O ano das cobaias humanas
É fácil, e óbvio, designar 2020 como o ano do
vírus, ou da Covid ou de qualquer outra coisa aparentada.
Mas não será correcto. A verdadeira história do SARS-CoV-2
está toda por contar, desde as origens às confusas
estatísticas, sejam as relacionadas com as causas de mortes sejam as
resultantes de diagnósticos feitos com base em testes que não
foram criados para fazer diagnósticos. Terá, portanto, de passar
muito tempo até que se percebam todas as vertentes da pandemia de
Covid-19 e respectivos efeitos sobre a formatação do mundo em que
vivemos. E o mais certo é sermos confrontados com a inevitabilidade das
consequências sem jamais nos ser dada a possibilidade de conhecer como na
realidade tudo começou e se desenvolveu, desde a deslavada mentira do
"vírus de Wuhan" que já andava por outras partes
do mundo antes de ser identificado na China até à
gigantesca campanha de terror global montada paralelamente à
declaração de pandemia.
O ano de 2020 será, tão só, o do início de uma
cadeia de acontecimentos que estão a mudar o mundo a uma escala global.
Parece, por isso, mais apropriado considerar 2020 como o ano em que se
generalizou o recurso a cobaias humanas para experiências nos
domínios da engenharia social e da inovação
farmacológica, designadamente na área da vacinação.
É por demais evidente que em 2020, recorrendo à "janela de
oportunidade" aberta pela pandemia de Covid citando o Fórum
Económico Mundial se aceleraram agendas futuristas
anti-humanistas e se queimaram etapas induzindo alterações
comportamentais nos seres humanos e nos tecidos sociais existentes.
O "livro branco" que é negro
O conceito de Great Reset ou Grande Reinício capitalista já
não é uma novidade para o leitor. Trata-se do tema da
reunião de Janeiro do Fórum Económico Mundial (FEM), no
fundo a paisagem do futuro do capitalismo que se alcança espreitando
pela "janela de oportunidade" em que aquele cenáculo da
ortodoxia neoliberal transformou a pandemia de Covid-19.
O assunto teve, entretanto, alguns desenvolvimentos, uma vez que estamos em
vésperas da cimeira. Klaus Schwab e Thierry Malleret, os
"ideólogos" do FEM, deram a conhecer um documento central para
a reunião, intitulado "Reiniciando o Futuro da Agenda de Trabalho
num mundo pós-Covid-19". São 31 páginas de
passos e processos para executar o Great Reset até 2030. De braço
dado com a ONU, pois Schwab e Guterres assinaram em 2019 um acordo de
cooperação.
O documento merecerá tratamento próprio a seu tempo, porque
explica como o neoliberalismo pretende saltar da crise em que vive para uma
omnipotente afirmação global através da fusão entre
o fascismo económico dominante e um fascismo político e social
assente na monopolização das evoluções
científicas e tecnológicas da chamada "Quarta
Revolução Industrial", do uso cada vez mais generalizado da
inteligência artificial, da engenharia genética e do acesso
digital directo à mente humana. Não se trata já de
antecipação científica mas de realidades dos nossos dias
que os poderes e interesses neoliberais, cada vez mais concentrados,
"privatizam" em proveito próprio para controlarem e dominarem
os seres humanos e a sociedade globalizada.
O novo documento de Schwab e Malleret faz previsões quantificadas para
os próximos anos, com base em situações que estão a
ser testadas sob a pandemia em curso: 84% dos processos de trabalho
serão digitalizados, 83% das pessoas ficarão isoladas em trabalho
remoto - o "teletrabalho" -, metade das tarefas passarão a ser
automatizadas ou robotizadas.
O modo como se tem desenvolvido a era da Covid-19, prenhe de experiências
do domínio da engenharia social, proporciona também uma
aceleração das estratégias assentes na
apropriação neoliberal das conquistas científicas e
tecnológicas que hoje progridem a um nível e um ritmo
jamais atingidos. Não é uma constatação abusiva:
é a lógica exposta pelos cérebros e pelas iniciativas do
neoliberalismo ao mais elevado plano de intervenção.
O "livro branco" para a próxima cimeira do Fórum
Económico Mundial ou Fórum de Davos é, na verdade, um
livro negro para a implantação de um renovado fascismo assente na
robotização e manipulação dos seres humanos,
progressivamente controlados e domesticados. E a geração que vive
os dias de hoje está a servir de cobaia para esses objectivos a pretexto
de um vírus adaptado para criar múltiplos efeitos colaterais
além do próprio potencial infeccioso.
Em 10 meses de pandemia, as experiências de engenharia social incidindo
sobre centenas de milhões de seres humanos deixam um rasto
suficientemente forte para não haver dúvidas sobre os objectivos
pretendidos pelos expoentes neoliberais manobrando o globalismo.
A um dos maiores períodos de devastação económica
generalizada de que há memória, caracterizado pela
liquidação de elevadíssimas percentagens de pequenos e
médios negócios em todo o mundo, corresponde uma época de
crescimento vertiginoso das fortunas das poucas centenas de indivíduos
mais ricos do mundo. À destruição acelerada da economia
tradicional corresponde uma impressionante acumulação de riqueza
numa faixa cada vez mais reduzida de superpoderosos identificáveis com a
estratégia do Fórum Económico Mundial. Há uma
relação de causa e efeito nestas circunstâncias, assim como
existe uma coincidência entre o "novo normal" ou
"pós-covid" e os horizontes de futuro redesenhados por Schwab
e Malleret. Esqueçam o tecido económico existente antes da
pandemia: o desmoronamento das pequenas e médias actividades, conjugado
com a adulteração da questão ambiental através do
"capitalismo verde", será cada vez mais a base do
reforço das maiores fortunas planetárias e da mega
concentração monopolista. Num quadro de
globalização e de desactivação dos poderes dos
Estados que se estrutura para não tolerar contestações.
Não deve considerar-se coincidência que num período ainda
inferior a um ano estejamos a assistir ao cancelamento de direitos
constitucionais através do mundo, à proliferação de
governos actuando cada vez mais por decreto, assumindo frontalmente que a
democracia pode pôr-se entre parêntesis, ao internamento de
sociedades inteiras em prisão domiciliária, à
transformação de grande parte do planeta num parque
temático do totalitarismo. A pandemia acelerou indubitavelmente a marcha
do neoliberalismo para o fascismo, o regime económico, político e
social em que atinge a eficácia máxima.
Arrasada uma fronteira crucial
Em paralelo, as grandes corporações e os meios de
comunicação de que são proprietárias, e
através dos quais controlam a opinião pública dominante,
exercem uma fiscalização cada vez mais apertada sobre a liberdade
de expressão. Tudo isto com a conivência dos governos mais
poderosos e dos que se lhes submetem.
As informações que contradigam as correntes
mainstream
são silenciadas, caluniadas, perseguidas, ainda que sejam fundamentadas
e comprovadas.
O caso mais exemplar da actualidade é o das vacinas e da
vacinação contra a Covid-19. Nesta matéria, pela
mão de alguns dos mais poderosos grupos farmacêuticos mundiais
por sinal financiados pelos governos que depois lhes compram
medicamentos foi arrasada uma das mais sensíveis fronteiras
éticas: a que desaconselha a transformação de seres
humanos em cobaias.
No entanto, é mais ou menos proibido invocar esta circunstância,
uma vez que não cabe no discurso oficial tendencialmente único.
Pelo menos a Moderna Inc, a aliança entre a Pfizer e a BioNTec e,
seguindo outro método, a AstraZeneca começaram a usar como
cobaias os milhões de seres humanos a quem tem vindo a ser apresentada
como essencial designadamente através de uma campanha de
pânico a vacinação contra a Covid-19.
Estas multinacionais não se limitaram a queimar etapas no processo de
produção e teste das suas vacinas, suprimindo a fase de
experiências em animais: criaram as vacinas em modo acelerado e com base
em operações de manipulação genética jamais
testadas e utilizadas para o efeito em seres humanos. Esta
conjugação de circunstâncias torna legítimo que
ainda se levantem interrogações sobre hipotéticos efeitos
que estas vacinas possam vir a ter a prazo.
Poderemos estar, é certo, perante impressionantes descobertas
científicas susceptíveis de revolucionar a
prevenção e o combate a doenças e pandemias. Mas é
evidente que existem riscos associados aos reduzidos períodos de testes.
Os fabricantes das vacinas e os governos que financiaram as suas
investigações e descobertas estão a garantir a imunidade e
a segurança das inovadoras vacinas sem possuírem dados concretos
sobre o que possa acontecer para além dos escassos meses que duraram os
testes assumidos. Um processo de produção de uma nova vacina com
o máximo de segurança estende-se habitualmente durante anos;
neste caso, mesmo em situações jamais testadas em seres humanos,
resumiu-se a meia dúzia de meses.
Esta realidade faz com que a vacinação em massa se tenha
iniciado, de facto, durante uma fase de experimentação ainda em
curso, uma vez que o processo tradicional e aconselhável foi claramente
abreviado; deste modo, o cidadão comum, induzido a ansiar por imunidade,
foi transformado em cobaia. Mas desconhece essa circunstância, porque
não lhe é exposta de forma aberta e transparente.
Trata-se, repete-se, de métodos de produção de vacinas no
âmbito da edição genética nunca experimentados em
humanos. Será que, numa fase mais avançada, os apuramentos reais
e objectivos da vacinação serão divulgados com total
transparência, sejam eles quais forem, tratando-se de uma
situação de saúde pública? Ou serão
remetidos para o limbo da indefinição e das histórias mal
contadas onde se vai encafuando tudo o que, desde o início, tem a ver
com a Covid-19?
Os governos asseguram que as vacinas não são obrigatórias.
Em Espanha, porém, os cidadãos que as dispensem passam a ser
inscritos num registo governamental a distribuir por todos os Estados membros
da União Europeia. Com que objectivo?
Não são novidade, por outro lado, as conjecturas públicas
e privadas sobre a instituição de "certificados de
vacinação" obrigatórios para que as pessoas possam
fazer a sua vida normal, incluindo o direito de viajar.
Percebe-se, portanto, que estão a ser trabalhadas maneiras de tornar
obrigatório o que, segundo o discurso oficial, não é
obrigatório. Assim como nenhum governo ou multinacional do Big-Pharma
assumirá que fez dos cidadãos aquilo que nunca deveriam ser:
cobaias humanas.
04/Janeiro/2020
[*]
Jornalista.
O original encontra-se em
www.oladooculto.com/noticias.php?id=892
Este artigo encontra-se em
https://resistir.info/
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