O fraco crescimento do PIB mundial e o Pico Petrolífero
por Robert L. Hirsch
[*]
Tal como previmos anteriormente, é provável que o declínio
da produção mundial de petróleo ocorra nos próximos
1 a 4 anos, tendo passado um ano desde que previmos um prazo de 2 a 5 anos.
Alguns acreditam que as fracas condições económicas
mundiais estenderão significativamente o início do
declínio. Nós acreditamos que este atraso será
essencialmente ínfimo.
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Desde 2004 a produção mundial de petróleo (total de
líquidos) tem estado num planalto flutuante, como mostrado na Figura 2.
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Após um estudo extenso da matéria, bem como das
previsões de outros, concluímos que o planalto flutuante da
produção mundial de petróleo agora existente provavelmente
continuará numa amplitude estreita e então transitará para
o declínio, analogamente à situação na Europa
(Figura 3).
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Se o nosso modelo for correcto, o início do declínio será
atrasado em apenas uma questão de semanas, o que está bem dentro
da incerteza da nossa previsão. Nossa conclusão é
ilustrada na Figura 4 por um prazo de 4 anos no início do
declínio e uma redução de 1 milhão de barris por
dia (bpd) na produção durante esse período.
![]() Por outras palavras, o vagaroso crescimento do PIB mundial ao longo dos próximos quatro anos, resultando nuns poucos milhões de barris por dia a menos no consumo mundial de petróleo, resultaria num atraso relativamente pequeno do início do declínio da produção mundial do óleo, de acordo com o nosso modelo. Se a nossa previsão for correcta (1-ano), então o atraso é muito menor. Artigos do mesmo autor em resistir.info:[*] Ph.D.,, ex conselheiro sénior do programa de energia da Science Applications International Corporation, conselheiro sénior de energia no MISI, consultor em energia, tecnologia e gestão. Actuou em numerosos comités relacionados com o desenvolvimento da energia e é o autor principal do relatório Peaking of World Oil Production: Impacts, Mitigation, and Risk Management, redigido para o Departamento da Energia dos Estados Unidos. O original encontra-se na Peak Oil Review , de 10/Outubro/2011. Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ . |