A feia verdade por trás da devastadora derrota arménia em Karabakh
por
South Front
O primeiro-ministro da Arménia Nikol Pachinyan conduziu as forças
arménias ao colapso na guerra de Nagorno-Karabakh e perdeu [a cidade de]
Shusha porque se recusou a aceitar forças russas de
manutenção da paz e permitir o retorno de cidadãos
azerbaijanos deslocados. Isto foi revelado em 17 de Novembro pelo presidente
russo Vladimir Putin em resposta a perguntas dos media.
"Em 19-20 de Outubro, tive uma série de conversações
telefónicas tanto com o presidente Aliyev como com o primeiro-ministro
Pashinyan. E então as forças armadas do Azerbaijão
recuperaram controle sobre uma insignificante parte de Karabakh. De modo geral,
procurei convencer o presidente Aliyev de que precisava cessar hostilidades,
mas uma condição obrigatória da sua parte era o retorno de
refugiados, incluindo para a cidade de Shusha", disse Putin. O acordo de
paz proposta implicava permitir às forças arménias
manterem controle sobre o seu lado da linha de contacto, incluindo Shusha, e
permitir o retorno de civis sob a supervisão de tropas russas de
manutenção da paz. Contudo, o governo Pashinyan disse que isto
era "inaceitável" para eles porque este movimento supostamente
ameaçaria interesses arménios. Nas semanas que se seguiram
após a recusa em aceitar o posicionamento de forças da paz
russas, as forças arménias retiraram-se de um grande
número de áreas no sul e no centro de Karabakh, perderam a cidade
simbólica de Shusha e acabaram por aceitar um acordo de paz muito pior.
Após a derrota total na guerra com o Azerbaijão, foram obrigadas
a entregar os distritos de Lachin, Kalbajar e Agdam. Shusha está nas
mãos de tropas azerbaijanas. Milhares de arménios foram mortos.
Estes são os custos das acções da clique Pashinyan
cultivada por Soros que estava obcecada em agradar seus mestres ocidentais
distanciando-se da Rússia ao invés de defender os arménios.
Quanto ao status actual de Nagoro-Karabakh, ele não foi estabelecido e,
de acordo com Putin, ambos os lados concordaram em "manter o status
quo". Um "factor significativo" que desempenhou um papel na
Segunda Guerra de Karabakh e agora influencia a potencial
arrumação do processo é que a própria
Arménia nem reconheceu Karabakh como um estado independente nem como
parte da Arménia.
"Para dizer isto sem rodeios, depois dos movimentos sem dúvida
criminosos dos antigos líderes georgianos, refiro-me aos ataques contra
nossas forças de manutenção da paz na Ossécia do
Sul, a Rússia reconheceu a independência da Ossécia do Sul
e da Abkhazia. Reconhecemos como justa a expressão da vontade do povo de
viver na Crimeia reunida com a Rússia encontrámo-nos a meio
caminho, fizemo-lo abertamente. Algumas pessoas podem gostar, outras podem
não gostar, mas fizemo-lo no interesse das pessoas que lá vivem e
no interesse da Rússia e não temos vergonha de falar abertamente
sobre isso.
"Isto não aconteceu com Karabakh, o que naturalmente influenciou
significativamente os desenvolvimentos ali", observou Putin.
Entretanto, o primeiro-ministro arménio e o seu círculo continuam
a gritar violação de regras e a culpar governos anteriores,
Forças
Armadas e mesmo a nação arménia em geral pela perda da
guerra. A Arménia tornou-se mais um triste exemplo de como
revoluções coloridas e a tomada do poder por parte de receptores
de subsídios
(grant-suckers)
pró-globalistas acabam por levar à destruição do
Estado e a grandes perdas territoriais ou económicas para os
países onde isto acontece.
18/Novembro/2020
Ver também:
Treason & Mismanagement of Armenian Military Command: Former Chief Military Inspector Revealed Details of Nagorno-Karabakh War
O original encontra-se em
South Front
e em
thesaker.is/...
Esta notícia encontra-se em
https://resistir.info/
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