Crise dos imigrantes: Factos, mito ou conspiração?
por Brainstorm
O fluxo de imigrantes para a Europa, preparado, criado e cuidadosamente
articulado, que está a gerar uma das maiores crises, após a
Guerra Fria, enquanto subproduto das guerras travadas pelos EUA no Médio
Oriente, está a decorrer de acordo com o guião previamente
escrito. Tal como o pretexto para a ascensão dos setores de
extrema-direita na União Europeia, o revivalismo do nacionalismo, o
racismo e o fascismo, as profundas alterações nas sociedades
europeias trazem à realidade os confrontos interétnicos e
inter-religiosos que lembram dolorosamente aos europeus apocalipses anteriores
que levaram à matança de mais de 60 milhões de vidas
apenas na II Guerra Mundial.
Durante décadas, a política guerreira dos satélites dos
EUA e da NATO, o seu papel na criação e apoio de diversos grupos
rebeldes e terroristas desde o Afeganistão ao Levante e ao Norte de
África, a brutal política neocolonialista dos "governos
corporativos", guiados na sombra pelas grandes empresas, a sempre presente
sede e ganância de influência, de mercados e de recursos; as
brutais mudanças de regime através de
"revoluções coloridas"; a quebra de todas as leis e
padrões internacionais acordados, forçando a ONU a render-se e a
capitular sob a enorme pressão da administração dos EUA,
estão a destruir o frágil equilíbrio e o sistema de
segurança instituídos depois da II Guerra Mundial.
Em consequência desta política militante, as guerras, os golpes
incentivados, a criação e o apoio de grupos e
organizações terroristas e rebeldes, há regiões
inteiras na Ásia, no Médio Oriente e em partes da África
subsaariana que estão praticamente destruídas, que quase
não mantêm condições sustentáveis para a
sobrevivência de milhões de pessoas na zona de guerra. Os
países destruídos e empobrecidos, com novos regimes fantoches
controlados pelos seus assassinos e ocupantes a que são leais,
são incapazes de controlar o território com diversas entidades
étnicas e religiosas, que se afundam no oceano de conflitos
intermináveis, tornando-se no Eldorado para as empresas multinacionais
ocidentais, que pilham os seus recursos, o petróleo, o gás, a
organização da produção e da
distribuição de narcóticos, o tráfico de seres
humanos e de crianças.
Claro que era de esperar que o fluxo de refugiados começasse a mover-se
como um enorme rio, fugindo dos seus países, procurando portos seguros,
longe do horror das zonas de guerra, na Líbia, na Síria, no
Iraque, no Iémen, no Afeganistão e noutros países. Os
senhores da guerra têm plena consciência dessas crises e das suas
consequências. Além disso, parece que contavam com isso, como um
inevitável dano colateral e mais ainda: articularam e direcionaram as
crises para satisfazer os seus fins e os seus objetivos.
A maior parte dos refugiados, que são praticamente esquecidos e de que
não há notícias, foram deslocados das suas casas dentro
dos seus países, tornando a situação ainda pior para os
governos legalmente eleitos ajudarem a população em campos de
refugiados, enquanto, simultaneamente, têm que combater os alegados
"rebeldes moderados", apoiados pelo DAESH e pelos EUA/NATO, rebeldes
que são tudo menos "moderados".
Os pequenos países vizinhos, como a Jordânia e o Líbano,
também aceitaram um enorme número de refugiados sírios e
não sírios, enquanto os restantes continuam a avançar para
a Turquia e, através da Turquia, para a Europa.
O que é estranho nesta situação dramática é
que não há um único país árabe abastado,
ligado aos EUA e seu aliado leal, que tenha aceitado qualquer refugiado
sírio. A situação mais óbvia é que os
sauditas, ricos em petróleo, que praticamente não aceitaram
nenhum refugiado da região, embora haja notícias, documentadas
por fotografias, de milhares de tendas com ar condicionado montadas perto de
Riade, cujo fim e utilização são bem claras, onde poderiam
ser instalados centenas de milhares de refugiados, sem problemas.
www.washingtontimes.com/...
Parece que os refugiados só são autorizados a fugir para os
países que se opõem ativamente à influência e ao
domínio americano. Estes factos suscitam grande
preocupação de que o enorme fluxo de refugiados seja, de certa
forma, articulado, dirigido e regulado pelos mesmos países
responsáveis pelas guerras, pelas mudanças de regime, pela
destruição dos seus países, da sua economia e pela
criação da enorme crise de refugiados que destruíram os
seus países (EUA, Reino Unido; Turquia-Arábia Saudita, Israel,
Qatar e outros países da União Europeia que vendem armas e armam
a região).
Com a recusa dos países árabes mais ricos e aliados dos EUA, em
volta da Síria e do Iraque, em aceitarem refugiados de guerra, a
única saída da zona de guerra, para além da Jordânia
e do Líbano, é a Turquia ou uma rota marítima extremamente
perigosa através do Mediterrâneo.
A maior parte dos refugiados da Síria e de outros países
muçulmanos anteriormente ou ainda a arder nas chamas da guerra,
estão a fugir para a Turquia onde foram organizados enormes campos de
refugiados. Mas, porquê a Turquia? É um dos parceiros mais fortes
e mais leais dos EUA/NATO na região e não só, e, de certo
modo, à primeira vista, não se encaixa no esquema reconhecido da
via do refugiado.
Agora, estamos a chegar ao que interessa. A Turquia anda há
décadas a tentar entrar na União Europeia, o que tem sido sempre
recusado pelos membros mais influentes da UE. São membros da NATO e o
aliado mais importante das NU/NATO, mas ainda não são membros da
UE? Esta situação incomoda realmente a Turquia que ainda sonha
com o seu antigo império otomano de regressar aos Balcãs,
aumentando a sua influência na região, assim como na Europa.
Para além de indícios indiscutíveis fornecidos pela
Rússia, quanto ao comércio ilegal de petróleo entre a
Turquia e o ISIS que está a fornecer petróleo sírio
roubado ao regime de Erdogan, proporcionando enormes lucros à Turquia,
enquanto a Turquia apoia simultaneamente o ISIS, fornecendo-lhe armas
contrabandeadas, apoio militar e médico, instrutores, em troca do
petróleo, a Turquia encontra a desculpa ideal nesta
situação para retirar benefícios, no que se relaciona com
as suas tentativas infrutíferas de entrar para a UE.
A crise de refugiados e um enorme fluxo humano para a Turquia e através
dela, é o ponto fundamental para as aspirações futuras da
Turquia de entrar para a UE, usando os enxames de refugiados/imigrantes como
geradores de crises e como chantagem aos países europeus que têm
recusado a entrada da Turquia na UE.
Ao aceitarem centenas de milhares de refugiados e de imigrantes
económicos, com a desculpa de que a Turquia já não
consegue aguentar essa pressão, Erdogan está a canalizar
diariamente milhares de refugiados, através da região dos
Balcãs, para países da UE. Curiosamente, a maior parte destes
imigrantes procuram asilo na Alemanha, que até agora já aceitou
cerca de um milhão de imigrantes. Será uma coincidência?
Será uma forma de pressão sobre a Alemanha para que ela deixe de
se aproximar da Rússia? Será talvez a garra americana em volta do
pescoço europeu para manter a obediência dos países da UE?
Ou Merkel tinha um programa, planeando obter uma enorme força de
trabalho a baixo custo?
Parece que o plano de Erdogan está a ter êxito, até aqui:
os países da UE, que tentam deter ou abrandar o influxo de imigrantes da
Turquia, concordaram ajudar a Turquia com pacotes no valor de milhares de
milhões de euros. O dinheiro já está a fluir para a
Turquia, cuja economia está a ressentir-se fortemente das
sanções impostas pela Rússia, depois de a Turquia, num ato
irresponsável mas deliberado, ter abatido o caça russo em que o
piloto e um militar russos perderam a vida.
Apesar disso, como a Turquia não é membro da UE, apesar das suas
tentativas para lá entrar, Erdogan não é obrigado a manter
e a proteger as suas fronteiras, enquanto fronteiras limítrofes da UE,
de acordo com a política comum da EU, enquanto a Grécia, dada a
sua localização, as inúmeras ilhas e as extensas
fronteiras, é acessível e transparente para a
imigração ilegal. Diversas ONGs, na sua maioria financiadas por
George Soros, desempenham um papel ativo na canalização do copo
de água a transbordar, financiando e direcionando um enorme fluxo humano
para a Europa. Os imigrantes recebem instruções, ajuda financeira
e o seu movimento é articulado com instruções
cuidadosamente preparadas.
news.sky.com/story/1551853/sky-finds-handbook-for-eu-bound-migrants
Quando os membros da UE começaram a preocupar-se e a queixar-se
abertamente, a Turquia apenas abanou a cabeça e disse: "Não
podemos aguentar mais. Precisamos da ajuda da UE". E, de repente, foram
enviados milhares de milhões do dinheiro dos contribuintes da UE para a
Turquia, de um dia para o outro?
Mas os imigrantes continuam a chegar. Claro a Turquia não
é membro da UE e não está obrigada a proteger as
fronteiras limítrofes da UE. Vão deixá-los passar para os
seus velhos inimigos: a Grécia, a Bulgária e a Sérvia?
Outra coincidência? Não me parece. Os referidos países,
juntamente com o aliado Montenegro nas alianças balcânicas,
expulsaram completamente uma Turquia enfraquecida durante as Guerras dos
Balcãs de 1912-19213 e quase não há vestígios da
presença turca na área desde essa época. É a grande
oportunidade hoje para a desforra turca da vergonhosa derrota e, em
simultâneo, para uma forte pressão sobre a UE para aceitar a
Turquia na UE.
encyclopedia.1914-1918-online.net/article/balkan_wars_1912-1913
Neste processo, os EUA estão a apoiar ativamente a Turquia em todos
estes jogos sujos a fim de manter o mais importante aliado da NATO satisfeito e
compensado pelas suas concessões.
Embora aceitando a maior parte dos imigrantes e defendendo na UE planos de
quotas flexíveis e generosos, a Alemanha não é o
único país anfitrião. Grande número de imigrantes
chegaram à França, à Suécia, à
Finlândia, ao Reino Unido, à Dinamarca, à Hungria e a
outros estados membros da UE, enquanto há milhões de pessoas
ainda a caminho para a Europa, provenientes da Ásia e de África.
As imagens emocionantes nos países anfitriões de pessoas à
espera dos imigrantes que chegam, com enormes cartazes e mensagens de
boas-vindas, estão a desaparecer e surgem novas e perturbantes imagens
de confrontos nas ruas de países europeus. A violência nas ruas
das cidades europeias, provocadas por animosidades étnicas e religiosas,
em resultado da imigração, aumenta diariamente, alterando a
imagem da Europa.
Os direitistas europeus estão a levantar a voz contra a
imigração ilegal, contra toda a imigração.
Há uma preocupação especial quanto à subida dos
setores de extrema-direita e o reaparecimento do velho pesadelo do fascismo, do
racismo e dos defensores da supremacia branca que constroem a sua identidade e
presença na cena europeia, com base na grande preocupação
sobre "engenharia demográfica artificial e imposta", "a
segurança e as ameaças aos interesses nacionais", "a
violência e a exigência de leis da sharia nas áreas em que
existe uma grande população muçulmana", etc. A
islamofobia avança a todo o vapor e aumenta todos os dias com cada vaga
de imigrantes que chegam.
Com o poder reforçado dos setores de direita, os estados membros
europeus irão reagir emitindo cada vez mais leis e
regulamentações restritivas, reduzindo os direitos e liberdades
humanas conquistados até aqui. Estamos a testemunhar este processo que
já se iniciou em França, onde foi declarado o estado de
emergência, com a presença considerável de forças
militares e policiais, em especial depois do banho de sangue em Paris, que foi
feito por extremistas muçulmanos e militantes do Wahhabi infiltrados.
Muita gente receia que François Hollande prolongue esta
situação até às eleições de 2017,
para impedir a chegada ao poder de forças que os eleitores querem (como,
por exemplo, a Frente Nacional).
A União Europeia está num estado de emergência. A Alemanha
está a geri-la em silêncio e com um nome diferente. Os meios de
comunicação alemães estão estritamente controlados.
Funcionários de quase todos os partidos no parlamento federal conduziram
convictamente a mesma política de empurrar a nação para o
caos e para uma ditadura aberta. A salvação só será
de esperar para os cidadãos dos países que ainda não foram
"abençoados" com a adesão à UE.
www.dailymail.co.uk/...
Simultaneamente, a Dinamarca emitiu regulamentos que permitem a
apreensão da propriedade de imigrantes e/ou dinheiro acima de
determinada quantia, com a justificação de que esses valores
serão usados para pagar o alojamento e outros custos. Claro que esta
medida não agradará aos imigrantes e aumentará as
tensões e a animosidade já existentes.
A União Europeia está fundada nos proclamados princípios
de igualdade, liberdade e prosperidade. Estes ideais, vinte anos depois da sua
instituição, não deram em nada, exceto um conceito
relativo de bem-estar, dado que o PIB per capita está entre os mais
altos do mundo 21 400 euros por ano.
Com a crescente influência e força do setor da direita, incluindo
o ressurgimento (embora nunca reconhecido) de fascistas, racistas e defensores
da supremacia branca na Europa, é de esperar que sejam
inevitáveis mais conflitos e confrontos com imigrantes. A Europa
está a enfrentar dois lados opostos, ambos igualmente radicais por
natureza: o setor da direita com as suas ideologias bem conhecidas que
atrairão mais membros ou apoiantes em cada conflito, e do outro lado, um
número indefinido mas alto de muçulmanos radicalizados entre os
quais estão a DAESH e mercenários islamitas, infiltrados nos
países europeus, no meio do enorme e contínuo fluxo de imigrantes.
www.infowars.com/norway-oslo-police-we-have-lost-the-city/
www.rt.com/news/328851-finland-soldiers-odin-migrantpatrol/
Parece que o plano subjacente dos poderes neoconservadores e dos promotores da
Nova Ordem Mundial (NOM) está a decorrer conforme o programado sem
obstáculos de maior, tudo sob o slogan da "correção
política", que, tal como a abordagem, relativamente nova, é
completamente inaceitável devido à sua tendência de
esconder ou ultrapassar a verdade em nome de "objetivos mais altos de
tolerância étnica, de multiculturalismo e de pluralismo
multiconfessional".
"Julian Assange, fundador da Wikileaks, pensa que o êxodo
maciço da Síria faz parte da estratégia dos EUA contra o
governo de Assad. O despovoamento do país levará o país
à beira do colapso porque, em especial, está a ser afastada a
classe média instruída. A estratégia da Europa de
fronteiras abertas joga a favor dos interesses dos EUA".
(South Front, 29/10/2015)
Simultaneamente, olhemos para o papel de Israel. Israel está a expandir
ilegalmente o seu território em terras palestinas há
décadas.
en.wikipedia.org/wiki/...
Israel está a realizar uma política ativa de genocídio e
despovoamento de palestinos e outros árabes vizinhos. A recente
descoberta de gás/petróleo nas Colinas de Golã na
Síria ocupada é para eles uma iguaria apetitosa, mas há um
problema: há iraquianos e assírios a viver ali em torno. Uma
guerra por procuração com a força mais brutal da
história recente despovoará rapidamente enormes
superfícies que serão uma rica área de expansão
para o Grande Israel.
Assim, Israel está a apoiar ativamente o ISIS, canalizando e articulando
desse modo a crise de refugiados e o despovoamento da Síria e do Iraque.
Que conveniente. Quem é o apoiante por detrás de Israel? Os EUA,
novamente!!!
www.examiner.com/...
Qual foi a imediata reação aos primeiros problemas com o enxame
de imigrantes: um apoio significativo e a revolta dos setores de direita na
maior parte dos países da UE, juntamente com o aparecimento da
extrema-direita e dos fascistas? O fascismo é terrível! É
o pesadelo. É o crepúsculo da civilização. Contudo,
está de novo a aumentar e os autores da crise sabem EXATAMENTE que isso
vai acontecer, mas não mexem um dedo para o impedir. Porquê?
Claro que há uma razão. A Europa ainda não aboliu nem
exterminou o fascismo pela raiz. O primeiro secretário-geral da NATO foi
um oficial alemão nazi da II Guerra Mundial. Os EUA aceitaram e
promoveram um enorme número de cientistas nazis assim como oficiais
depois da II Guerra Mundial, a Alemanha também teve oficiais nazis em
altos postos do exército depois da II Guerra Mundial. As raízes
do nazismo ainda ardem na Polónia, na Ucrânia, na Alemanha, na
Finlândia, na Suécia, em França, na Áustria, na
Hungria, e mesmo no Reino Unido, em Espanha e em Itália. Nuns lados
é mais forte, noutros é mais fraco, mas está presente em
todo o lado.
www.facebook.com/patriotischeeuropaeersagennein/videos/1659493604302159/
Os membros da UE, confrontados com as crescentes ameaças de conflitos
entre grupos orientados anti imigração, grupos orientados
pró imigrantes e os grupos de imigrantes, em breve será
forçada a introduzir gradualmente medidas e
regulamentações mais restritivas, até acabar por declarar
uma espécie de estados de emergência, restringindo ainda mais os
direitos e liberdades dos seus cidadãos, apertando o controlo da
Internet, restringindo ou mesmo proibindo a livre expressão, controlando
e oprimindo os meios de comunicação alternativos e livres,
proibindo as manifestações de massas e outras medidas que possam
parecer apropriadas à administração do governo.
www.rt.com/news/330419-germany-small-arms-sales/
Isto pode ser o pretexto e a introdução para regimes mais
totalitários, que podem virar facilmente os países europeus para
a direita e, finalmente, para o fascismo no interior das fronteiras da UE.
Os fascistas e os nazis só precisavam de alimento para crescerem e se
fortalecerem. Ofereceram-lhes esse alimento, um enorme fluxo de imigrantes: uma
cultura diferente, uma religião diferente, diferente filosofia,
herança, língua, aspeto, estilo de vida, leis. É o grande
festim para os grupos fascistas, pequenos mas ainda vivos. Com tanta comida,
estão a crescer depressa e a tornar-se cada vez mais perigosos. Podemos
ver o exemplo da islamofobia e o aumento da intolerância nacionalista e
racista nos meios de comunicação do Reino Unido, por exemplo:
www.facebook.com/OfficialBritainFirst/videos/945859365559325/
Contudo, tudo isto era conhecido dos criadores da Nova Ordem Mundial! Portanto,
só podemos concluir que fez parte do plano, duma agenda bem definida e
executada. Isto traz-nos agora leis mais restritivas e menos liberdades, menos
direitos humanos, uma polícia mais forte e mais agressiva, mais
militares na rua, declaração de estados de emergência, tudo
conforme já descrevi.
Todas estas questões já aconteceram e estão JÁ a
acontecer! O que é que está a acontecer hoje na Europa? Schengen
está parcialmente abolido. Parece muito provável que seja abolido
na altura certa. Os cidadãos de toda a Europa estão a levantar-se
contra os governos e a aceitação de refugiados. Há novas
propostas para colocar militares nas fronteiras em cada país,
1000 a 1500 tropas, ou seja, um exército da UE de 30 mil tropas!
Será a tentativa de a UE criar o seu exército, para além
do da NATO?
A crise grega ainda paira sobre as cabeças dos estados membros da UE. Se
a UE decidir fechar e selar as fronteiras e deixar de receber mais imigrantes,
ou até de começar com deportações, a Grécia
virá a ter em breve um número de imigrantes maior do que 50% da
população? Podemos chamar-lhe uma engenharia demográfica
artificial e violenta. De facto, é uma invasão, quer gostemos
deste termo ou não. A Macedónia, a Bulgária e a
Sérvia podem esperar o mesmo destino.
O resultado lógico dos conflitos que já começaram entre
imigrantes, autoridades e população local, assim como passos
especiais que alguns países da UE já deram, será a
ruína da unidade da UE e dos mecanismos instituídos até
aqui.
A UE começará a desmoronar-se e a desfazer-se nas suas fronteiras
internas: serão reintroduzidos os controlos fronteiriços,
haverá cada vez mais países da UE a opor-se estritamente à
aceitação de novos imigrantes e a exigir a
deportação dos imigrantes já recebidos. Se a
administração da UE o recusar, os estados membros da UE em breve
sairão da UE (a Hungria, a Polónia, o Reino Unido e outros
segui-los-ão).
O sistema monetário da UE começará a fragilizar-se e
alguns países, para se protegerem do inevitável colapso,
reconsiderarão o regresso à sua divisa nacional. O colapso da
zona Euro degradará ainda mais e arruinará os membros mais pobres
da UE, como a Grécia, que está à beira da falência,
Portugal, a Bulgária, a Roménia, mas a Itália
também não está longe desse cenário e outros
seguir-se-ão. Os membros da UE enfrentarão
condições mais rigorosas para pagar as suas dívidas e
conseguir acordos para impedir a falência.
O enfraquecimento das instituições da UE ou o colapso final do
sistema monetário comum da zona Euro reforçará
artificialmente o dólar dos EUA, prolongando por algum tempo o colapso
da economia dos EUA e do seu sistema bancário, profundamente dependente
do setor militar (por outras palavras, do permanente estado de guerra em grande
número de regiões). Isso dará algum tempo adicional aos
banqueiros dos EUA, a Wall Street e ao FED, mas com o preço do
petróleo a baixar, a situação em degradação
da EU, a subida e fortalecimento dos BRICS, será a curto prazo, o porto
de abrigo não durará para sempre para uma economia endividada em
cerca de 18 biliões de dólares.
Perante o iminente perigo de guerras civis ou, pelo menos, de confrontos e
conflitos alargados, com uma grande população muçulmana
já presente na Europa, radicalizada pelo recente influxo de imigrantes e
de islamitas disfarçados, que em breve serão armados
através do contrabando ilegal de armas, os cidadãos da UE
manter-se-ão mais ou menos silenciosos sobre todas estas medidas
governamentais, abdicando voluntariamente das suas liberdades. O medo e o
sentimento de insegurança invadirão os EUA e conquistarão
mais influência nos seus vassalos na política anti russa ditada
pelos norte-americanos.
thesaker.is/sexual-terrorism-in-the-heart-of-europe/
O modelo para desestabilizar a Europa e incendiar a guerra no continente
europeu foi testado na antiga Jugoslávia, e posteriormente em 1999 com o
bombardeamento ilegal da Sérvia, contra todas as leis internacionais. O
mesmo conceito foi usado numa série de países árabes,
assim como na Ucrânia. A cegueira e a surdez dos líderes e
países da UE que agem como piões obedientes dos EUA
levarão à final e decisiva dissolução da EU e
quebrarão os laços mais fortes, deixando apenas a NATO como
administração de topo que ditará os interesses
norte-americanos aos países vassalos europeus.
Os EUA estão a forçar brutalmente os parceiros da UE a impor e
manter sanções contra a Rússia embora seja uma profunda
medida contra os interesses de cada membro da UE. Alguns membros protestam
abertamente contra isso, mas têm que ser humilhados e obedecer ao que o
patrão manda. Apesar disso, esta situação não pode
durar eternamente. A França já anunciou que pode vir a votar em
breve contra a renovação das sanções, mas o que
acontecerá em consequência disso? Paris ataca, confrontos em
Calais, caos em toda a França, estado de emergência, leis
restritivas, militares armados e forças policiais na rua e nas cidades
francesas, prisões em massa
Merkel e a Alemanha quiseram construir o [gasoduto] North Stream. Estão
sempre prontos para quebrar o muro e começar a ter
relações comerciais com a Rússia; claro que tinham um
intercâmbio enorme com a Rússia
Depois, subitamente
ocorreu uma violação em massa em Colónia. E não
só, Colónia entra em choque com grupos de imigrantes
muçulmanos radicalizados, presentes por toda a Alemanha
e
haverá mais, muito mais
A UE será crucificada entre interesses económicos e
políticos vitais, a favor da Rússia e da humilhação
e obediência para com o Império. Quanto tempo durará isso?
Será melhor para a UE estar unida e forte e independente da vontade dos
EUA e fazer o que for melhor para os seus interesses? Cada país por si
só, numa UE dissolvida, terá força suficiente e coragem
para resistir à pressão dos EUA?
www.globalresearch.ca/...
Sejamos razoáveis e francos: os norte-americanos continuam a precisar da
NATO. Mas os EUA não precisam da UE. É um facto. Estamos a
observar os seus resultados.
sputniknews.com/europe/20160122/1033556228/france-germany-europe-panic.html
É óbvio que os que são responsáveis pelos
conflitos, pelas guerras e pela crise dos refugiados têm
obrigações morais e legais de gerir a crise dos refugiados e
têm que resolver todos os problemas surgidos das suas ações
irresponsáveis. Mas, em vez de lamber as feridas, os europeus deviam
olhar, em retrospetiva, para as suas políticas nos países
africanos e asiáticos, deviam deixar de apoiar os interesses
imperialistas norte-americanos e trabalhar em conjunto para impedir as causas
da crise. Deviam regressar imediatamente aos padrões e leis
internacionais, parar com as guerras indiretas na região, com o
fornecimento de armamento, forçando os outros países, como a
Turquia, a Arábia Saudita, Israel, Qatar e outros a deixar de apoiar o
ISIS e outras organizações terroristas de militantes
islâmicos e reconhecer os governos e regimes legalmente eleitos.
Sem a devida identificação das causas e das raízes desta
enorme crise, não poderá haver medidas e remédios
adequados para resolver o problema.
A desastrosa política imperialista e guerreira dos EUA, criaram uma zona
de batalha ainda fumegante na Ucrânia e uma zona facilmente
desestabilizável com um grande potencial para novos conflitos nos
países balcânicos,
A recente tentativa fracassada da revolução colorida na
Macedónia, a fim de depor o governo legalmente eleito e Mr. Gruevski,
que devia ser substituído pelo fantoche americano Zaevski, os diversos
ataques terroristas ou tentativas na Bósnia e na Herzegovina, as
continuadas tentativas para abolir a Republika Srpsk, o falso e criminoso
estado, alegadamente chamado Kosovo, as tentativas turcas para ganhar
influência nos países balcânicos, revivendo os sonhos do
império otomano, o anunciado armamento da Croácia pelo governo
dos EUA, com mísseis capazes de atingir a maior parte da Sérvia e
a Republica Srpska, são apenas algumas dessas atividades para criar um
estado incandescente no barril de pólvora quando a chegada de imigrantes
muçulmanos passe a ser o rastilho pronto a provocar a enorme
explosão de conflitos, não apenas nos Balcãs. Quem e
quando acenderá o rastilho
é o que iremos ver.
Os imigrantes muçulmanos, que já estão angustiados e
fartos do seu destino, humilhação, sofrimento, pobreza, perdas
humanas, e também do ódio religioso e intolerância que,
pelo menos uns quantos guardam no seu coração, podem ser e
provavelmente virão a ser usados como carne para canhão e com a
mesma desculpa para a inevitável guerra, tal como os judeus foram usados
pelos nazis nos anos anteriores à II Guerra Mundial.
É preciso alguém a quem deitar as culpas pelo colapso social,
monetário e político e é preciso encontrá-lo
urgentemente, ou
criar
o "inimigo". É o que está a acontecer neste momento.
Imigrantes e refugiados representarão certamente uma ameaça real
para a estabilidade europeia. Já constituem uma ameaça, quebrando
as relações políticas e a estabilidade instituídas;
isso é indiscutível, com muitos indícios e questões
a surgir diariamente.
medzicas.sk/potomkovia-fasistov-v-nemecku-sa-prebudzaju/
Mas não são uma ameaça em si, ou porque sejam
"bárbaros", devido a diferente religião,
civilização ou normas culturais ou seja o que for
serão uma ameaça por causa do conflito de interesses dentro das
fronteiras europeias; entre os setores de esquerda e de direita; entre
países europeus ricos e pobres; entre estados membros que são os
responsáveis por toda a crise por causa da sua política errada
para com o Levante e o Médio Oriente e os estados membros da UE que
não se sentem minimamente responsáveis pela crise; por causa de
sentimentos que os europeus herdaram em relação a uma
população étnica e culturalmente diferente, com uma
religião diferente, que provavelmente tem os mesmos sentimentos para com
os europeus, que consideram responsáveis pela situação que
têm enfrentado. Os enxames de imigração descontrolada
causarão certamente a reação de muita gente e não
há NADA que a UE e quaisquer estados membros possam fazer para os deter
ou impedir.
A política imperialista guerreira dos EUA apoiada pelo Reino Unido,
França, Turquia e outros países europeus, juntamente com aliados
como Israel, a Arábia Saudita, o Qatar e outros, que ajudaram a criar o
ISIS como o exército por procuração dos EUA; os talibans,
como exército por procuração dos EUA; os "rebeldes
moderados" na Síria, como exército por
procuração dos EUA. O ELK no Kosovo foi um exército por
procuração dos EUA/NATO contra a Sérvia; os terroristas
mujaidin na Bósnia foram um exército por procuração
da NATO.
Devíamos ter consciência de que enormes enxames de imigrantes
jovens em idade de serem recrutados, infiltrados propositadamente entre os
refugiados, são um futuro exército por procuração
no interior da Europa. Há provas na Internet de membros do ISIS
fotografados no campo de batalha e de novo nas cidades da Alemanha, da
França e de outros países, como refugiados políticos,
já que o "software" de reconhecimento de rostos faz
facilmente
o seu trabalho e as provas são indiscutíveis. As autoridades dos
estados membros da UE têm plena consciência destas provas mas
não estão dispostas a reconhecê-lo publicamente.
Porquê? O que é que escondem? Que agenda estão a cumprir?
Algumas das respostas podem ser encontradas neste excelente artigo que descreve
as novas formas e métodos de coerção das guerras modernas.
www.rand.org/pubs/rgs_dissertations/RGSD189.html
A única coisa que prejudicou e, até certo ponto, atrasou o plano
do eixo do mal é a ação extremamente eficaz da
Rússia na Síria, aliada à coligação contra
mercenários dos EUA (ISIS) envolvidos nessa guerra por
procuração dos EUA. Confrontado com a inevitável derrota
na Síria, o governo dos EUA já mudou de planos e
ambições para com o Afeganistão e a Líbia, para
onde estão a transportar jiadistas em fuga da Síria.
Isto é especialmente perigoso para a escalada de conflitos visto que a
Líbia está do outro lado do Mediterrâneo, em frente da
Itália e o Afeganistão é de novo o possível local
de eleição junto às fronteiras da Rússia.
Existem fortes indícios do envolvimento dos EUA na
evacuação e transporte de membros do ISIS para a Líbia, o
Iémen e o Afeganistão. Porquê a Líbia? Claro, mais
uma vez o petróleo, mas da Líbia até à
Itália, o caminho é curto
uma via simpática e
fácil para importar o Jiad para a UE.
O Afeganistão deverá ser de novo o local de eleição
junto das fronteiras da Rússia. As provocações dos EUA no
Mar da China Meridional, contra a China, destinaram-se a criar uma mini NATO na
Asia que cercasse o extremo oriente russo, assim como a China e a Coreia do
Norte. O campo de batalha para a III Guerra Mundial está quase completo.
Toda a UE está atualmente numa posição de vassalo dos EUA.
Embora possa parecer loucura, o único resultado lógico para
voltar à soberania nacional e à independência é: a
União Europeia tem que morrer. Tem que ser desmembrada e dissolvida. A
UE é o instrumento mais eficaz para manter os estados membros da UE na
posição de vassalos, empurrando-os para a agenda da Ordem do Novo
Mundo, com um único governante em todo o mundo.
A UE é o instrumento nas mãos da administração dos
EUA para esmagar a soberania dos estados nacionais dum só golpe e sem
disparar uma bala; é o pior sistema totalitário com
funcionários e uma administração não eleita nem
leal aos seus países, mas como um organismo parasita que se sustenta
sugando o sangue e a vida aos países e cidadãos europeus. Os
burocratas da UE são leais apenas a si mesmos, negligenciando os
interesses nacionais dos seus próprios países. Duas
administrações a UE e a NATO detêm o controlo mais
eficaz sobre a vida de todos os cidadãos europeus.
Os países europeus têm interesses opostos aos dos americanos, a
Europa precisa de um mercado grande e aberto para os seus produtos, a UE
precisa de recursos e de intercâmbio comercial de valores enormes com a
Rússia e os países euroasiáticos, a UE precisa de energia,
gás, petróleo e estabilidade, paz e segurança a longo
prazo para o seu desenvolvimento.
Hoje não se fala na pressão ultramarina a longo termo. As
relações amigáveis e mutuamente benéficas entre a
Rússia, os países BRICS e o território euroasiático
estão em confronto direto com os interesses imperialistas dos EUA.
Sempre que os europeus começam a acordar e a ficar sóbrios, os
norte-americanos põem a trabalhar o motor já preparado de crises
futuras, começando a acender fogueiras que destroem quaisquer tentativas
(as guerras civis na Jugoslávia, a guerra civil na Ucrânia, a
crise financeira grega, a crise dos imigrantes
) mantendo os europeus
quietos e
obedientes.
Acorda, Europa, antes que seja demasiado tarde .
09/fevereiro/2016
Ver também:
"EUNAVFOR MED – Operação Sofia"
O original encontra-se em
thesaker.is/immigrant-crisis-facts-myth-or-plot/
. Tradução de Margarida Ferreira.
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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