Quem é Roman Protasevich

O incidente com o avião da Ryanair na Bielorússia e a prisão do sr. Roman Protasevich, muito publicitada, está a provocar ondas de choques entre governos da Europa ocidental. Estes governos fingem esquecer que se comportaram como cães amestrados quando os EUA os mandaram impedir o sobrevoo da Europa do avião da República Boliviana que conduzia o Presidente Evo Morales, numa tentativa (vã) de capturar Edward Snowden. Os governos que então cumpriram de imediato a voz do mestre foram os da Áustria, França, Itália, Espanha e Portugal.

É igualmente de recordar que o governo dos EUA também desviou da sua rota um avião da Air France, proibindo-o de sobrevoar o território dos Estados Unidos. Foi o voo comercial que conduzia o jornalista colombiano Calvo Ospina de Paris à Cidade do México. O avião da Air France foi obrigado a pousar na Martinica, pois com o desvio já não dispunha de combustível suficiente para chegar ao seu destino.

Entretanto, há muito a dizer acerca do sr. Protasevich, um dos operacionais que combate pela "mudança de regime" na Bielorússia. Jornais corporativos como o New York Times e o Guardian traçam-lhe retratos simpáticos. Tais retratos são interessantes tanto pelo que dizem como por aquilo que omitem. Pesquisas do FOIA Research e do Canadafiles contêm uma montanha de evidências para comprovar as suas descobertas: Que o sr. Protasevich é um neo-nazi financiado por governos ocidentais.

Verifica-se que Protasevich é desde há muito membro da milícia fascista "Frente Juvenil" da Bielorússia. Ele também combateu no neo-nazi Batalhão Azov durante a guerra civil da Ucrânia após o Maidan. Aqui está ele na capa da revista "Sol Negro", destinada a recrutar para o Batalhão Azov.

E aqui está uma foto deste agente da UE & NATO quando incorporado nas fileiras do Batalhão Azov.

No seu curriculum vitae constam também passagens pela Radio Free Liberty/Europe e colaborações com a USAID. Neste momento a UE toca o tambor das sanções contra a Bielorússia e até "exige" a libertação do sr. Protasevich. A UE omite deliberadamente estes traços marcantes do curriculum do seu protegido – e os media servis acompanham-na.