Porque os possuidores de títulos não podem e não
devem ser pagos
A guerra da Wall Street às cidades
O ritmo da guerra da Wall Street contra os 99% está a acelerar-se na
preparação para a matança. Tendo demonizado os
trabalhadores da função pública por estarem destinados a
receber pensões pelo seu tempo de vida no serviço activo, os
possuidores de títulos estão a insistir em que ao invés
disso devem obter o seu dinheiro. Trata-se da mesma filosofia de austeridade
que foi imposta à Grécia e à Espanha e a mesma que
está a incitar o presidente Obama e Mitt Romney a cortar na
Segurança Social e no Medicare.
Ao contrário do governo federal dos EUA, a maior parte dos estados e
cidades têm constituições que os impedem de incidir em
défices orçamentais. Isto significa que quando cortam impostos
sobre a propriedade, eles devem ou tomar emprestado dos ricos ou cortar no
emprego e nos serviços públicos.
Durante muitos anos eles contraíram empréstimos, pagando aos
ricos possuidores de títulos juros isentos de impostos. Mas os encargos
dos juros subiram a um ponto que agora parece arriscado no momento em que a
economia afunda na deflação da dívida. As cidades
estão a entrar em incumprimento, desde a Califórnia até o
Alabama. Elas não podem inverter a rota e restaurar impostos sobre os
donos de propriedades sem provocar mais incumprimentos de hipotecas e
abandonos. Algo tem de ceder de modo que as cidades estão a
reduzir despesas públicas, degradar seus sistemas escolares e
forças policiais, e a liquidar os seus activos a fim de pagar aos
possuidores de títulos.
Isto já se tornou a causa principal da ascensão do desemprego na
América, contribuindo para reduzir a procura do consumidor num pesadelo
keynesiano. Menos óbvios são os cortes devastadores que
estão a verificar-se nos cuidados de saúde, treino profissional e
outros serviços, enquanto as propinas de faculdades públicas e
"taxas de participação" em escolas secundárias
estão a subir. Os sistemas escolares estão em
desintegração tal como nossas estradas quando professores
são despedidos numa escala nunca vista desde a Grande Depressão.
Mas estrategas da Wall Street vêem este esmagamento dos orçamentos
estaduais e locais como uma dádiva do céu. Como Rahm Emanuel
colocou o assunto, uma crise é uma oportunidade demasiado boa para
desperdiçar e a crise fiscal dá aos credores alavancagem
financeira para pressionar políticas anti-trabalho e agarrar
privatizações. O terreno está preparado para uma
"cura" neoliberal: cortar pensões e cuidados de saúde,
incumprir promessas de pensão ao trabalho e liquidar o sector
público, deixando os novos proprietários estabelecerem portagens
sobre tudo, desde estradas até escolas. A nova expressão do
momento é "extracção de renda".
Assim, tendo provocado a crise fiscal, o legado de décadas de cortes de
impostos sobre a propriedade financiados pelo aprofundamento na dívida
agora está a ser pago pelo arrendamento ou liquidação de
activos públicos. Chicago arrendou sua [ponte]
Skyway
por 99 anos a colectores de portagens, e os seus parquímetros por 75
anos. O presidente da municipalidade, Emanuel, contratou a J.P.Morgan Asset
Management para "aconselhá-lo" sobre como vender a
privatizadores o direito de cobrar encargos por serviços
públicos que anteriormente eram gratuito ou subsidiados. Isto é o
moderno equivalente americano dos
Enclosure Movements
da Inglaterra do século XVI a XVIII.
Ao retratar os funcionários locais como o inimigo público nº
1, a crise urbana está a ajudar a por a guerra de classe mais uma vez em
actuação. O sector financeiro argumenta que pagar pensões
(ou mesmo salário mínimo) absorve receita fiscal que de outra
forma pode ser utilizada para pagar possuidores de títulos. [O
município] de Scranton, Pennsylvania, reduziu os salários do
sector público "temporariamente" para o mínimo legal,
ao passo que outras cidades tentam romper planos de pensão e adiar
contratos salariais e ira ao casino da Wall Street a fim de jogar jogos
perdedores numa tentativa desesperada para cobrir seus passivos de
pensões não financiadas. Estes foram estimados recentemente serem
um total de US$3 milhões de milhões
(trillion),
mais outros US$1 milhão de milhões de benefícios em
cuidados de saúde não financiados.
Embora seja a Wall Street que engendrou a bolha económica cujo estouro
disparou a crise fiscal urbana, seus lobistas e suas teorias de Ciência
Económica Lixo não estão a ser responsabilizadas. Ao
invés de culpar os cortadores de impostos que deram aos banqueiros e
grandes proprietários imobiliários uma benesse inesperada,
é aos professores e outros funcionários públicos que dizem
para desistirem dos seus salários adiados, que é o que são
fundos de pensão. Nada de tais restituições
(clawbacks)
aguardam os predadores financeiros.
Ao invés disso, chegou o tempo dos arrestos chegou a fim de proporcionar
um novo saco de prendas pois muitas cidades são forçadas a fazer
o que a Cidade de Nova York fez em 1974 para impedir a bancarrota: transferir a
administração para nomeados pela Wall Street. Tal como na
Grécia e na Itália, políticos eleitos são
substituídos por "tecnocratas" nomeados para fazer o que
Margaret Thatcher e Tony Blair fizeram à Inglaterra: liquidar o que
resta do sector público e transformar todo programa social num centro de
lucro.
O plano destina-se a atingir três objectivos principais. Primeiro, dar
aos privatizadores o direito de transformar infraestrutura pública em
oportunidades de portagem. A ideia é forçar cidades da equilibrar
orçamentos pelo arrendamento ou venda ao desbarato das suas estradas e
sistemas de autocarros, escolas, prisões, imobiliário e outros
monopólios naturais. No processo, isto promete criar um novo mercado
para bancos: conceder a investidores abutres para comprarem direitos de
instalar portagens na infraestrutura básica da economia.
Responsáveis públicos eleitos não poderiam empenhar-se em
tais políticas predatórias e anti-trabalho. Só a
"magia do mercado" pode romper sindicatos de trabalhadores da
função pública, reduzir serviços públicos e
instalar portagens em estradas e em sistemas de águas e esgotos enquanto
corta linhas de autocarros e aumenta tarifas.
Para alcançar este plano financeiro, é necessário
estrutura o problema de um modo que exclua alternativas menos anti-sociais.
Como dizia Margaret Thatcher, TINA: Não há alternativa
(There Is No Alternative)
à venda ao desbarato do transporte púbico, imobiliário e
mesmo sistemas escolares e prisões.
Desmantelar a educação pública e departamentos de
polícia para pagar possuidores de títulos
A tributação local costumava ser utilizada para a
educação. Os Estados Unidos estavam divididos em grelhas fiscais
a fim de financiar distritos escolares, ao longo estradas e linhas de
autocarros, sistema de água e esgotos. Municipalidades com melhores
escolas tributavam mais a sua propriedade, mas isto tornava mais
desejável viver em tais distritos e portanto elevava ao invés de
baixar os preços imobiliários. Isto tornava a melhoria urbana
auto-alimentada. Distritos menos tributados eram deixados para trás.
Isto já não é mais o caminho americano. A
educação em particular foi demonizada. O antigamente
notável sistema escolar da Califórnia é a baixa mais
visível da Proposta 13 do estado, o congelamento do imposto sobre a
propriedade aprovado em 1978. A Associação dos
Proprietários de Apartamentos de Los Angeles utilizou o seu homem da
frente política, Howard Jarvis, como lobista para prometer aos eleitores
que pouco mudaria com cortes na educação e bibliotecas. Ele
afirmou que "63 por cento dos diplomados são analfabetos, de
qualquer forma", de modo que não precisam de livros. A
educação e outras partes das despesas públicas foram
congeladas quando os impostos sobre a propriedade foram retalhados em 57%
de 2,5 ou 3% para apenas 1% do valor avaliado e foram congelados
aos níveis de preços de 1978 para proprietários que
mantiveram a sua propriedade. O resultado é que o sistema escolar da
Califórnia afundou para o 47º lugar na classificação
nacional.
Para os neoliberais, o raio de esperança é que a
degradação da educação torne os cidadãos
mais vulneráveis à falsa consciência do Tea Party quando
votam no seu interesse económico. No passado, quando por exemplo a
Proposta 12 foi aprovada, investidores comerciais prometiam aos
proprietários de casa que na generalidade cortes fiscais fariam a
habitação mais acessível e que as rendas cairiam. Mas elas
subiram, juntamente os preços imobiliários. Isto é a
Grande Mentira dos cortadores fiscais neoliberais: a promessa de que cortar
impostos reduzirá custos ao invés de proporcionar um ganho
inesperado para donos de propriedades e também para bancos pois
as ascensões dos valores de arrendamento são "livres"
para serem capitalizadas em empréstimos hipotecários maiores. Os
novos compradores precisam pagar mais, aumentando o custo de vida e o custo de
fazer negócio.
Remontando a 1978, antes da Proposta 13, os proprietários comerciais
pagavam a metade dos impostos imobiliários e os de casas a outra metade.
Mas agora a fatia dos proprietários de casas subiu para dois
terços, ao passo que os impostos sobre a propriedade comercial
caíram para um terço. Responsáveis por empréstimos
bancários capitalizaram os cortes fiscais em hipotecas ainda maiores, de
modo que os preços da habitação subiram ao invés de
cair. O presidente da municipalidade de Los Angeles, Antonio Villaraigosa, no
ano passado exclamou melancolicamente que "é tempo agora de trata
da iniquidade da Proposta 13 que permite a grandes interesses corporativos
obterem uma benesse inesperada destinada a proprietários de casas.
Não estamos a financiar o governo. Estamos apenas a dizimar o governo e
os serviços que ele proporciona"
[1]
Ele propôs um imposto sobre a propriedade em dois níveis,
restaurando taxas mais altas para investidores comerciais e
absenteístas.
O ensino é uma ocupação exaustiva. Essa é uma das
razões porque os professores têm um dos sindicatos mais fortes da
América. Os seus salários não têm subido tão
rápido quanto as suas despesas, porque eles acordaram ficar com menos
rendimento no curto prazo a fim de obterem pensões quando se reformarem.
Estes contratos agora estão sob ataque para pagar a possuidores
de títulos. Estados e cidades estão agora a insistir em que
possuidores de títulos não podem ser pagos sem matar
(stiffing)
a sua força de trabalho.
Assim, agora estamos a ver a loucura de reduzir a tributação
sobre a propriedade e de substituir receitas fiscais pela
contracção de empréstimos pagando juros isentos de
impostos aos mais ricos possuidores de títulos do país. Cortar a
propriedade da base fiscal encontra portanto a sua baixa gémea na onda
de incumprimentos de promessas de pensões.
Os impostos imobiliários afundaram de dois terços das receitas
urbanas na década de 1920 para apenas um sexto hoje nos Estados Unidos
como um todo. Concessões de ajuda federais também estão a
ser reduzidas e a ajuda dos estados às cidades faz o mesmo. Mas ao
invés de tornar a habitação mais acessível, estes
cortes fiscais "libertaram" valores de rendas dos arrecadadores
fiscais só para que acabassem por serem pagos aos bancos.
Também aqui, a Califórnia abriu o caminho. Em 1996 seus eleitores
aprovaram a Proposta 218, exigindo que qualquer novo imposto, comissão
ou avaliação de propriedade fosse aprovado por dois terços
dos eleitores. (Foram feitas umas poucas isenções para manter
viável os sistemas de água e esgotos). Este estratagema
"priva de alimento o animal", com o "animal" sendo a
infraestrutura pública e os serviços sociais. As forças
policiais estão a ser reduzidas e os programas sociais a serem cortados.
E quando a pobreza urbana aumenta, as taxas de crime estão em
ascensão, impondo um custo de vida "invisível".
Portanto, o mais importante facto económico a reconhecer é que
qualquer que seja o montante fiscal que o arrecadador prescinda ele tende a ser
capitalizado em empréstimos hipotecários. E ao deixar mais renda
disponível para ser paga como juro, cortar impostos sobre a propriedade
obriga os compradores de casas a incidirem mais profundamente em
dívidas. Assim, impostos mais baixos sobre a propriedade significam
preços de habitação mais elevados a crédito,
porque uma casa ou outra propriedade imobiliária vale aquilo que um
banco emprestará a novos compradores. Assim, ao capitalizarem o valor
das rendas após impostos num fluxo de juros, os banqueiros acabam com as
rendas e portanto com os cortes fiscais sobre a propriedade.
É isto que significa o mercado livre hoje em dia rendimento
criado pelo investimento do sector público, "libertado" para
ser pago a bancos como juros ao invés de ser recapturado pelo governo.
A maior parte da receita urbana é um almoço gratuito criado pelas
estradas, escolas, sistemas de águas e esgotos financiados pelo
contribuinte. Mas nem os especuladores imobiliários nem os seu
banqueiros acreditam que este investimento dos contribuintes deveria ser
recuperado pela tributação dos valores acrescidos dos
sítios criados ao proporcionar estes serviços públicos. Ao
invés de tornar o sector público auto-financiado quando ele
expande serviços para criar riqueza, proprietários privados
obtêm os benefícios enquanto bancos capitalizam os ganhos
em empréstimos hipotecários maiores, os quais agora representam
cerca de 80% do crédito bancário.
O núcleo da "falsa consciência" dos banqueiros a
história de encobrimento com a qual os lobistas do Tea Party procuram
doutrinar os eleitores dos EUA é que impostos sobre a terra e
activos financeiros punem os "criadores de emprego". Continuando o
ataque, os beneficiários desta despesa pública afirmam que
precisam ser mimados com preferências fiscais para investirem e
empregarem o trabalho, enquanto os 99% precisam ser chutados e chicoteados para
trabalharem mais arduamente por lhes serem pagos salários mais baixos.
Esta falsa narrativa ignora o facto de que os nossos maiores períodos de
crescimento são aqueles em que as taxas fiscais sobre indivíduos
e corporações dos EUA foram mais altas. O mesmo é
verdadeiro na maior parte dos países. O que está a sufocar o
crescimento económico é o encargo da dívida devida
aos 1% e os cortes fiscais sobre riqueza gratuita.
O esmagamento das pensões públicas faz parte da crise geral da
dívida
O candidato republicano à vice-presidência Paul Ryan e o
governador do Texas Rick Perry caracterizaram a Segurança Social como um
esquema Ponzi. Isto é verdadeiro no sentido óbvio de que se
supõe que os reformados sejam pagos com as contribuições
dos novos que começam a contribuir. É assim que qualquer sistema
pague-como-puder é suposto funcionar. O problema não é que
o sistema precisa ser pré-financiado para proporcionar ao governo
receita para cortar impostos sobre os 1%. O problema é que novas
contribuições estão a secar quando a economia rende-se sob
o seu encargo de dívida acrescido.
A Segurança Social pode ser paga facilmente. Após o crash de 2007
o Fed imprimiu US13 milhões de milhões nos seus computadores para
dá-los aos banqueiros. Ele pode fazer o mesmo para a Segurança
Social e para concessões de ajuda federal a estados e cidades da
América. Pode pagar obrigações de pensões estaduais
e locais do mesmo modo como pagou aos 1% da Wall Street. O problema é
que o Fed só deseja fazer aquilo que os bancos centrais foram criados
para fazer financiar défices do governo para dar aos
bancos. O objectivo é salvar possuidores de títulos e as
ambiciosas contrapartidas dos bancos, não os 99%.
O problema é que o próprio sistema financeiro está podre.
Isto transformou a guerra de classe de hoje numa guerra financeira, sendo a
grande táctica moldar a percepção do problema entre os
eleitores. O truque é fazê-los pensar que cortar impostos
reduzirá o seu custo de vida e tornará a habitação
mais barata, ao invés de permitir que os bancos tomem o que os
arrecadadores de impostos costumavam tomar. Esta é a
percepção chave que precisa ser difundida: cortar impostos deixa
mais "almoço gratuito" de rendimento disponível para
bancos darem emprestado, sobrecarregando a economia ainda mais profundamente
com dívida.
Aqui está a razão porque o actual caminho pode possivelmente
não funcionar. Os fundos de pensão estaduais e locais
estão US$3 milhões de milhões atrás porque eles
estão a ter apenas retornos de 1% nestes dias (o único retorno
seguro), não os 8+% que lhes disseram para ter a fim de pagar
pensões por ganhos de "capital" (isto é, o
almoço gratuito financiado dos bancos). O Fed está a manter taxas
de juro baixas numa tentativa de reinflacionar os preços do
imobiliário e de outros activos de volta à década feliz do
Mestre da Bolha Greenspan. Se as taxas de juro sobem o suficiente para
permitir à Califórnia, Chicago e outras localidades obterem juros
suficientes para pagar aos reformados o que prometeram então os
bancos verão cair o colateral dos seus empréstimos
hipotecários.
De modo que o Fed trancou a economia dentro dos baixos retornos. Nem os
políticos democratas nem os republicanos estão desejosos de
aumentar impostos sobre as finanças, seguros e o sector
imobiliário. Eles votam de acordo com o aquilo que os seus
contribuidores de campanha estão a pagar tornar a Wall Street
rica.
A questão é a velha opção do Quem/A quem. Dado o
facto matemático de que dívidas que não podem ser pagas
não o serão, a pergunta é que deveria obter prioridade: os
1% ou os 99%?
A austeridade infestada de dívida e a redução do governo
estão a ser pressionados como se isto fosse inevitável,
não uma opção política para colocar os possuidores
de títulos e os 1% por cima dos 99% um prémio para o
lobing monetário que têm gasto para comprar políticos e
enganar eleitores levando-os a acreditar que cortar impostos sobre a
propriedade e cortar impostos sobre os ricos ajudará a economia.
Mas se a América deixa os 1% escreverem as leis ou, o que
é a mesma coisa nestes dias, contribuir para as campanhas
políticas dos que fazem as leis então a economia
ficará muito mais pobre, rapidamente. A era do crescimento da
América estará ultrapassada.
Alguma coisa tem de ceder: Se os possuidores de títulos não
vierem a ser pagados, os estados não podem pagar salários adiados
do trabalho na forma de pensões, e terão de reduzir
serviços públicos.
A transformação dos EUA numa Grécia
Assim, já é tempo de incumprir. Do contrário, a Wall
Street nos transformará numa Grécia. É este o plano
financeiro, sem dúvida. É a estratégia para a guerra
financeira de hoje contra a sociedade como um todo. Na Letónia, falei
com o principal banqueiro central, o qual explicou que os salários no
sector público haviam caído 30 por cento, ajudando a empurrar
para baixo os salários do sector privado aproximadamente outro tanto. Os
neoliberais chamam a isto "desvalorização interna" e
prometem que tornará as economias mais competitivas. A realidade
é que subirá o mercado interno e levará o trabalho a
abandoná-lo.
[1] Adam Nagourney, Tax Cuts From '70s Confront Brown Again in
California,
The New York Times,
09/Janeiro/2011.
[*]
Professor de Teoria Económica na Universidade de Missouri Kansas
City.
O seu último livro é
The Bubble and Beyond,
ISLET, Dresden, 2012, 482 p., ISBN 13:978-3-9814842-0-5
O original encontra-se em
http://www.counterpunch.org/2012/08/31/wall-streets-war-on-the-cities/
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
.
|