Aquecimento global: Uma mentira conveniente
Recentemente foi apresentado no Canal 4 do Reino Unido o documentário
The Great Global Warming Swindle (A grande burla do aquecimento global)
que afrontou o discurso político oficial de que o "aquecimento
global" e as "alterações climáticas"
são causados pelas actividades humanas. O documentário, com o
testemunho de muitos cientistas e especialistas do clima, que crescem em
número
avassalador contra aquela teoria oficial, apresenta como causa principal das
alterações climáticas as variações da
actividade solar. É, apesar de tudo, uma teoria [que se contrapõe
a outra, mas que não esgota o assunto]. Assim que se começou a
dizer, estranhamente, que o "debate está concluído",
porque em ciência o debate nunca está concluído,
começaram a aparecer perguntas, que deviam ser respondidas, e a surgir
novos temas que conduzem a avanços da ciência [climática].
Primeiramente, é muito importante considerar que a Terra não
é o único planeta do nosso sistema solar que passa por um
período de aquecimento. De facto, muitos astrónomos anunciaram
que
Plutão tem experimentado um aquecimento global
que se trata de um fenómeno sazonal já que, como as
variações das estações na Terra, alteraram as
condições hemisféricas com a variação da
inclinação em relação ao Sol. Devemos recordar que
é o Sol que determina as nossas estações e que tem
verdadeiramente o maior impacto no clima do que poderíamos alguma vez
supor. Em Maio de 2006, um
relatório
revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um
furacão, que deve ter causado uma alteração
climática no planeta com um aumento de temperatura de 10 graus Celsius.
A
National Geographic News
publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de
temperatura na Terra e em Marte uma indicação de um
fenómeno climático natural em vez de provocado pelo Homem. O
relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de
dióxido de carbono de Marte derreteram há poucos anos. Este
fenómeno soa a algo familiar? Um observatório astronómico
da Rússia declarou que "estes factos observados em Marte são
uma prova de que o aquecimento global terrestre está a ser causado pelas
alterações verificadas no Sol". Afirmou ainda que tanto
Marte como a Terra, através das suas histórias, têm
conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma
contínua. A
NASA tem observado também tempestades maciças em Saturno
que indicam alterações do clima que estão a acontecer
naquele planeta.
O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registado
alterações climáticas maciças em Tritão
, o maior satélite lunar de Neptuno. Tritão, cuja
superfície já foi constituída por azoto gelado, roda agora
envolvido em gás. A Associated Press relatou que os
satélites [meteorológicos] que medem a temperatura solar têm registado um aumento da sua temperatura
, significando que a radiação solar está a aumentar. O
London Telegraph
noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao
aumento da temperatura do Sol que está mais alta do que nunca desde há mil anos
. A notícia referia que esta conclusão fora obtida em
investigações conduzidas por cientistas alemães e
suíços que afirmaram ser o aumento da radiação
solar a causa das alterações climáticas.
Claude Allègre, cientista francês de nomeada [ex-ministro da
Ciência], que foi
dos primeiros cientistas a chamar a atenção da opinião
pública para os perigos do aquecimento global, há 20 anos, afirma
actualmente que
"existem provas crescentes de que a principal causa do aquecimento global é originada por fenómenos da Natureza"
. Allègre disse que "não existem quaisquer bases para
afirmar,
como faz uma maioria, que a «Ciência [do aquecimento global]
está acabada» ". Está convencido que o aquecimento
global é uma variação natural e não vê na
ameaça anunciada de "grandes perigos" mais do que enormes
exageros. Também, recentemente, o presidente da República Checa,
Vaclav Klaus
, ao falar sobre o relatório do
IPCC
[4º Sumário para os Decisores Políticos, do
Intergovernmental Panel on Climate Change,
aprovado em Fevereiro de 2007] considerou que "
O aquecimento global é um falso mito
como dizem [já] muitos cientistas e pessoas sérias.
Não é correcto consultar o IPCC. O IPCC não é uma
instituição científica: é uma
organização política, uma espécie de
organização não-governamental de cor verde. Não
é um fórum de cientistas neutros nem um grupo equilibrado de
cientistas. São cientistas politizados que atingem lugares cimeiros com
uma opinião preconceituosa e um objectivo pré-definido." E
ao perguntar-se-lhe qual a razão por que não aparece nenhum outro
político a dizer o que ele afirma, Klaus respondeu que "outros
políticos de alto nível não exprimem as suas
dúvidas sobre o aquecimento global por que a disciplina politicamente
correcta estrangula-lhes a voz". Nigel Calder, ex-editor da revista
New Scientist,
escreveu um artigo no
Sunday Times,
do Reino Unido, em que afirma:
"quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida [definitivamente] mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico".
Disse ainda que
"Há vinte anos que a investigação científica
do clima se politizou a favor de uma hipótese particular." E,
relativamente àqueles que os media consideram dissidentes da teoria
oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca
do aquecimento global deve estar a ser pago pelas companhias
petrolíferas". Foi exactamente o que eu acreditei até
investigar as suas verdadeiras razões. Acrescentou: "O alarmismo do
medo do aquecimento global promove cabeçalhos [nas primeiras
páginas] dos media sobre as ondas de calor, que têm origem
diferente [do aquecimento global], e relega para páginas interiores,
dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas
colheitas de Inverno da Califórnia devido à geada anormal".
Para aqueles que viram o documentário de Al Gore, aquilo era muito
convincente quanto à hipótese do aquecimento global ser um
fenómeno desencadeado pelo Homem com o potencial de matar toda a
gente e acabar com a humanidade. Apesar de tudo, o filme foi preenchido com
gráficos e mapas, de modo a parecer verdadeiro. Comecemos por algo que
é indiscutível. Al Gore não é um climatologista,
meteorologista, astrónomo ou um cientista de qualquer ramo. Ele é
um político. E como todos sabemos, os políticos dizem
"sempre" a verdade. No entanto, como a popularidade de Al Gore
cresceu com o recente prémio da Academia [de Hollywood] pelo seu filme,
o tema subiu em espiral com um impulso forte para uma acção
rápida e um debate acalorado, forçando muitos cientistas a falar
e a questionar a política do status quo. Um grupo de cientistas
disse recentemente que o que está por trás do filme de Al Gore,
como o conceito do aquecimento global provocado pelos gases com efeito de
estufa, era
"uma fraude"
. Afirmam, de facto, que existe uma prova
muito fraca para sustentar aquela teoria e que a prova [forte] aponta
actualmente para o aumento da actividade solar como causa das
alterações climáticas. No filme de Al Gore apresenta-se a
prova dos cilindros de gelo retirados do Antárctico como demonstrativa
da teoria de ser o [aumento da concentração do] CO
2
a causa do aumento da temperatura. No entanto, este grupo de cientistas afirma
que "períodos mais quentes na história da Terra sucederam
800 anos antes do aumento da concentração do dióxido de
carbono", significando que o crescimento da concentração se
atrasa em relação ao da temperatura. Isto é, as
emissões [naturais] crescem com um atraso de 800 anos em
relação ao aumento da temperatura. O grupo salienta também
que "após a Segunda Guerra Mundial verificou-se um aumento
significativo de emissões de dióxido de carbono [acompanhando a
explosão económica da reconstrução europeia] e,
contudo, a temperatura média global baixou durante [cerca de] quatro
décadas seguidas, a partir de 1940." Chamam ainda a
atenção para o facto de a ONU [IPCC] reivindicar a
participação de 2000 cientistas líderes internacionais na
redacção de um relatório [sumário editado em
Fevereiro de 2007], o que é uma fraude, quando se sabe que a lista
contém nomes de cientistas que pediram para serem retirados dela por
não estarem de acordo com as conclusões [apresentadas
publicamente].
Timothy Ball, um dos primeiros canadianos doutorados em climatologia, escreveu
recentemente
um artigo onde se admira de
ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É devido ao Homem
. Começa por
dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é
devido à contribuição humana para a
concentração atmosférica do dióxido de carbono.
Estamos perante o maior erro da história da ciência."
Continua "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de
milhões de dólares e criamos medo e consternação
desnecessários num tema sem justificação
científica." Menciona os milhares de milhões gastos em
propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma
posição científica indefensável, enquanto ao mesmo
tempo fecha estações meteorológicas e falha na
legislação de medidas contra a poluição". O
Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em
consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970,
[os mesmos] falavam no "arrefecimento global", alarmavam com a
implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies,
e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É
interessante como se parece com o actual alarido dos políticos
canadianos. Ball continua a explicar que as alterações
climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido [essencialmente]
às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos
ainda a sair do que se designa por Pequena Idade do Gelo e que a
história da Terra é fértil em alterações do
clima. O que o clima faz actualmente é o que sempre fez, isto é,
altera-se. O Dr. Ball afirma que "não há nada de incomum no
que está a acontecer" e que "é contrário ao
alarmismo que se anunciava com o arrefecimento global e ao que se anuncia agora
com o aquecimento global."
O Dr. Timothy Ball escreveu mais tarde, ao comentar os problemas que se
levantam aos cientistas que são contra o discurso oficial, que
"Infelizmente, a minha experiência mostra que as universidades se
tornaram dogmáticas e repressivas dentro da nossa sociedade. Esta
posição tem-se vindo a tornar cada vez pior na medida em que elas
recebem cada vez mais subsídios governamentais por defenderem o ponto de
vista oficial". Menciona ainda que "foi acusado, pelo ambientalista
canadiano David Suzuki, de ser pago pelas petrolíferas". Conclui
apontando autores que se afirmam continuadamente contra o mito do aquecimento
global de origem humana. É o caso de Michael Crichton [que se interessa
também, embora médico, pela ciência climática] que
escreveu o livro «Estado de Pânico» onde explica a
imprecisão científica que está por de trás do mito.
Um outro proeminente cientista apontado é Richard Lindzen, físico
da atmosfera, professor de meteorologia do MIT, que fala frequentemente em
público contra a teoria do aquecimento devido aos humanos mesmo que
não o queiram escutar.
Um artigo do
Washington Times,
publicado em 12 de Fevereiro de 2007
discute
como os cépticos do Aquecimento Global são tratados como "párias"
. O artigo começa "Os cientistas
cépticos das teorias do aquecimento global dizem que são cada vez
mais alvo de ataques tratamento de certos analistas a quem apresente
visões que contrariam o efeito de estufa [antropogénico]".
É citado um exemplo deste género ao referir um climatologista de
Oregon ser descartado da sua posição pelo Governador ao falar
[publicamente] contra as origens [invocadas] do aquecimento global. A maioria
dos cépticos não afirma que o aquecimento global não
esteja a acontecer. Eles discordam apenas quanto às causas. Mesmo assim
são chamados de traidores. [Apesar de tudo], um
estudo financiado pela NASA em 2003
afirma que "alterações no ciclo
solar e a radiação solar são reconhecidas
como causas possíveis de mudanças do clima na Terra, a curto
prazo".
Numa tempestade de cientistas falando contra o filme de Al Gore, um Prof. [
Bob Carter
] australiano do Laboratório de Geofísica da Marinha afirmou
publicamente que
"Os argumentos circunstanciais de Al Gore são tão fracos que chegam mesmo a ser patéticos
. É
simplesmente inacreditável que tenham, juntamente com todo o filme,
atraído atenção do público". Em resposta
à utilização das imagens, no filme de Al Gore, sobre os
glaciares que recuam, o Dr. Boris Winterhalter, Prof. de geologia marinha e
antigo investigador da Marinha na Geological Survey da Finlândia, disse
que "A parede do glaciar a quebrar [Perito Moreno, na Patagónia]
é um fenómeno cíclico normal que ocorre devido ao
avanço natural do glaciar [sobre um lago]". Esse avanço tem
sentido, como o passado histórico nos mostra, porque aquele glaciar se
move continuamente, auxiliado pela inclinação do vale [devido
à acção da gravidade], desde o final da última
glaciação de há cerca de 10 mil anos. Talvez a minha
memória não seja boa, mas penso que há 10 mil anos ainda
não existiam SUV [Sport Utility Vehicle jipe americano]
Um
outro uso inteligente das imagens para manipulação dos factos
é o do urso polar que parece atrapalhado com uma placa de gelo para
indicar que os ursos polares estão em extinção por causa
do aquecimento global. No entanto, existem coisas erradas nesta
avaliação. Primeiramente, de acordo com um artigo publicado pelo
Prof. Igor Poliakov
, da Universidade do Alasca, "A região do Árctico onde se
verificou uma subida da temperatura [parte oriental, devido às
depressões que levam ar quente] que se supõe fazer perigar os
ursos polares mostra flutuações desde 1940 sem nenhuma
tendência marcada pela subida". Seguidamente, se os ursos polares
estivessem em perigo, conforme Al Gore, como se justifica que uma
avaliação recente feita pelo governo canadiano
conclui que a
espécie não está em declínio mas em número crescente
? Em terceiro lugar, a ideia apresentada de um urso
polar aflito como argumento de Gore, é verdadeiramente peregrina pois
eles são excelentes nadadores de acordo com a Sea World
[cadeia de parques temáticos dos EUA]
"capazes de nadar durante várias horas seguidas em distâncias que podem atingir cem quilómetros"
. O Prof. Carter [referido anteriormente],
falando sobre Al Gore e a sua cruzada pessoal, disse "O homem é um
embaraço para a ciência dos EUA e os seus muitos assessores
(esconderam-se no anonimato, mas são sobejamente conhecidos)
ensinaram-lhe apenas
junk-science
[lixo científico] para a sua cruzada de propaganda". Mesmo que Al
Gore dissesse verdades sobre causas do aumento da temperatura, ou das
alterações climáticas, e a maior parte das provas que
aponta não são verdadeiras, mas mesmo que fossem, ele não
deixava de ser um hipócrita. Revelou-se recentemente que ele não
pratica o que diz nos seus sermões, nem quanto ao que disse no
discurso de aceitação
do prémio da Academia
[de Hollywood]: "Povo de todo o Mundo, necessitamos de resolver a crise
do clima. Não é um assunto político; é um assunto
moral". Bem, neste caso, um recente estudo do
Tenesse Center for Policy Research
mostra que Al Gore apenas numa das suas mansões consome 20 vezes mais
energia do que a média dos americanos. Provou-se também que
Al Gore consome mais electricidade num mês do que o americano médio num ano!
Ao verificarmos que existem mais provas de que as alterações
climáticas estão mais relacionadas com o aumento da temperatura
do Sol do que com o comportamento dos povos de todo o mundo, devemos perguntar
porque são abafados os esforços para explicar que se trata de um
mito e são atacados os que se esforçam nesta missão. De
facto, são conhecidos casos de
cientistas que receberam ameaças de morte
[Telegraph] por se manifestarem contra a teoria oficial do efeito de estufa
antropogénico. Há mesmo a tentativa de relacionar aqueles que se
manifestam contra o discurso oficial com os que negam a existência do
Holocausto. Numa recente
op-ed
[opinião individual] do
Boston Globe
comentando o recente relatório emitido pela ONU [IPCC],
Ellen Goodman
escreveu "Digamos adequadamente que os negadores do aquecimento global
estão a par dos autores do
negacionismo
[dissonância dos conceitos evolucionismo e criacionismo] do Holocausto,
embora estes neguem o passado e aqueles neguem o presente e o futuro".
Este comentário é muito perturbante, não somente porque
existem razões científicas para duvidar da base teórica do
aquecimento global, mas também porque é um vil ataque à
liberdade de pensamento e de expressão que é o mais vital e
importante de todos os direitos e liberdades do Homem.
Tal como o IPCC, os políticos ocidentais são rápidos a
declarar que o debate está fechado e que a acção deve ser
imediata. Qual é a acção que estes planeiam executar? O
Chanceler do Tesouro do Reino Unido, Gordon Brown
, previsto sucessor de Tony Blair, apelou publicamente a uma
"nova ordem mundial"
para combater a ameaça das alterações climáticas.
Vejamos qual seria a "nova ordem mundial" a ser implementada para
esse combate. Uma das medidas principais que se avança seria a
imposição proposta pelo IPCC de uma
taxa global de emissões de gases com efeito de estufa
. A maioria dos povos ao ouvirem esta proposta pensam "bom, os poluidores
que paguem a
factura". Bem, isto significaria que quem conduz automóveis teria
de pagar [mais] um imposto, já que, de acordo com Al Gore, ao se
conduzir um veículo está-se a provocar o aquecimento global. Isto
não é um gracejo, visto que um artigo do jornal
Guardian
do Reino Unido afirma já que "O governo está a preparar o
lançamento de um plano em que
os condutores seriam obrigados a pagar £ 1,30 por milha para serem autorizados a conduzir no Reino Unido
nas estradas mais congestionadas". Significa aproximadamente USD 3,00
[
3] por milha. Um estudo conduzido por um especialista em transportes e
infra-estruturas calculou que
"Um viajante de Birmingham pode ter de pagar cerca de £ 1500 por ano para percorrer 19 mil milhas"
. Isso equivale
a aproximadamente USD 3000 [ 3000] por ano [num percurso anual de 30 mil
quilómetros]. Não sabemos o seu caso, mas não conhecemos
muitos povos com recursos para pagarem aquele imposto. Na
União Europeia, planeiam-se
aumentos de impostos para o diesel
. A Comissão Europeia
propôs recentemente "aumentar os impostos para o diesel comercial
até 20 % nos próximos sete anos". Seria, segundo ela, para
proteger o ambiente porque actuaria como um entrave à mobilidade das
pessoas. Esta é precisamente uma daquelas notícias excelentes
porque qualquer um que tenha conduzido nos dois anos recentes sabe como os
preços dos combustíveis líquidos estão
demasiado
baixos
Outra preocupação se levanta fora do conceito de
aplicar impostos às pessoas que têm de se dirigir para paragens
distantes. De acordo com a secretária dos Transportes
do Reino Unido,
"Todo veículo teria uma caixa negra para permitir que um sistema de satélites siga os movimentos das suas deslocações"
. Esta ideia tem levantado grande celeuma no
Reino Unido na perspectiva do aumento do uso da tecnologia
Big Brother
[controlo da movimentação dos indivíduos] nos programas
governamentais. No Canadá,
as propostas actualmente em cima da mesa recomendam que
"Os canadianos devem pagar um suplemento de 10 cêntimos por litro [ 0,007/litro] de combustível abastecido na bomba de distribuição"
, copiando os programas da União Europeia. O mayor de Toronto
, no Canadá, pensa também na
aplicação de portagens regionais para combater as alterações climáticas
.
A União Europeia pensa
banir as lâmpadas convencionais de filamento
substituindo-as por lâmpadas de menor consumo. Esta
substituição estaria completada dentro de dois anos, obrigando
490 milhões de cidadãos dos Estados-membros a efectuar a
mudança. Entretanto alguns problemas se levam para este plano
[faraónico] já que existem lâmpadas de menor consumo
"com toxinas banidas e outras que não encaixam nos suportes que
deveriam ser igualmente substituídos". Contudo, a Europa (e Gordon
Brown) fala que as lâmpadas "verdes" têm de substituir
todas as outras. O
Daily Mail
afirma que aquelas
são 20 vezes mais caras do que as lâmpadas convencionais
. Além disso, produzem uma luz mais áspera e
descontínua, com uma cintilação de 50 períodos por
segundo [frequência da rede eléctrica]. Estas lâmpadas
"eficientes" também necessitam mais ventilação
do que as normais, o que significa que não servem para ambientes
fechados. Estou seguro que estes inconvenientes não incomodarão
alguns dos 490 milhões de cidadãos que são forçados
à substituição. No Canadá, discute-se se a
proibição da utilização das lâmpadas
convencionais
está incluída na lei Stephen Harper
da poluição atmosférica. Esta discussão foi
recentemente levantada pelo
facto de a Austrália proibir o uso de lâmpadas convencionais a partir de 2010.
. Do mesmo
modo, a Califórnia aprovou uma lei de proibição a aplicar
apenas em 2012 tal como em Nova Jersey. A Royal Phillips Electronics, uma das
principais multinacionais que produzem as lâmpadas de
substituição, anunciou que vai deixar de produzir lâmpadas
convencionais em 2016. Esta decisão vai provocar um custo elevado aos
consumidores que deixarão de ter alternativas de
utilização dos seus rendimentos [entre custos fixos e de
exploração] para ajudar o ambiente. Terão esperança
de sobrevivência sem comprar lâmpadas à espera que os
governos o façam por si? Boa sorte. Um relatório recente apontava
para o Reino Unido ter a pretensão, através de planos agressivos,
de vir a ser a primeira economia "verde" do Mundo. Parte deste plano
prevê que cada habitação do Reino Unido será
"isenta de carbono" dentro de 10 anos, tornando-as em padrões
"verdes" exemplares. O governo inglês
prometeu fornecer as substituições, o que levou muitos a temerem
que seja
um método de espionar os donos das casas
para garantir que eles se tornem "verdes". Blair Gibbs, membro da
Taxpayer's Alliance
[organização de contribuintes], crítico do programa
governamental, afirmou "É bastante mau que os políticos
queiram levar tanto dinheiro em impostos. É inaceitável que eles
se queiram introduzir nas nossas casas para se habilitarem a penalizar ainda
mais os contribuintes."
Não digo que não seja uma boa ideia tomar iniciativas para
melhorar o ambiente. Mas peço-vos para terem em
consideração o seguinte: se, de facto, a maioria dos dados
científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um
imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como
é que nós que conduzimos veículos [na Terra] somos capazes
de provocar alterações climáticas em Marte,
Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão? Pode Al Gore, por
favor, explicar-me isto? Se [a concentração] do CO
2
aumentar como RESULTADO do aumento da temperatura, podemos nós resolver
alguma coisa com as taxas de emissões? Isso é o mesmo que tentar
impedir o processo de embranquecimento dos cabelos dos seres humanos quando
envelhecem. Não é o cabelo branco que causa o envelhecimento, ele
é um efeito do envelhecimento. E não há nada a fazer para
impedir o embranquecimento enquanto for vivo. Este é um processo natural
que não pode ser evitado e que acontece sempre, acontece sempre.
Tão certo como as alterações climáticas.
Parece inquietante que políticos estejam demasiado ansiosos para agarrar
neste mito do aquecimento global antropogénico a fim de nos tornar
receosos e culpados. Culpados bastante para o desejarmos mudá-lo e
receosos bastante para abdicarmos da nossa liberdade e submetermo-nos a
despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste
modo, esta mentira empurra-nos para aceitarmos mais gastos de dinheiro e para
aceitarmos governos maiores e mais fortes. É, na realidade, uma mentira
conveniente para aqueles que querem exercer o controlo da nossa vida e do nosso
dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade
maciça de povos que estão já a sofrer problemas de uma
classe média em desvanecimento.
Se os problemas que nos estão a ser apresentados são baseados em
mentiras, então que esperança temos de encontrar uma
solução verdadeira para ajudar o ambiente? Um imposto global
não limpará o óleo derramado pelo Exxon Valdez
que ainda está a poluir as águas do Alasca
18 anos após o desastre. Um imposto global não impedirá
que a Shell continue a fazer do delta do Níger um dos sítios mais perigosos do Mundo
. Não. Temos de ser realistas em primeiro lugar. Maduros nos
debates sobre os problemas que enfrentamos. Então, e somente
então, podemos ter esperança de conseguir encontrar qualquer
sorte de solução [que interesse a a todos].
[*]
Estudante da Universidade Simon Fraser, Vancouver, Colúmbia
Britânica, Canadá.
O original encontra-se em
globalresearch.ca
. Tradução de MCP.
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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