A fuga dos 15 prisioneiros de guerra
por FARC-EP
Comunicado
1. A fuga dos 15 prisioneiros de guerra, na passada quarta-feira 2 de Julho,
foi consequência directa da desprezível conduta de Cesar e
Enrique, que traíram seu compromisso revolucionário e a
confiança que neles foi depositada.
2. Independentemente de um episódio como o sucedido, inerente a qualquer
confrontação política e militar onde ocorrem
vitórias e reveses, mantemos em vigor nossa política para
concretizar acordos humanitários que consigam o intercâmbio e
além disso protejam a população civil dos efeitos do
conflito. A persistir no resgate como única via, o governo deve assumir
todas as suas consequências da sua decisão temerária e
aventureira.
3. A luta para libertar os nossos e os demais combatentes políticos
presos estará sempre na ordem do dia no conjunto das unidades farianas,
especialmente na sua direcção. A todos eles temos na
cabeça e no coração.
4. O caminho para alcançar transformações
revolucionárias, em nenhuma parte do mundo nem em nenhum momento da
história, foi fácil. Ao contrário, e por isso nosso
compromisso aumenta perante cada novo repto ou dificuldade.
5. A paz que a Colômbia exige deve ser resultado de acordos que
beneficiem as maiorias, não vai ser a paz dos cemitérios
sustentada sobre a corrupção, o terrorismo do Estado, a felonia e
a traição. As causas pelas quais lutam as FARC-EP continuam
vivas, o presente é de luta e o futuro é nosso.
Secretariado do Estado Maior Central das FARC-EP
Montanhas da Colômbia, 5 de Julho de 2008.
11/Julho/2008
O original encontra-se em
http://www.resumenlatinoamericano.org
, nº 1076
Este comunicado encontra-se em
http://resistir.info/
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