA, Turquia e UE atacaram abertamente a Síria com
incursões aéreas e tropas terrestres. Há planos para
ocupar o sector Norte daquele país devastado, criando o que o regime
Erdogan chama uma "zona amortecedora"
("buffer zone")
com limpeza do seu povo e das suas aldeias.
Sob o pretexto de "combater o ISIS", o governo turco está a
bombardear os curdos (civis e combatentes da resistência) e seus aliados
sírios. Na fronteira Sul da Síria, Forças Especiais dos
EUA aceleraram e expandiram operações a partir das suas bases na
Jordânia no interesse dos terroristas mercenários
financiados pelos Estados monárquicos do Golfo.
Mais de 4 milhões de sírios tiveram de fugir dos seus lares e
tornaram-se refugiados, mais de 200 mil foram mortos desde que a guerra
patrocinada pelos EUA-UE-Turquia-Arábia Saudita contra o governo laico
sírio foi lançada há quatro anos atrás.
Dúzias de terroristas, mercenários e grupos sectários
dilaceraram a Síria em feudos rivais, pilharam seus recursos
económicos e culturais e reduziram a economia em mais de 90 por cento.
A intervenção militar EUA-UE-Turquia estende a guerra ao Iraque,
ao Líbano e... à Turquia atacando governos laicos, grupos
étnicos minoritários e a sociedade civil laica.
As monarquias feudais da Arábia Saudita e da União dos Emirados
Árabes invadiram o Iémen com tanques, lançaram ataques
aéreos contra um país sem quais defesas anti-aéreas.
Grandes cidades são devastadas. Tropas terrestres sauditas e
veículos blindados estão a matar e ferir milhares de pessoas
principalmente civis. O brutal bloqueio aéreo e marítimo
saudita aos portos do Iémen levou a uma crise humanitária, pois
dezenas de milhões de iemenitas enfrentam a fome imposta deliberadamente
por uma grotesca e obscena monarquia rica.
Os combatentes da resistência iemenita, expulsos das principais cidades,
estão a preparar-se para uma guerra de guerrilha contra os monstros
sauditas e seus fantoches. Sua resistência já se estende por cima
das fronteiras da ditadura absolutista saudita.
As brutais tropas israelenses de ocupação, em
colaboração com "povoadores" armados colonialistas,
aceleraram sua violenta captura de terras palestinas. Eles avançaram a
limpeza étnica de habitantes palestinos, beduínos, drusos e
cristãos substituindo suas comunidades por colonatos racistas
"só de judeus".
Assaltos diários contra os enormes "campos de
concentração" de Gaza acompanham um bloqueio armado da
terra, do ar e da água, impedindo a reconstrução das
dezenas de milhares de lares, escolas, hospital, fábrica e
infraestrutura destruídos no ano passado pela guerra relâmpago
israelense.
A contínua anexação e a limpeza étnica israelenses
de território palestino eliminam qualquer processo diplomático;
guerras coloniais têm sido e continuam a ser a política
preferencial de Israel ao tratar com seus vizinhos árabes e
populações cativas.
Guerras na África, resultantes de anteriores intervenções
dos EUA-UE, continuam a devastar o continente. A Somália, o Sudão
e a Líbia são dilacerados por conflitos sangrentos entre regime
apoiados pelos EUA-UE e movimentos armados islâmicos e de
resistência nacionalista.
Por toda a África do Norte e subsaariana, regimes apoiados pelos EUA-UE
provocaram levantamentos armados na Líbia, Nigéria (Boko Harem),
Egipto (ISIS, Fraternidade Muçulmana et al:), Chat, Níger,
Sudão do Sul, Somália e outros lugares.
Ditadores de clientes imperiais egípcios e etíopes dominam com
mãos de ferro financiados e armados pelos patrocinadores da UE e
dos EUA.
Furiosas guerras imperiais por todo o Médio Oriente e Sul da
Ásia. Centenas de experientes oficiais militares iraquianos baathistas,
que foram expulsos ou encarcerados e torturados pelo exército de
ocupação estado-unidense, fizeram agora causa comum com
combatentes islâmicos para constituir o ISIS e efectivamente ocupar um
terço do Iraque e uma porção estratégica da
Síria.
Há explosões diárias de bombas em Bagdad, minando este
cliente dos EUA. Avanços estratégicos do ISIS estão a
forçar os EUA a retomar e escalar seu
papel de combate
directo.
O recuso dos EUA-Bagdad e a derrota dos militares iraquianos treinados pelos
EUA face à ofensiva baathista-islamista é a abertura de uma
guerra a longo prazo e em grande escala no Iraque e na Síria. A guerra
aérea turca contra os curdos no Iraque escalará a guerra no Norte
do Iraque e a estenderá ao Sudeste da Turquia.
Mais perto de "casa", o golpe apoiado pela UE-EUA em Kiev
("mudança de regime" e a tentativa de impor o domínio
oligárquico e ditatorial favorável ao Ocidente na Ucrânia
detonaram uma prolongada guerra civil-nacional que devasta o país e
contrapõe proxies da NATO contra aliados apoiados pela Rússia no
Donbas.
Os EUA, Inglaterra, Polónia e outras potências da NATO
estão profundamente comprometidos a empurrarem a guerra até as
fronteiras da Rússia.
Há uma nova Guerra-fria, com a imposição de
sanções económicas de grande amplitude dos EUA-UE contra a
Rússia e a organização de grandes exercícios
militares da NATO às portas da Rússia. Não é de
surpreender que estas provocações deparem-se com uma grande
contra-resposta a acumulação de forças militares
russas. A captura do poder na Ucrânia pela NATO, a qual primeiro levou a
uma guerra local étnica, agora escala para uma
confrontação global e pode avançar rumo a uma
confrontação nuclear no momento em que a Rússia absorve
centenas de milhares de refugiados da carnificina na Ucrânia.
O regime fantoche dos EUA no Afeganistão tem confrontado um grande
avanço do Talibã em todas as regiões, incluindo a capital,
Cabul.
A guerra afegã está a intensificar-se e o regime de Cabul apoiado
pelos EUA está em retirada. As tropas estado-unidenses mal podem
avançar para além dos seus bunkers.
No momento dos avanços militares dos Talibãs, seus líderes
pedem a rendição total dos fantoches de Cabul e a retirada das
tropas dos EUA. A resposta dos EUA será uma prolongada escalada da
guerra.
O Paquistão, eriçado com armas estado-unidenses, enfrenta um
grande conflito junto às suas fronteiras com a Índia e uma guerra
permanente nos seus semi-autónomos estados do Noroeste
fronteiriços com movimentos de guerrilha islamistas e de etnia pachtun
apoiados por partidos políticos regionais de massa. Estes partidos
exercem controle
de facto
sobre a região Noroeste proporcionando santuário e armas para
militares Talibãs que operam no Afeganistão e no Paquistão.
Conflitos armados étnico-religiosos persistem na China ocidental, na
Birmânia e no Norte da Índia. Há movimentos populares de
resistência em grande escala no militante Nordeste da Tailândia que
se opõem à actual ditadura militar-monárquica em Bangkok.
No século XXI, no Sul e Sudeste da Ásia, tal como no resto do
mundo, guerras e conflitos armados tornaram-se centrais na
resolução de diferenças étnicas, sociais, tribais e
regionais com estados centrais: diplomacia e eleições
democráticas foram tornadas obsoletas e ineficientes.
América Latina à beira
Explosivos movimentos violentos da direita extra-parlamentar tencionam derrubar
ou "impedir" governos eleitos latino-americanos de centro-esquerda
através de grandes confrontações com o estado e a massa
dos seus apoiantes.
No Equador, Venezuela e Brasil, grupos de oposição apoiados pelos
EUA estão empenhados em manifestações violentas,
destinadas a derrubar os regimes eleitos. No caso do Equador,
"sectores populares",
incluindo alguns líderes indígenas e sectores do movimento
sindical, apelaram a um
"levantamento"
para o derrube do Presidente Correa. Eles parecem inconscientes do facto de
que os
oligarcas da extrema-direita
que agora controlam postos chave nas três principais cidades (Guaiaquil,
Quito e Cuenca) serão os beneficiários reais dos seus
"levantamentos".
A Direita ressurgente encara a
"mudança de regime"
violenta como o primeiro passo rumo à
"liquidação total"
de uma década de reformas sociais, organizações regionais
independentes e política externa independente.
"Guerra civil"
pode ser uma expressão demasiado forte para a situação na
América Latina neste momento mas esta é a
direcção
para a qual a oposição apoiada pelos EUA está a apontar.
Confrontados com a confusão e dificuldade em desalojar regimes em vigor
através de eleições, os EUA e seus proxies locais optaram
pela coreografia da violência de rua, sabotagem, lei marcial e golpes
a serem seguidos por eleições
desinfectadas
com candidatos examinados pelos EUA.
Guerra e violência correm desenfreadas por todo o México e na
maior parte da América Central. Nas Honduras, um golpe militar apoiado
pelos EUA derrubou o independente Presidente Zelaya eleito pelo voto popular. O
regime proxy dos EUA que se seguiu tem assassinado e encarcerado centenas de
dissidentes pró democracia e conduzido milhares a fugirem à
violência.
Os "Acordos de Paz" negociados na década de 1990 pelos EUA em
El Salvador e na Guatemala efectivamente bloquearam qualquer reforma
agrária e redistribuição de rendimento que pudessem ter
levado à reconstrução das suas sociedades civis. Isto
levou a mais de duas décadas de insatisfação em massa,
à ascensão de gangs armadas cujo número ultrapassa os 100
mil membros e uma média de seis a dez milhares de homicídios por
ano com El Salvador a tornar-se a "capital do crime do
hemisfério" em termos per capita. O número de assassinatos
anuais sob os "Acordos de Paz" intermediados pelos EUA agora excede o
número de mortos a cada ano durante a guerra civil.
A "capital da carnificina" real do hemisfério é o
México. Mais de 100 mil pessoas foram assassinados durante a
"guerra às drogas" apoiada pelos EUA que perdura há uma
década uma guerra que se tornou uma guerra patrocinada pelo
estado contra o povo mexicano.
A guerra interna tem permitido ao governo mexicano privatizar e vender as
jóias da coroa da economia nacional a indústria
petrolífera. Enquanto milhares de mexicanos são aterrorizados e
massacrados, as companhias de petróleo dos EUA e da UE estão
curiosamente blindadas em relação aos senhores da guerra. O mesmo
governo mexicano, sua polícia, oficiais e militares, que colaboram com
os senhores da droga na divisão dos milhares de milhões de
dólares da droga, protegem as companhias petrolíferas e seus
executivos. Afinal de contas, os narco-dólares são lavados por
bancos em Nova York, Miami, Los Angeles e Londres para ajudar a alimentar a
especulação!
Das guerras regionais à nuclear
Guerras regionais e locais propagam-se sob a sombra de uma guerra mundial que
assoma. Os EUA movem suas armas, aviões, bases e operações
para as fronteiras russa e chinesa.
Nunca tantas tropas e aviões de guerra estado-unidenses foram colocados
em tantas localizações estratégicas, muitas vezes a menos
de uma hora de viagem de grandes cidades russas.
Nem mesmo durante as alturas da Guerra-fria os EUA impuseram tantas
sanções económicas contra empresas russas.
Na Ásia, Washington está a organizar grandes tratados comerciais,
militares e diplomáticos destinados a excluir e minar o crescimento da
China como competidor comercial. Washington empenha-se em actividades
provocatórias comparáveis ao boicote e bloqueio do Japão
que levou à Segunda Guerra Mundial na Ásia.
A abertura da
"guerra por intermediários" ("warfare by proxy")
na Ucrânia é talvez o tiro de partida da Terceira Guerra Mundial
na Europa. O golpe patrocinado pelos EUA-UE em Kiev levou à
anexação da Ucrânia Ocidental. Em resposta à
ameaça de violência para com a maioria de etnia russa na Crimeia e
a perda da sua base naval estratégica no Mar Negro, a Rússia
anexou a Crimeia.
No período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha anexou a
Áustria. De maneira semelhante dos EUA-UE instalaram um regime fantoche
em Kiev através de um putsch violento, o qual faz parte dos seus passos
iniciais rumo a tomadas de poder na Ásia Central. A
acumulação militar inclui a instalação de grandes
bases militares avançadas, com carácter ofensivo, na
Polónia.
O regime de direita recém-eleito em Varsóvia, do presidente
Andrzej Duda, pediu que a Polónia se tornasse a base de
operações militares central da NATO e a linha de frente numa
guerra contra a Rússia.
Guerra e mais guerra e as torrentes de refugiados que nunca acabam
As guerras imperiais dos EUA e da UE devastaram as vidas e
condições de sustento de milhões de pessoas no Sul da
Ásia, na África do Norte e ao Sul do Saara, na América
Central, no México, no Balcãs e agora na Ucrânia.
Quatro milhões de refugiados sírios juntaram-se aos
milhões de refugiados afegãos, paquistaneses, iraquianos,
iemenitas, somalis, líbios, palestinos e sudaneses que fogem das bombas
dos EUA-UE, dos drones e de mercenários ao seu serviços que
devastam seus países.
Milhões de refugiados de guerra escapam rumo à segurança
na Europa Ocidental, juntando-se aos milhões de refugiados
económicos
que fugiram da privação do mercado livre na Lituânia,
Letónia, Estónia, Bulgária, Roménia,
Polónia, Balcãs e outros satélites da UE.
Começa o pânico entre a população civil da Europa
Ocidental quando centenas de milhares cruzam o Mediterrâneo, o Egeu e os
Balcãs.
Multidões de refugiados perecem a cada dia. Dezenas de milhares
apinham-se em centros de detenção. Os mercados de trabalho locais
estão saturados. Os serviços sociais são esmagados.
Os EUA constroem muralhas e campos de detenção para os
milhões que tentam escapar às duras consequências dos
mercados livres centralizados pelo império no México, ao
narco-terror e ao "acordo de paz" fraudulento que induz
violência na América Central.
Quando as guerras ocidentais avançam, os refugiados desesperados
multiplicam-se. Os pobres e indigentes escalam os portões imperiais a
gritarem: "Vossas bombas e vossa destruição das nossa terras
conduziram-nos aqui, agora deveis tratar connosco na
vossa pátria
".
Fomentar a guerra de classe
entre os refugiados e os "nativos" no Ocidente imperial pode
não estar na agenda ... por agora, mas o futuro da sociedade
"civil" na Europa e nos EUA é negro.
Enquanto isso, mais e mesmo maiores guerras estão no horizonte e
milhões de civis adicionais serão desenraizados e
enfrentarão a escolha de morrer de fome, fugir com suas famílias
ou combater o império. As fileiras de combatentes experientes e
enfurecidos estão a inchar no Afeganistão, Iraque, Líbia,
Iémen, Ucrânia e alhures.
Os EUA e a UE estão a tornar-se fortalezas armadas. A polícia
estado-unidense trata a cidadania marginalizada como um exército
ocupante, assaltando afro-americanos, imigrantes e dissidentes enquanto
saqueia comunidades pobres ... e protege os ricos...
Conclusão
A guerra está por toda parte e a expandir-se. Nenhum continente ou
região, grande ou pequeno, está livre do contágio da
guerra.
Guerras imperiais geraram guerras locais ... ateando fugas em massa num ciclo
que nunca acaba. Não há histórias diplomáticas com
êxito real! Não há acordos de paz duradouros e
viáveis!
Alguns sabichões podem protestar contra esta análise: Eles
apontam a recente aproximação EUA-Cuba como um
"êxito".
Mas convenientemente esquecem que os EUA
ainda estão a subverter o maior parceiro comercial de Cuba
, a Venezuela; que os principais proxies regionais de Washington estão a
pedir
mudança de regime entre aliados de Cuba
no Equador, Brasil e Bolívia e que Washington está a
ameaçar cada vez mais
mercados alternativos
de Cuba na Rússia e na China. A visão da bandeira
estado-unidense a flutuar ao vento do lado de fora da sua embaixada em Havana
pouco faz para encobrir o punho de ferro de Washington que ameaça
aliados de Cuba.
Outros mencionam o acordo de paz EUA-Irão como um grande
"êxito".
Eles ignoram que os EUA estão a apoiar a sangrenta invasão
saudita do vizinho Iémen e o massacre de comunidades xiitas; que os EUA
proporcionaram a Israel um mapa pormenorizando todo o sistema de defesa do
Irão e que o EUA e a UE estão a bombardear o aliado sírio
do Irão sem piedade.
Quanto aos acordos dos EUA com Cuba e o Irão, serão eles
duradouros e estratégicos ou apenas movimentos tácticos imperiais
que preparam para assaltos ainda maiores?
A epidemia da guerra não está a retroceder.
Refugiados de guerras estão ainda a fugir; eles já não
têm lares ou comunidades.
A desordem e a destruição estão em aumento, não em
diminuição; não há reconstrução para
sociedades estilhaçadas, nem em Gaza, nem Faluja, nem no Donbas, nem em
Guerrero, nem em Aleppo.
A Europa sente os tremores de uma grande conflagração.
Há americanos que ainda acreditam que dois oceanos os protegerão.
Dizem-lhes que colocar mísseis da NATO nas fronteiras da Rússia e
estacionar navios de guerra ao largo das costas da China e construir muralhas
electrificadas com arame farpado ao longo do Rio Grande os protegerão.
Tal é a sua fé nos seus líderes e propagandistas.
Que pacote de mentiras! Mísseis inter-continentais podem
"chover" sobre Nova York, Washington e Los Angeles.
É tempo de acordar!
É tempo de travar a impetuosa corrida dos EUA-UE para a III Guerra
Mundial!
Onde começar? A Líbia foi irreversivelmente destruída;
é demasiado tarde ali! A Síria, Iraque e Afeganistão
estão em chamas. Estamos a ser mergulhados cada vez mais profundamente
na guerra enquanto nos dizem que estamos retirar! A Ucrânia absorve mais
armas e mais tropas!
Podemos realmente ter paz com o Irão se não pudermos controlar
nosso próprio governo quando ele dança ao ritmo israelense? E
Israel insiste na guerra que nós travemos a guerra para eles!
Como o criminoso de guerra general e primeiro-ministro Ariel Sharon certa vez
disse a alguns preocupados americanos sionistas:
"Perturbação com os EUA? Nós os levamos pelo
nariz...!"
Olhe simplesmente para as famílias aterrorizadas que fogem da
carnificina no Médio Oriente ou no México.
O que fazer?
Quando eliminaremos nossas baixas e nos livraremos dos grilhões destes
fabricantes de guerra estrangeiros e internos?
22/Agosto/2015
Ver também:
"Os EUA financiam a imigração maciça para a Europa"
Guerras híbridas, novo instrumento dos EUA
O original encontra-se em
www.globalresearch.ca/the-age-of-imperial-wars/5470957
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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