É tudo um embuste
por Paul Craig Roberts
Um perito israelense em terrorismo e procedimentos de assassínio
encoberto explica que o alegado ataque do GRU russo aos Skripals com um agente
de nervos supostamente mortal é um embuste completamente óbvio
para qualquer um que saiba alguma coisa disto.
russia-insider.com/...
A narrativa oficial, afirma o perito, é "estupidez sobre
estupidez".
Concordo com ele.
A questão é: Por que o governo britânico pensou que se
podia sair bem com um embuste tão óbvio? A resposta é que
as pessoas nos países ocidentais não sabem nada de nada. Elas
vivem num mundo em que a sua realidade é um produto da propaganda que
lhe é administrada por "organizações noticiosas"
e filmes de Hollywood. Elas só recebem explicações
controladas. Portanto, nada sabem acerca de como realmente funcionas as coisas.
Leiam o relato do perito israelense para entender a ampla diferença
entre o embuste do governo britânico e a realidade de como é
conduzido um assassínio.
O perito israelense fez-me meditar na razão porque o governo
britânico achou que alguém iria acreditar numa narrativa
falsificada de modo tão transparente. Tendo acabado de ler o livro de
David Ray Griffin e Elizabeth Woodwort,
9/11 Unmasked
, e o livro de 2017 de David Ray Griffin,
Bush and Cheney: How They Runed America and the World
, a resposta torna-se óbvia. O governo britânico observou as
populações idiotizadas do ocidente caírem na narrativa
oficial da conspiração do 11/Set na qual uns poucos árabes
sauditas, os quais não podiam pilotar aviões e não tinham
o apoio de qualquer agência de inteligência, provocaram a falha
absoluta de todo o aparelho de segurança dos Estados Unidos e
ninguém foi responsabilizado por esse fracasso total. O governo
britânico concluiu que qualquer que pudesse acreditar numa narrativa
tão obviamente falsa poderia acreditar em qualquer coisa.
Recordo que cheguei a essa conclusão anos atrás antes de a teoria
oficial da conspiração do Relatório da Comissão do
11/Set explodir em pedaços devido aos milhares de cientistas,
engenheiros de estruturas, arquitectos de arranha-céus, pilotos
militares e civis, primeiras equipes de resgate no local e um grande
número de antigos altos responsáveis governamentais tanto nos EUA
como no exterior.
A princípio não conectei a trama dos neoconservadores sionistas,
esboçada nos seus escritos públicos (exemplo: Norman Podhorttz em
Commentary
) de destruir sete países do Médio Oriente em cinco anos
(também descrita pelo general Wesley Clark) e a sua
declaração de que precisavam um "novo Pearl Harbor"
para implementar o seu plano, com o ataque ao World Trade Center. Mas quando
observei as torres gémeas explodirem piso a piso ficou completamente
óbvio que estes edifícios não estavam a cair devido a um
dano estrutural assimétrico e limitado, a incêndios de baixas
temperaturas em escritórios que provavelmente nem mesmo aqueceriam a
estrutura de aço maciço ao ponto de incandescência. Quando
se observam os vídeos vêem-se edifícios a explodirem.
É claro como dia. Assiste-se à explosão de cada piso.
Vêem-se vigas de aço e outros resíduos voarem para os lados
como projécteis. É extraordinário que qualquer ser humano
seja tão completamente estúpido a ponto de pensar que o que ele
vê com os seus próprios olhos sejam edifícios a
caírem devido a dano estrutural. Mas foram precisos muitos anos antes de
metade do povo americano perceber que a narrativa oficial era merda pura.
Hoje, inquéritos indicam que a maioria do povo não acredita na
propaganda oficial do 11/Set mais do que acreditava na Relatório da
Comissão Warren sobre o assassínio do presidente John F. Kennedy,
no alegado ataque do Golfo de Tonquim, ou no relatório do almirante
McCain (pai de John) apagando a responsabilidade de Israel pela
destruição do [navio] USS Liberty e sua tripulação
durante a administração LBJ, ou que Saddam Hussein tinha armas de
destruição em massa, ou que o Irão tinha ogivas nucleares,
ou nas muitas mentiras acerca da Síria, de Kadafi da Líbia, ou da
Somália, ou do Iémen, ou na "invasão russa da
Geórgia", ou na "invasão russa da Ucrânia".
Mas a cada vez a população idiota, não importa quantas
vezes tenha aprendido que os governos lhes mentem inicialmente, acreditou na
mentira seguinte, permitindo dessa forma que a mentira se tornasse facto. Dessa
forma, as populações idiotas do ocidente criaram o seu
próprio mundo de explicações controladas.
Só uma pessoa transtornada poderia acreditar em alguma coisa que
qualquer governo ocidental diga. Mas o mundo ocidental tem um enorme
número de pessoas transtornadas. Há um monte delas para validar a
mentira oficial seguinte. Os loucos ignorantes tornam possível aos
governos ocidentais continuarem a sua política de mentiras que
está a conduzir o mundo à extinção numa guerra com
a Rússia e a China.
Talvez eu esteja a ser demasiado duro com as displicentes
populações ocidentais. Ron Unz não é atrasado
mental. Mas ele aceitou a narrativa transparentemente falsa do 11/Set
até que começou a prestar atenção. Depois de ter
prestado atenção, percebeu que era falsa.
www.unz.com/runz/american-pravda-911-conspiracy-theories/
Tal como eu, Ron Unz percebeu que movimento 9/11 Truth têve êxito
em desacreditar totalmente a narrativa oficial do 11/Set. Mas a pergunta
não respondida permanece: Quem fez isto?
Unz diz que foi Israel, não Bush & Cheney. Esta é também a
posição de Christopher Bollyn. Parece certo que Israel estava
envolvido. Temos o facto dos agentes da Mossad apanhados a celebrarem quando
filmavam o colapso das torres do WTC. Obviamente, eles sabiam antecipadamente e
estavam preparados prontos para filmar. Posteriormente foram mostrados na TV
israelense onde declararam que haviam sido enviados para filmar a
destruição dos edifícios.
Também temos o facto dos grandes lucros ganhos por alguém que o
governo dos EUA continua a proteger de desvalorizações das
acções das companhias aéreas, cujos aviões foram
alegadamente sequestrados.
Por outras palavras, o ataque de 11/Set era conhecido antecipadamente, tal como
a destruição do edifício 7 do WTC como evidenciada pelo
repórter da BBC posicionado em frente do edifício ainda de
pé anunciando a sua destruição cerca de meia hora antes
que tivesse acontecido.
O argumento de Unz e Bollyn contra Israel é poderoso. Concordo com Unz
em que George W. Bush não fazia parte da trama. Se tivesse feito, teria
estado no cenário a dirigir a resposta heróica da América
ao primeiro, e único, ataque terrorista ao seu território. Ao
invés, Bush foi removido do caminho e mantido fora do mesmo, enquanto
Cheney manuseava a situação.
Entendo o que Unz está a fazer ao concentrar atenção sobre
o principal beneficiário do embuste na narrativa do 11/Set. Entretanto,
Cheney e sua corporação, a Halliburton, também se
beneficiaram. A Halliburton recebeu grandes contratos generosos do governo
estado-unidense para serviços no Afeganistão e Iraque. Cheney,
como prova David Ray Griffen, alcançou o seu objectivo de elevar o ramo
executivo acima da Constituição dos EUA e do estatuído na
lei estado-unidense.
Além disso, era impossível para a Mossad ter êxito num tal
ataque sem um alto nível de apoio no governo dos EUA. Só um
responsável dos EUA podia ter ordenados as numerosas
simulações de ataque efectuadas a fim de confundir os
controladores de tráfego aéreo e a US Air Force.
O governo israelense não podia ter ordenado a destruição
da cena do crime, a que se opôs o chefe dos bombeiros de Nova York
classificando-a como crime. Isto exigia a autoridade do governo dos EUA. As
vigas de aço, as quais mostravam toda espécie de
distorções que só podiam ter sido causadas por
nano-termita
foram rapidamente enviadas para a Ásia para reprocessamento. Os fogos
intensos e os detritos fundidos nos edifícios que permaneceram durante
seis semanas após o seu colapso nunca receberam uma
explicação oficial. Até este dia, ninguém explicou
como fogos de baixa temperatura, em escritórios abafados que queimaram
durante uma hora ou menos, fundiram ou enfraqueceram vigas de aço
maciço e produziram aço pastoso seis semanas depois.
Unz está correcto em que Israel se comportou como um bandido. Israel, em
resultado do 11/Set, livrou-se de metade dos constrangimentos na sua
expansão. Só a Síria e o Irão permanecem e o regime
Trump está a pressionar arduamente em favor de Israel, mesmo contra a
Rússia, um governo que à sua vontade pode destruir completamente
os Estados Unidos e Israel, algo que grande parte do mundo desejaria que
acontecesse.
Unz está correcto em que neste momento os totalmente perversos e
corruptos governos americano e israelense têm o mundo inteiro no caminho
da extinção. No entanto, ele omite a responsabilidade americana,
a do perverso Dick Cheney, dos neconservadores sionistas que são a
Quinta Coluna de Israel na América, e a absoluta displicência do
povo americano que não mostra inteligência ou consciência
suficiente para assegurar a sua sobrevivência.
05/Outubro/2018
O original encontra-se em
www.paulcraigroberts.org/2018/10/05/everything-is-a-hoax/
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
.
|