Ordenaram ao MH17 que voasse sobre a zona de guerra no
Leste da Ucrânia
A Malaysian Airlines confirma que recebeu instruções para
que o MH17 voasse a uma altitude mais baixa sobre o Leste da Ucrânia
por Michel Chossudovsky
Sobre a questão do plano de voo
(flight path)
seguido pelo MH17, a Malaysian Airlines confirma que o piloto recebeu
instruções da torre de controle de tráfego de Kiev para
voar a uma altitude mais baixa no momento em que entrou no espaço
aéreo da Ucrânia.
"O MH17 possuía um plano de voo exigindo que voasse a 35 mil
pés através do espaço aéreo ucraniano. Isto
está próximo da altitude "óptima".
"Contudo, a altitude de um avião é determinado pelo controle
do tráfego aéreo no terreno. Ao entrar no espaço
aéreo ucraniano, o MH17 foi instruído pelo seu controle de
tráfego aéreo para que voasse a 33 mil pés".
(Para mais pormenores ver comunicados de imprensa em:
www.malaysiaairlines.com/my/en/site/mh17.html
)
A altitude de voo de 33 mil pés [10 km] está 1000 pés [305
m] acima do
limite (ver imagem ao lado). A exigência das autoridades ucranianas de
controle de tráfego aéreo foi implementada.
Desvio do plano de voo "normal" que fora aprovado
Em relação ao plano de voo do MH17, a Malaysian Airlines confirma
que seguiu as regras estabelecidas pelo Eurocontrol e pela International Civil
Aviation Authority (ICAO) (negritos acrescentados):
Gostaria de mencionar comentários recentes divulgados por
responsáveis do Eurocontrol, o organismo que aprova planos de voo
europeus sob as regras do ICAO. Segundo o
Wall Street Journal,
os responsáveis declararam que cerca de 400 voos comerciais, incluindo
150 voos internacionais atravessavam diariamente o Leste da Ucrânia antes
do crash. Responsáveis do Eurocontrol também declararam que nos
dois dias anteriores ao incidente, 75 diferentes companhias aéreas
voaram a mesma rota do MH17. O plano de voo do MH17 seguia uma rota
aérea importante e movimentada, como uma auto-estrada no céu. Ele
seguia uma rota que fora especificada pelas autoridades internacionais da
aviação, aprovada pelo Eurocontrol e utilizada por centenas de
outros aviões.
O aparelho voava à altitude estabelecida, e considerada segura, pelo
controle
local de tráfego aéreo.
E nunca se desviou no interior daquele espaço aéreo restringido.
[esta declaração da MAS é refutada por evidências
recentes].
O voo e seus operadores seguiram as regras. Mas, sobre o terreno, as regras de
guerra foram rompidas. Num acto inaceitável de agressão, parece
que o MH17 foi derrubado; seus passageiros e tripulantes mortos por um
míssil.
A rota sobre o espaço aéreo da Ucrânia onde se verificou o
incidente é habitualmente utilizada para voos da Europa para a
Ásia.
Um voo de uma outra companhia aérea estava na mesma rota no momento do
incidente com o MH17, assim como um certo número de outros voos de
outras companhias aéreas nos dias e semanas anteriores.
O Eurocontrol mantém registos de todos os voos através do
espaço aéreo europeu, incluindo aqueles através da
Ucrânia.
O que esta declaração confirma é que o "plano de voo
habitual" do MH17 era semelhante aos planos de voo de cerca de 150 voos
internacionais diários através da Ucrânia do Leste. Segundo
a Malaysian Airlines,
"A rota habitual de voo [através do Mar de Azov] fora anteriormente
declarada segura
pela Organização Internacional da Aviação Civil
(ICAO). A International Air Transportation Association havia declarado que
o espaço aéreo que o avião atravessava não estava
sujeito a restrições".
O plano de voo aprovado está indicado nos mapas abaixo.
O plano de voo regular do MH17 (e de outros voos internacionais)
ao longo de um período de dez dias antes de 17 de Julho (a data do
desastre),
cruzando a Ucrânia do Leste numa direcção para Sudeste
é através do Mar de Azov. (ver mapa ao lado)
O plano de voo foi alterado em 17 de Julho.
O voo e seus operadores seguiram as regras. Mas sobre o terreno, as regras da
guerra foram rompidas. Num acto inaceitável de agressão, parece
que o MH17 foi derrubado; seus passageiros e tripulantes mortos por um
míssil. (MAS, ibid)
Embora os registos áudio do voo MH17 tenham sido confiscados pelo
governo de Kiev, a ordem para alterar o plano de voo não veio do
Eurocontrol.
Será que a ordem para alterar o plano de voo veio das autoridades
ucranianas? Será que o piloto recebeu instruções para
mudar a rota?
Falsificações dos media britânicos: "Vamos fazer
aparecer uma tempestade"
Reportagens dos media britânicos reconhecem que houve uma
alteração no plano de voo, afirmando sem prova que foi para
"evitar temporais com trovões
(thunderstorms)
no Sul da Ucrânia".
O director de operações da MAS, Capitão Izham Ismail
também refutou afirmações de que a meteorologia
tempestuosa
(heavy weather)
levasse o MH17 a alterar seu plano de voo.
"Não houve relatos do piloto a sugerir que isto fosse caso",
disse Izham. (
News Malaysia
, 20/Julho/2014)
O que é significativo, contudo, é que os media ocidentais
reconheceram que a alteração no plano de voo ocorreu e que a
narrativa da "meteorologia tempestuosa" é uma
falsificação.
Caças da Ucrânia num corredor reservado para a
aviação comercial
Vale a pena notar que um caça SU-25 ucraniano equipado com
mísseis R-60 ar-ar foi detectado a 5-10 km do avião da
Malásia, dentro de um corredor aéreo reservado à
aviação civil.
Imagem: cortesia do Ministério da Defesa russo
Qual foi a finalidade desta deslocação da força aérea? Estava
o caça ucraniano a "escoltar" o avião da Malásia
numa direcção vinda do Norte rumo à zona de guerra?
A alteração no plano de voo do MH17 da Malaysian Airlines em 17
de Julho está indicada claramente no mapa abaixo. Ela conduz o MH17
sobre a zona de guerra, nomeadamente Donetsk e Lugansk.
Comparação: Plano de voo do MH17 em 16 de Julho e plano de voo do
MH17 sobre a zona de guerra em 17 de Julho de 2014
Capturas de écran de planos de voo do MH17 de 14 a 17/Julho/2014
O primeiro mapa dinâmico compara os dois planos de voo. O segundo plano
de voo, que é aquele de 17 de Julho, conduz o avião sobre a zona
de guerra do
oblast
de Donetsk na fronteira com o oblast de Lugansk.
As quatro imagens estáticas mostram capturas de écrans dos Planos
de Voo do MH17 no período de 14 a 17 de Julho de 2014.
A informação transmitida por estes mapas sugere que o plano de
voo foi alterado em 17 de Julho.
O MH17 foi desviado da rota normal do Sudoeste sobre o Mar de Azov para uma
rota sobre o oblast de Donetsk.
Quem ordenou a alteração do plano de voo?
Apelamos à Malysian Airlines a que clarifique sua
declaração oficial e pedimos
a divulgação das gravações áudio entre o
piloto e a torre de controle de tráfego aéreo de Kiev.
A transcrição destas gravações áudio deveria
ser tornada pública.
Também deve ser confirmado:
Esteve o caça ucraniano SU-25 em comunicação com o
avião MH17?
A evidência confirma que o plano de voo em 17 de Julho NÃO era o
habitual plano de voo aprovado. Ele foi alterado.
A alteração não foi ordenada pelo Eurocontrol.
Quem esteve por trás deste plano de voo alterado que dirigiu o
avião para dentro da zona de guerra, resultando em 298 mortes?
Qual foi a raxzão para alterar o plano de voo?
O prejuízo causado à Malaysian Airlines em consequências
destas duas trágicas ocorrência também deve ser
considerado. A Malaysian Airlines tem altos padrões de segurança
e um registo excelente.
Estes dois acidentes fazem parte de um empreendimento criminoso.
Eles não resultam de negligência da parte da Malaysian Airlines,
a qual enfrenta uma bancarrota potencial.
21/Julho/2014
Ver também:
Malaysia MH17 crash: 10 questions Russia wants Ukraine to answer
10 more questions Russian military pose to Ukraine, US over MH17 crash
Buk M1-2 et MH17: Quelques élèments que les "experts" n'ont pas précisé.
How American Propaganda Works: "Guilt By Insinuation"
(Como funciona a propaganda americana: "Culpado por
insinuação"), Paul Craig Roberts
6 questions about MH17 ignored by mainstream media
O original encontra-se em
www.globalresearch.ca/...
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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