Estão os EUA a preparar-se para a Lei Marcial?
por Michel Chossudovsky
O Departamento de Segurança Interna realizou recentemente um extensivo
exercício anti-terrorista intitulado TOPOFF 3 (de 4 a 8 de Abril de
2005). O exercício foi descrito pelos responsáveis como uma
abordagem a múltiplos níveis para o aperfeiçoamento da
segurança da América do Norte".
O objectivo declarado do "Exercício em Larga Escala" TOPOFF 3
foi "preparar a América" para a eventualidade de um verdadeiro
ataque de bio-terrorismo pela Al Qaeda:
"...montámos propositadamente um cenário muito complexo de
um ataque de bio-terrorismo com armas de destruição maciça
em New Jersey, assim como uma espécie de réplica no estado de
Connecticut a partir dum equipamento explosivo improvisado num veículo
armadilhado, e ainda um ataque químico simultâneo.
O sistema no TOPOFF 3 que abrangeu toda a gente foi testado como nunca antes
fora feito, de uma forma deliberada. Quisemos testar exaustivamente as
ocorrências da gestão dos nossos procedimentos e protocolos que
vão desde a prevenção e a troca de
informações, até à resposta mais clássica ou
tradicional e a sua solução. Mas na verdade pela primeira vez num
exercício à escala nacional, aproximámo-nos
verdadeiramente dum ataque simultâneo com armas de
destruição maciça o qual, evidentemente, é muito,
mas mesmo muito preocupante, para a população nacional, assim
como para os nossos parceiros locais, estatais ou internacionais.
(Porta-voz do Departamento de Segurança Interna na Conferência de
Imprensa, Abril de 2005, transcrição completa em
http://www.allamericanpatriots.com/m-news+article+storyid-9058.html
).
"A Guerra contra o Terrorismo"
Estes exercícios têm que ser entendidos no contexto mais alargado
da doutrina de Segurança Nacional da América, que apresenta a Al
Qaeda como a principal ameaça para a nação americana.
A "guerra contra o terrorismo" é o bloco de
construção central das agendas da política externa e da
segurança interna da administração. Segundo as palavras do
secretário do Departamento de Segurança Interna, Michael Chertoff:
A segurança interna é parte de uma estratégia mais
alargada [que] leva a batalha até ao inimigo... Mas embora uma das
chaves para a defesa seja o ataque, isso não é a totalidade do
nosso cenário de segurança. Porque também precisamos de
uma "defesa em profundidade" como parte da estratégia global.
Isso quer dizer que, mesmo quando perseguimos os terroristas além-mar,
trabalhamos internamente para evitar a infiltração de terroristas
e das suas armas; para proteger a nossa população e as
localidades se essa infiltração acontecer; e para reagir e
recuperar se for feito algum ataque. Tudo isto está considerado na nossa
estratégia de erguer múltiplas barreiras aos ataques terroristas.
(Transcrição do discurso completo de Março de 2005 do
secretário Michael Chertoff em
http://www.dhs.gov/dhspublic/display?theme=42&content=4392
com ênfase nosso).
Um Falso Inimigo do Exterior
A Al Qaeda é uma criação do aparelho dos serviços
secretos americanos, conforme é conhecido e está documentado
O objectivo dos exercícios anti-terroristas TOPOFF não é
"defender a América" contra os terroristas, mas estabelecer um
consenso no interior das instituições municipais, estatais e
federais, assim como no interior da comunidade profissional e da sociedade
civil (hospitais, escolas, etc.) de que este falso inimigo do exterior existe
mesmo, e que "a ameaça é real".
Não se trata de uma campanha clássica de
desinformação dos media. Embora o exercício TOPOFF tenha
sido ocasionalmente mencionado na imprensa, não é objecto de
debate nacional.
No que se refere ao TOPOFF, o processo de construção do consenso
é "interno", não é do domínio
público em geral. É especialmente dirigido aos principais
mentores de decisões no interior dessas diversas
instituições governamentais e não governamentais. Abrange
mais de 10 mil participantes em importantes posições de tomadas
de decisão (funcionários estatais ou federais, agentes de
aplicação da lei, corporações de bombeiros,
hospitais, etc), que podem ser chamados a agir no caso de uma
situação de emergência. Estes indivíduos, por seu
turno, têm um mandato para fazer passar a mensagem no interior das suas
respectivas organizações, ou seja, entre os seus colegas e
colaboradores, assim como entre as pessoas que trabalham sob a sua
supervisão directa.
Por outras palavras, o processo de construção deste consenso vai
abranger dezenas de milhares de pessoas em cargos de autoridade. A agenda e os
exercícios antiterroristas tornam-se assim um "assunto de
conversa" no interior de inúmeras organizações
governamentais e não governamentais.
Por sua vez, a execução destes exercícios antiterroristas
apoia a doutrina de Segurança Nacional da "guerra preventiva",
ou seja, de que a América tem o legítimo direito de se defender
através da intervenção em países estrangeiros e de
que a América é obrigada a defender-se contra os terroristas.
Também mantém o mito de que as armas de destruição
maciça nas mãos dos terroristas podem ser utilizadas contra a
América, quando na realidade são os Estados Unidos o maior
produtor dessas armas, com um orçamento de mais de 400 mil
milhões de dólares por ano.
O objectivo é justificar a agenda da guerra e da segurança
nacional e, claro, a possibilidade da lei marcial no interior dos
sectores governamentais, não governamentais e empresariais.
Por último, o objectivo é implantar em todo o país uma
aceitação inequívoca por parte dos funcionários
chave (e dos seus colaboradores e subordinados), a nível local e
federal, duma situação de emergência, em que sejam
suspensas as liberdades civis e os direitos dos cidadãos:
Os responsáveis não fornecem um número concreto, mas dizem
que o exercício se traduziu em vários milhares de falso mortos e
em mais umas centenas de feridos. Desta vez, os feridos e os mortos foram
apenas a fingir. Mas os responsáveis sabem que futuramente pode vir a
acontecer um ataque real. Dizem que quanto mais aprendem como se coordena a
prevenção e os esforços de contra reacção,
mais aptos ficam a minimizar as baixas se e quando isso acontecer.
(
http://www.voanews.com/english/2005-04-08-voa81.cfm
)
Do TOPOFF 2 até ao "Exercício em Larga Escala": O
TOPOFF 3
O "exercício antiterrorista" precedente intitulado TOPOFF 2
foi levado a efeito há dois anos em Maio de 2003. Foi descrito como
"o exercício de segurança interna da maior e mais abrangente
resposta ao terrorismo jamais efectuado nos Estados Unidos". Foi efectuado
num exercício ao estilo militar pelos governos a nível local,
estatal e nacional, e incluiu participantes canadianos. O TOPOFF 2 montou
diversos "cenários" sob um Alerta de Código Vermelho.
Por outras palavras, foi orientado com base nas mesmas premissas de um
exercício militar, prevendo uma situação de guerra real,
analisando diversos cenários de ataques terroristas com armas de
destruição maciça e a resposta institucional dos governos
locais e estatais:
"Avaliou a forma como os atacados, os dirigentes e outras autoridades
reagiriam a um simulado lançamento de armas de destruição
maciça em duas cidades americanas, Seattle, WA e Chicago, IL. O
cenário do exercício descreveu uma organização
terrorista fictícia e estrangeira que fez detonar uma bomba simulada de
dispersão de substâncias radioactivas (bomba atómica) em
Seattle e lançou uma epidemia pneumónica em diversos locais da
área metropolitana de Chicago. Houve também uma significativa
simulação dos serviços secretos, antes do
exercício, um ataque cibernético, e credíveis
ameaças de terrorismo contra outras localidades".
(Para o texto completo ver, Departamento de Segurança Interna, Resumo
das Conclusões do Exercício Nacional, Gabinete do
Secretário de Imprensa, 19 de Dezembro de 2003,
http://www.dhs.gov/dhspublic/display?content=2693
)
O chamado
"Exercício em Larga Escala" TOPOFF 3
de Abril de 2005 vai muito para além do TOPOFF 2 de Maio de 2003.
O TOPOFF 3 envolveu um maior número de participantes individuais. Mais
ainda, para além do Canadá que participou no TOPOFF 2, o
exercício incluiu também a participação do
Ministério do Interior da Inglaterra. O Reino Unido designou este
exercício como "Atlântico Azul", enquanto que o
Canadá chamou à sua participação no TOPOFF 3
"Jogo Triplo".
A participação canadiana não foi mencionada nos
noticiários e os detalhes do "Atlântico Azul" não
foram revelados, nem criticados na imprensa britânica. O ministro do
Interior inglês Hazel Blears admitiu em Março que "Não
haverá actividade visível' da participação
britânica" no terreno,
(citado no
Sunday Express,
em 3 de Abril de 2005).
O TOPOFF 3: A Estrutura da Organização
Foram envolvidos mais de 200 grupos de voluntários, agências
internacionais e organizações tribais, locais, estatais,
nacionais e do sector privado.
O
TOPOFF 3
foi organizado em cinco áreas distintas:
1. Inter-agências, 2. Connecticut, 3. New Jersey, 4. Reino Unido, 5.
Canadá:
"O FSE
[1]
oferece às agências e às jurisdições uma
forma de exercer uma resposta nacional e internacional coordenada a um ataque
terrorista de grande escala, em múltiplos locais. Permite que os
participantes testem os planos e as capacidades em tempo real, num ambiente
realista e adquiram conhecimentos profundos que só a experiência
pode dar".
O cenário do TOPOFF 3 reproduzirá uma campanha terrorista
complexa e orienta o exercício através do sistema de
segurança interna, começando em Connecticut e em New Jersey, e
provocando uma resposta nacional e internacional.
No decorrer de vários dias, os bombeiros efectuarão pesquisa e
salvamento, os hospitais tratarão os feridos (desempenhados por
actores), os peritos na matéria analisarão os efeitos do ataque
sobre a saúde pública, e os responsáveis de topo
disponibilizarão os meios e tomarão as difíceis
decisões necessárias para salvar vidas.
Uma Rede Noticiosa Virtual e um sítio web noticioso fornecerão as
notícias em tempo real sobre o acontecimento tal como um autêntico
canal de televisão o faria. Os media simulados manterão os
participantes a par do desenrolar dos acontecimentos e possibilitarão a
quem tem que tomar decisões enfrentar o desafio de lidar com o
verdadeiro mundo dos media. Apenas as organizações participantes
podem ver a emissão desta Rede Noticiosa Virtual.
http://www.dhs.gov/dhspublic/interapp/editorial/editorial_0588.xml
CAIXA DE TEXTO Os exercícios FSE TOPOFF 3 (4 a 8 de Abril de 2005)
Connecticut
Ataque químico simulado na área junto à praia de New
London e um ataque simulado com gás de mostarda.
New Jersey
Ataque biológico simulado em Union e Middlesex Counties.
Envolveu uma epidemia "terrorista" originária de um SUV em
Union County, que acabou por "matar" 8 694 e "atingir"
cerca de 40 000.
(Ver
http://www.app.com/apps/pbcs.dll/article?AID=/20050409/NEWS03/504090432/1007
A Preparedness Task Force da Segurança Interna de New Jersey
examinará cuidadosamente como é que cada departamento de estado
actuou durante o exercício. E o Departamento de Segurança Interna
analisará o desempenho das mais de 200 organizações que
participaram no TOPOFF 3 e vão emitir um relatório
"após a acção" nos próximos quatro a seis
meses.
"Só nessa altura poderemos captar por completo todas as
lições aprendidas", disse Robert Stephan, director da
organização Incident Management Group. "Esta fase é
talvez a fase mais significativa, que nos mostra onde é que
actuámos bem e onde é que precisamos de melhorar".
http://www.nj.com/news/ledger/jersey/index.ssf?/base/news-9/111302486385150.xml
Canadá
Coordenados pelo Departamento de Segurança Pública e
Preparação de Emergência do Canadá e pela RCMP,
tomaram parte no ataque terrorista simulado dezoito departamentos federais
canadianos.
"Responsáveis põem a circular a informação de
que um navio Castlemaine no meio do oceano, em rota para Halifax, transporta um
contentor com produtos químicos para fabrico de uma arma de
destruição maciça provavelmente igual à
substância letal já espalhada nos Estados Unidos e na Inglaterra.
É convocada urgentemente uma reunião para traçar um
plano".
(
http:///www.canada.com/montreal/montrealgazette/news/story.html
)
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Cenário de um alerta Vermelho
O exercício TOPOFF 3 prepara a nação para uma
emergência de alerta Código Vermelho. Mais propriamente,
estabelece a cena no interior dos diversos corpos governamentais e
organizações. O exercício dá forma ao comportamento
dos funcionários públicos.
Segundo declarações oficiais, um "verdadeiro ataque
terrorista" do tipo encenado no TOPOFF 3 conduziria inevitavelmente a um
alerta Código Vermelho. Este último, por seu turno, criaria as
condições para a suspensão (temporária) das
funções normais do governo civil. Este cenário já
foi encarado pelo antigo secretário do Departamento de Segurança
Interna, Tom Ridge no programa News Interview da CBS no passado mês de
Dezembro de 2003:
"Se entrarmos no vermelho... na prática, o país fecha",
querendo significar que as entidades do governo civil seriam fechadas e
substituídas por uma Administração de Emergência.
O cenário também está detalhado no Síweb Ready.Gov
do Departamento do Interior em
http:///www.ready.gov
Caixa de Texto
As "Instruções de Ready.Gov" do Departamento da
Segurança Interna
"Os terroristas estão a tentar obter armas biológicas,
químicas, nucleares e atómicas, e a ameaça de um ataque
é bem real. Aqui no Departamento da Segurança Interna, por todo o
governo federal, e nas organizações por toda a América,
estamos a trabalhar arduamente para reforçar a segurança do nosso
país. Sempre que possível, queremos impedir os ataques
terroristas antes que eles aconteçam. Todos os americanos deviam iniciar
um processo de aprendizagem sobre as possíveis ameaças a fim de
ficarem mais bem preparados para reagir durante um ataque. Embora não
seja possível prever o que pode acontecer, ou quais serão as
vossas condições pessoais, há coisas simples que podem
fazer desde já para se prepararem a vós próprios e aos
vossos entes queridos".
Fonte: Ready.Gov America, Overview:
http://www.ready.gov/overview.html
|
Cenário de Emergência
Um alerta Código Vermelho, segundo a Federal Emergency Management Agency
(FEMA), criaria as condições para a suspensão
("temporária" é o que dizem) das funções
normais do governo civil. De acordo com a FEMA, o código vermelho iria:
Aumentar ou canalizar pessoal para responder às necessidades
críticas da emergência; Atribuir pessoal para resposta à
emergência e pré-posicionar e mobilizar equipas especialmente
treinadas ou recursos; supervisionar, redirigir, ou limitar os sistemas de
transportes; e Fechar instalações públicas e
governamentais que não sejam críticas para a
continuação de operações essenciais, principalmente
as da protecção do público.
(FEMA,
http://www.fema.gov/pdf/areyouready/security.pdf
)
Seriam suspensas diversas funções da administração
civil, outras seriam transferidas para a jurisdição dos
militares. De forma geral, o procedimento interromperia o funcionamento dos
gabinetes governamentais, os negócios, as escolas, os serviços
públicos, os transportes, etc.
"Continuidade do Governo" (COG)
Em 11 de Setembro de 2001, foi instalado um "governo sombra" ao
abrigo do confidencial "Plano de Continuidade de
Operações".
Ver
http://www.washingtonpost.com/ac2/wp-dyn/A20584-2002Feb28?language=printer
)
Conhecido internacionalmente por
"Continuidade do Governo"
ou COG, o secreto governo Sombra entrará em funções
no caso de um alerta código vermelho, levando à
recolocação de funcionários chave em locais secretos.
Um alerta código vermelho suspenderá as liberdades civis,
incluindo as reuniões públicas e/ou as
manifestações de protesto dos cidadãos contra a guerra ou
contra a decisão da administração de declarar a lei
marcial.
As autoridades de emergência terão também autoridade para
exercer censura apertada sobre os media e, sem qualquer dúvida,
paralisarão os media alternativos de notícias na internet.
O alerta código vermelho também porá em funcionamento o
sistema de resposta "civil" de Emergência Nacional, que inclui
as instruções Ready.Gov do Departamento da Segurança
Nacional, o 'Big Brother Citizen Corps', para não falar do 'USA on
Watch' e do 'Neighborhood Watch Program' do Departamento da Justiça que
têm um novo mandato pós 11 de Setembro para "identificar e
reportar actividades suspeitas nos bairros" em toda a América. O
'Neighborhood Watch' do Departamento da Justiça está envolvido na
"Educação da Consciência do Terrorismo"
(
www.USAonWatch.org
).
Com o 'Citizen Corps', que é uma componente do 'USA Freedom Corps',
são convidados os cidadãos de toda a América a participar
em tudo o que possa conduzir potencialmente a uma milícia civil:
Os americanos estão a reagir à perversidade e ao horror dos
ataques terroristas de 11 de Setembro com um empenho renovado de praticar o
bem... Com parte desta iniciativa, criámos o Citizen Corps para ajudar a
coordenar as actividades voluntárias que tornarão as nossas
comunidades mais seguras, mais fortes e mais bem preparadas para responder a
qualquer situação de emergência.
... Estamos a pedir às cidades e às regiões de todo o
país que criem Conselhos de Citizen Corps por sua própria
iniciativa, agrupando os serviços de urgência, as
organizações de voluntários, os agentes de
aplicação da lei, e as instituições de
serviços comunitários, como as escolas, os hospitais e as casas
de culto. Alguns dos Conselhos do Citizen Corps terão
características das actividades locais que reflictam programas nacionais
existentes ou novos tais como o 'Neighborhood Watc'h, o 'Community Emergency
Response Teams', o 'Volunteers in Police Servic' e o 'Medical Reserve Corps'.
Outros incluirão programas locais que envolvam parcerias com agentes de
aplicação da lei, hospitais, serviços de urgência e
escolas. O que todos os Conselhos de Citizen Corps terão em comum
é que os nossos dirigentes locais estarão a trabalhar para
aumentar as oportunidades para que os membros das suas comunidades se alistem
no trabalho voluntário que apoie a preparação duma
emergência, a sua prevenção e a sua resposta.
(Citizen Corps, Guia para Funcionários Locais, notas
introdutórias do presidente Bush,
https://www.ready.gov/citizen-corps
)
O Papel dos Militares
Qual será o envolvimento das forças militares numa
situação de emergência código vermelho?
Em teoria, a Lei de Posse Comitatus de 1878 promulgada na sequência da
guerra civil americana, proíbe os militares de intervir no policiamento
de civis e nas funções judiciais. Esta lei é central no
funcionamento do governo constitucional.
Embora a Lei de Posse Comitatus se mantenha nos livros, na prática esta
legislação já não se encontra em vigor quanto ao
impedimento da militarização das instituições
civis.
(Ver Frank Morales em
http://globalresearch.ca/articles/MOR309A.html
).
A legislação herdada da administração Clinton, para
não falar das Leis Patrióticas I e II pós 11 de Setembro,
"apagam a linha entre os papéis militares e civis". Permite
que os militares intervenham em actividades de reforço judicial e legal
mesmo na ausência de uma situação de emergência.
Em 1996, foi aprovada legislação que permite que os militares
intervenham em caso de emergência nacional (por ex., um ataque
terrorista). Em 1999, a Lei de Autorização de Defesa (DAA) de
Clinton alargou esses poderes (da legislação de 1996) criando uma
"excepção" à Lei de Posse Comitatus, que
autoriza os militares a envolverem-se em assuntos civis "quer haja ou
não uma emergência".
(Ver ACLU em
http://www.aclu.org/NationalSecurity/NationalSecurity.cfm?ID=8683&c=24
)
"A excepção agora proposta para a Lei de Posse Comitatus
irá aprofundar uma medida controversa adoptada pelo Congresso em 1996
que permitiu o envolvimento militar em "emergências" que
envolvam crimes com armas químicas e biológicas.
Com esta nova medida, que foi proposta pelo Departamento de Defesa, os
militares serão autorizados a lidar com crimes que envolvam quaisquer
armas químicas ou biológicas ou quaisquer outras armas de
destruição maciça independentemente de haver uma
"emergência". Além disso, esta nova proposta
levantará a necessidade de compensar os militares pelo custo da sua
intervenção, o que aumentará muito provavelmente o
número de pedidos para assistência militar.
"Com esta nova medida", disse Nojeim, "a simples ameaça
de um acto de terrorismo justificará a chamada das unidades militares.
Isso representa um buraco suficientemente grande para deixar passar um
batalhão de tanques do exército".
A proposta de autorização de defesa também exigirá
que o Pentágono desenvolva um plano para atribuir pessoal militar para
prestar assistência às alfândegas e ao Serviço de
Imigração e Naturalização para "reagir a
ameaças à segurança social pela entrada nos Estados Unidos
de terroristas ou de traficantes de drogas".
"a simples ameaça de um acto de terrorismo justificará a
chamada das unidades militares. Isso representa um buraco suficientemente
grande para deixar passar um batalhão de tanques do
exército". (ibid)
Por outras palavras, a legislação da era Clinton já tinha
estabelecido as fundações legais e ideológicas da
"guerra contra o terrorismo".
Apesar desta "excepção" de 1999 à Lei de Posse
Comitatus que, na prática, a torna nula, tanto o Pentágono como a
Segurança Nacional têm andado activamente a pressionar o Congresso
para revogar totalmente a legislação de 1878:
"são necessárias novas regras para estabelecer claramente as
fronteiras para uso das forças militares federais quanto à
segurança nacional. A Lei de Posse Comitatus está desadequada
para os tempos modernos e precisa de ser substituída por uma lei
completamente nova...
É altura de anular a existente Lei de Posse Comitatus e substitui-la por
uma nova lei... A Lei de Posse Comitatus é um produto de um conflito
diferente entre a liberdade e a escravidão, mas agora esse
conflito é entre a civilização e o terrorismo. Os novos
problemas exigem muitas vezes novas soluções, e quanto a esta
questão é necessário um novo conjunto de normas.
O presidente Bush e o Congresso devem iniciar acções para
promulgar uma nova lei que inicie em termos claros um enunciado de leis para
uso das forças militares para a segurança nacional e para
reforçar as leis dos Estados Unidos.
(John R. Brinkerhoff, antigo sócio director para a
preparação nacional da Federal Emergency Management Agency
(FEMA),
http://www.homelandsecurity.org/journal/Articles/brinkerhoffpossecomitatus.htm
)
A Lei de Posse Comitatus é encarada pelos analistas militares como um
"Impedimento Legal à Transformação":
" [A Lei de Posse Comitatus constitui] um obstáculo enorme à
flexibilidade e adaptabilidade da nossa nação numa época
em que enfrentamos um inimigo imprevisível com capacidade provada de
provocar acontecimentos catastróficos inesperados. A dificuldade em
interpretar correctamente e aplicar a Lei causa uma confusão geral a
nível táctico, operacional e estratégico das nossas
forças armadas. Dado que acontecimentos futuros podem exigir a
utilização das forças militares para ajudar as autoridades
civis, impõe-se uma revisão da eficácia da Lei de Posse
Comitatus.
(Donald J. Currier, A Lei de Posse Comitatus: Uma Relíquia Inofensiva da
Era da Pós-Reconstrução ou um Impedimento Legal para a
Transformação? Autores: Army War College Strategic Studies
Institute, Carlisle Barracks, Pa, Setembro de 2003).
A militarização em curso da justiça civil e da
aplicação da lei é um projecto bipartidário. O
senador Joseph Bidem (Democrata), antigo presidente da poderosa Comissão
de Relações Exteriores do Senado, tem vindo, desde os meados dos
anos 90, a travar uma batalha para a revogação total da Lei de
Posse Comitatus.
A Legislação Patriótica
Por sua vez, as Leis PATRIÓTICAS da administração Bush
estabeleceram as fundações do desenvolvimento do Estado de
Segurança Nacional. Nos seus mais insignificantes detalhes vão
ainda mais longe na composição da cena para a
militarização das instituições civis.
As diversas disposições são muito detalhadas e precisas. A
LEI PATRIÓTICA dos EUA de 2001, intitulada "Lei de 2001 para o
Fornecimento Adequado dos Instrumentos Necessários para Interceptar e
Obstruir o Terrorismo" assim como a "Lei de 2003 para a
Intensificação da Segurança Interna", ("Lei
PATRIÓTICA II") criam as condições para a
militarização das funções da justiça e do
policiamento:
A "Lei PATRIÓTICA" é uma
"coordenação" repressiva das entidades da força
e do embuste, a polícia, os serviços secretos e as forças
armadas. Alarga, centraliza e alia as capacidades de vigilância, de
detenção e de importunação dos aparelhos da
polícia e dos serviços secretos. A defesa interna é, na
sua essência, uma forma de terrorismo de estado dirigido contra o povo
americano e contra a própria democracia. É o Pentágono,
Inc. a declarar a guerra à América.
A "guerra interna contra o terrorismo" está pendurada na
doutrina do Pentágono da defesa nacional. Está a ser promulgada
uma quantidade de legislação repressiva em nome da
segurança interna. A chamada "segurança interna",
anteriormente classificada pelo Pentágono como "outras
operações para além da guerra", é na verdade
um processo em que o Pentágono declarou guerra à América.
Evoluindo para um novo campo de batalha, esta "doutrina" que se
desenvolve a nível militar procura justificar novos papéis e
missões para o Pentágono no interior da América.
Está a ser esbanjada com a "comunidade" da defesa, dos
serviços secretos e do reforço das leis, uma enorme autoridade e
fundos "legais" para espiar o público discordante, agora
transformado em ameaça terrorista.
Tudo isto se passa no meio duma "fusão" cada vez mais
aperfeiçoada das funções policiais e militares tanto no
interior dos Estados Unidos como fora deles, onde os fenómenos
são apelidados de "manutenção da paz" ou de
"politização das forças militares". Aqui na
América, toda a distinção entre as funções
militares e policiais está prestes a ser eliminada com a próxima
revogação da Lei de Posse Comitatus.
Por outras palavras, a "Nova Ordem e Lei Mundiais" baseada na
revogação da Lei de Posse Comitatus, exige um sistema de
contra-revolução interna e global guiada pelo Pentágono.
(Franz Morales, Defesa Nacional: O Pentágono Declara Guerra à
América,
http://globalresearch.ca/articles/MOR312A.html
. Em 2003, Frank Morales recebeu o Prémio de Um Projecto Censurado da
Universidade de Sonoma, Califórnia.
Mesmo com um governo civil a funcionar, as Leis PATRIÓTICAS já
introduziram algumas das características da lei marcial. Até que
ponto é que elas podem ser aplicadas fica à
ponderação das autoridades militares.
A Lei Patriótica II de 2003 vai muito mais longe na extensão e
alargamento das "funções do Big Brother" de controlo e
vigilância da população. Aumenta grandemente os poderes de
vigilância e de contra-revolução, permitindo ao governo ter
acesso às contas bancárias individuais, às
informações nos computadores caseiros, às escutas
telefónicas, às contas dos cartões de crédito, etc
. (para mais detalhes, ver Ratical.org em
http://www.ratical.org/ratville/CAH/USAPA2.html#DSEAanalysis
O Papel do Comando do Norte (Northcom)
O Comando do Norte (Northcom) (situado na Base da Força Aérea
Peterson, Colorado) foi criado em Abril de 2002 no contexto específico
da "guerra preventiva contra o terrorismo".
A criação do Northcom está em linha com a
revogação de facto da Lei de Posse Comitatus. Na verdade, a
posição de um "Comando de Defesa Nacional" principal
"para a eventualidade de um ataque terrorista em solo americano",
já tinha sido encarada no início de 1999 pelo secretário
de Defesa de Clinton, William Cohen.
(
http://www.thirdworldtraveler.com/Civil_Liberties/Posse_Comitatus_Law.html
).
Na sequência da decisão da administração Bush de
criar o Northcom, a Casa Branca instruiu os juristas do Departamento da
Justiça "para rever a lei de Posse Comitatus à luz das novas
exigências da segurança na guerra contra o terrorismo".
Disse-se que a Lei de 1878 "restringia grandemente a capacidade dos
militares de participar no reforço da lei interna
". (National Journal, Government Record, 22 de Julho de 2002).
O papel do Comando do Norte definido na "Doutrina Conjunta para a
Segurança Interna (JP-26)" do Pentágono, constitui um
projecto de como defender a Terra Pátria.
A lei marcial poderá ser declarada mesmo no caso de um falso alerta
terrorista baseado em informações fabricadas. Mesmo no caso em
que os militares superiores saibam e tenham provas de que o "inimigo do
exterior" é fabricado, uma situação de lei marcial,
caracterizada por detalhadas disposições de comando
militar/segurança, passará a operacional quase de imediato.
O Northcom tem um mandato para "defender a pátria" contra este
falso "inimigo do exterior", (Al Qaeda) de quem se diz que
está a ameaçar a segurança da América. Segundo
Frank Morales, "perspectiva-se o cenário de um golpe militar na
América". E o Northcom é a entidade militar central neste
golpe e na militarização das instituições civis.
A "Missão de Comando" do Northcom engloba uma série
de"funções não militares", que incluem a
"gestão da crise" e o "apoio civil interno". Sob a
jurisdição do Northcom, este último implicará um
processo de "apoio militar às autoridades locais, estatais e
federais na eventualidade de um ataque terrorista". Este último
incluirá:
a preparação, a prevenção, a retirada, o direito de
opção, a defesa, e a reacção a ameaças e a
agressão dirigidas contra o território, a soberania, a
população nacional, e as infra-estruturas dos Estados Unidos; e
também a gestão da crise, a gestão das
consequências, e outro apoio civil interno".
(Ver
http://www.globalsecurity.org/military/agency/dod/northcom.htm
)
O Northcom é descrito como tendo "uma Missão Civil
Horrível". (David Isenberg,
Asian Times
, 5 de Dezembro de 2003).
Desde a sua concepção, tem vindo a construir aptidões nos
serviços secretos internos e na aplicação da lei.
Está em ligação permanente com os Departamentos da
Segurança Nacional e da Justiça. Tem várias centenas de
funcionários da CIA e do FBI colocados no seu quartel-general no
Colorado. (National Journal, 1 de Maio de 2004). Está em permanente
ligação, através dum avançado sistema de
comunicações, com os municípios e as
organizações de reforço da lei civil interna. (ibid).
Também tem ligações às autoridades militares e
governamentais canadianas através do chamado "grupo de planeamento
binacional". (Ver A Anexação do Canadá faz parte da
Agenda Militar de Bush? Novembro de 2004
http://globalresearch.ca/articles/CHO411C.html
).
No entanto, a CIA, que tem uma unidade a operar fora do Northcom, já
alargou o seu mandato a assuntos de "serviços secretos
internos".
No caso de um Alerta Código Vermelho, será declarada uma
emergência nacional. O Comando do Norte desdobrará as suas
forças no ar, em terra e no mar. Serão transferidas diversas
funções do governo civil para o quartel-general do Northcom, que
já tem várias estruturas que lhe permitem fiscalizar e
supervisionar as instituições civis.
Por outras palavras, a "estrutura de comando" do Northcom será
activada no caso de um alerta de terrorismo código vermelho. Mas o
Northcom não necessita, de acordo com as disposições da
Lei de Autorização de Defesa (DAA), de um alerta de terrorismo,
de um ataque terrorista ou de uma situação tipo guerra para
intervir nos assuntos civis do país.
A jurisdição do Comando do Norte estende-se agora do
México até ao Alasca. Sob os acordos ("binacionais")
assinados com o Canadá e o México, o Comando do Norte pode
intervir e desdobrar as suas forças e o seu arsenal militar em terra, no
ar e no mar no Canadá (até aos seus limites do norte), por todo o
México e em alguns locais das Caraíbas. (Ver
http://www.globalsecurity.org/military/agency/dod/northcom.htm
).
No seu conjunto, a actual legislação garante direitos militares
alargados para intervenção numa "situação de
emergência", sem a prévia aprovação formal do
Chefe do Estado-maior.
As Bases de Dados do Big Brother da América
Para preparar as novas missões de "aplicação da
lei" para os militares no interior da América, fiscalizadas pelo
Comando do Norte, o Centro de Operações Legais e Militares,
situado em Charlottesville, Virgínia, publicou um
"útil" manual de bolso intitulado "A Lei Operacional
Interna para os Promotores de Justiça". Segundo Frank Morales, o
manual:
"tenta consolidar, dum ponto de vista legal, a penetração do
Pentágono na América e as suas 'operações para
além da guerra', fornecendo essencialmente à elite corporativa
americana a justificação legal para a sua guerra de classe contra
a população americana, principalmente contra aqueles que
resistirem à agenda da "nova lei e ordem mundiais".
(Frank Morales, A Defesa Interna e a Militarização da
América,
Global Outlook,
No. 6, Inverno 2004,
http://globalresearch.ca/articles/MOR309A.html
)
Segundo Morales: "a 'guerra contra o terrorismo' é uma cobertura
para a guerra contra os dissidentes" que exige o estabelecimento de
procedimentos abrangentes e bases de dados para a vigilância dos
cidadãos individuais.
Neste contexto, na sequência do 11 de Setembro, a
administração Bush estabeleceu a sua proposta de base de dados
Big Brother: "o Programa de Consciencialização da
Informação Total" (TIAP).
O TIAP foi posto em funcionamento pelo Information Awareness Office (IAO), que
teve autorização "para reunir tantas
informações quantas possível sobre toda a gente, num local
centralizado, para consulta fácil pelo governo dos Estados Unidos".
Isto inclui registos médicos, informações bancárias
e de cartões de crédito, dados sobre educação e
empregos, registos relativos a viagens e à utilização da
internet, e-mail, telefone e fax.
O TIAP foi posto em funcionamento nos escritórios da Defense Advanced
Research Projects Agency (DARPA), uma divisão do Pentágono na
Virgínia do Norte.
(Ver
Washington Post
, 11 de Novembro de 2002 em
http://www.washingtonpost.com/ac2/wp-dyn/A40942-2002Nov11
)
Ironicamente, quando começou a funcionar, foi chefiado por um homem com
cadastro, o ex-conselheiro da Segurança Nacional aposentado, Almirante
John Pointdexter.
Pointdexter, que foi levado a tribunal acusado de crimes pelo seu papel no
escândalo Irão Contra durante a administração
Reagan, demitiu-se posteriormente de director do TIAP e o programa foi
descontinuado "oficialmente".
(Ver apresentação PowerPoint de Pointdexter em
http://www.darpa.mil/darpatech2002/
)
Embora o IAO já não exista sob este nome, a iniciativa de criar
uma gigantesca base de dados não foi abandonada. Diversos corpos
governamentais americanos, incluindo a Segurança Nacional, a CIA e o
FBI, respectivamente, vigiam gigantescas bases de dados "Big
Brother", que estão inteiramente operacionais. Também
colaboram na controversa Multistate Anti-Terrorism Information Exchange
(MATRIX). Esta última é definida como uma "base de dados de
luta contra o crime" utilizada pelas organizações de
aplicação da lei, pelo Departamento da Justiça e pela
Segurança Interna dos Estados Unidos.
A Lei de Reforma dos Serviços Secretos Nacionais de 2004 estabelece o
enquadramento para o estabelecimento duma "Rede de Troca de
Informações" centralizada que coordenará os dados de
"todas as fontes disponíveis". A rede proposta reunirá
as bases de dados de diversas organizações governamentais debaixo
de um único chapéu governamental. (Deseret Morning News, 29,
2004). Não é preciso dizer que esta integração das
bases de dados Big Brother também inclui registos de impostos, dados
sobre imigração assim como informações
confidenciais sobre viajantes.
Também foram implementados no Canadá procedimentos semelhantes. O
governo federal em Otava está a colaborar com os Estados Unidos, para
uma eventual fusão das bases de dados de impostos e de
imigração entre os dois países.
(Texto da Lei de Segurança Pública C-7 em
http://www.parl.gc.ca/37/3/parlbus/chambus/house/bills/
.
Ver também
http://www.parl.gc.ca/common/bills_ls.asp?Parl=37&Ses=3&ls=c7
e
http://www.thestar.com/NASApp/cs/
A América numa Encruzilhada Crítica
Sem dúvida alguma a América está numa encruzilhada duma
das crises mais graves da sua história.
Os alertas de terrorismo e os "acontecimentos terroristas" que foram
anunciados pelo Departamento de Segurança Nacional fazem parte duma
campanha de desinformação lançada pela CIA, pelo
Pentágono, pelo Departamento de Estado e pela Segurança Nacional.
Os serviços secretos dos Estados Unidos não estão apenas
envolvidos na criação de falsos alertas de terrorismo,
estão também indirectamente por detrás de grupos
terroristas, fornecendo-lhes apoio encoberto.
(Ver
http://www.globalresearch.ca/articles/CHO301B.html
)
Entretanto, a militarização das instituições civis
não está apenas a ser encarada, tornou-se um tema de conversa nas
cadeias televisivas; é abertamente debatida como uma
"solução" para "proteger a democracia
americana" que, diz-se, está a ser ameaçada pelos
terroristas islâmicos.
As consequências de um alerta de código vermelho raras vezes
são objecto de um debate sério.
Os exercícios de terrorismo como o TOPOFF servem para condicionar os
funcionários públicos e os que tomam decisões chave. Por
seu turno, através da desinformação dos media, os
cidadãos estão a ser preparados e gradualmente condicionados
até ao inimaginável.
10/Abril/2005
[1]
Fire Support Element parte do centro de operações
tácticas responsável pela coordenação dos alvos e
do poder de fogo dentro de uma unidade.
Ver também:
www.staysafe.org/...
O original encontra-se em
globalresearch.ca/articles/CHO504B.html
.
Tradução de Margarida Ferreira.
Este artigo encontra-se em
https://resistir.info/
.
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