A congressista McKinney pressiona pela investigação das ligações da
Administração Bush ao 11 de Setembro
12
Abril 2002
Centre for Research on Globalisation (CRG),
globalresearch.ca
, 14 Abril 2002
CONSULTE A COMPILAÇÃO DO CRG,
COM MAIS DE 40 IMPORTANTES ARTIGOS E DOCUMENTOS,
ACERCA DO CONHECIMENTO ANTECIPADO DO 11 DE SETEMBRO
(em inglês)
Declaração da congressista Cynthia McKinney
A necessidade de uma investigação dos acontecimentos envolvendo o 11 de
Setembro é tão óbvia quanto a necessidade de uma investigação dos
acontecimentos do desastre da Enron. Certamente, se o povo americano merece
respostas sobre o que se passou de errado com a Enron e porque se passou (e nós
queremos essas respostas), então merecemos saber o que aconteceu de errado com
o 11 de Setembro e porque aconteceu.
Estaremos nós a desperdiçar nossa boa vontade por todo o mundo com aquilo que
muitos acreditam serem políticas incoerentes, instigadoras da guerra, que
alienam nossos amigos e antagonizam os nossos aliados?
Em que medida a nossa dependência do petróleo importado desempenha um papel nas
políticas militares que estão a ser avançadas pela administração Bush? E que
papel tem a estreita relação entre a administração Bush e o petróleo e a
actuação das indústrias de defesa, se tiver, nas políticas que estão a ser
actualmente executadas por esta Administração?
Merecemos saber o que se passou de errado no 11 de Setembro e porque. Depois
de tudo,
nós organizamos inquéritos públicos completos em relação a desastres
ferroviários, quedas de aviões, e mesmo
desastres naturais a fim de entender o que aconteceu e impedi-los de acontecer
novamente ou para minimizar
os efeitos trágicos quando eles têm de acontecer. Por que então a
Administração permanece imutável na sua oposição a uma investigação acerca do
maior ataque terrorista à nossa nação?
Relatos de notícias desde o Der Spiegel ao London Observer, do Los Angeles
Times à MSNBC e à CNN, indicam que muitas e diferentes advertências foram
recebidas pela Administração. Além disso, tem mesmo sido elatado que o governo
dos Estados Unidos detectou as comunicações seguras de bin Laden antes do 11 de
Setembro. Tristemente, o governo dos Estados Unidos está a ser processado hoje
pelos sobreviventes dos bombardeamentos da Embaixada porque, segundo relatos de
tribunais, torna-se claro que os EUA haviam recebido advertências prévias, mas
pouco fizeram para assegurar e proteger as equipas nas nossas embaixadas.
Será que nos aconteceu a mesma coisa outra vez?
Não tenho conhecimento de qualquer evidência demonstrativa de que o Presidente
Bush ou membros da sua administração se tenham pessoalmente beneficiado com os
ataques de 11 de Setembro. Uma completa investigação pode revelar que isto seja
o caso. Exemplo: sabe-se que o pai do Presidente Bush, através do Carlyle
Group tinha --- no momento dos ataques --- interêsses em negócios conjuntos com
a companhia de construção de bin Laden e muitos holdings da indústria de
defesa, cujas acções dispararam desde o 11 de Setembro.
Por outro lado, o que é inegável é que empresas próximas à Administração
beneficiaram-se directamente com o incremento dos gastos com a defesa
resultantes do 11 de Setembro. O Carlyle Group, a DynCorp, e a Halliburton
certamente destacam-se como empresas próximas a esta Administração. O
secretário Rumsfeld sustentou numa audiência perante o Congresso que podíamos
permitir-nos os novos gastos, apesar de o pedido de mais gastos com a defesa
ser o maior aumento em vinte anos e o Pentágono absorver US$ 2,3 triliões.
Pede-se a todo o povo americano que faça sacrifícios. Aos nossos jovens e
mulheres na instituiçao militar pede-se que arrisquem suas vidas na nossa
Guerra Contra o Terrorismo enquanto o primeiro acto do nosso Presidente foi
assinar uma ordem executiva negando-lhes o pagamento de horas extras nas
deslocações extensas.
Ao povo americano está a ser pedido que faça sacrifícios apoiando cortes
massivos no orçamento do bem estar social do nosso país, nas áreas dos cuidados
de saúde, segurança social e liberdades civis por causa das nossas acrescidas
necessidades militares e de segurança decorrentes dos acontecimento de 11 de
Setembro; é imperioso que eles saibam plenamente porque fazemos estes
sacrifícios. Se o secretário da Defesa nos conta que os seus novos objectivos
militares devem ser ocupar cidades e capitais estrangeiras e derrubar regimes,
então o povo americano deve saber porque. Deveria ser fácil para esta
Administração explicar cabalmente ao povo americano de um modo completo e
metódico porque nos está a pedir para fazer estes sacrifícios e se, na verdade,
estes sacrifícios nos tornarão mais seguros. Se a Administração não pode
articular estas respostas ao povo americano, então o Congresso deve faze-lo.
Este não é um tempo para reuniões a portas-fechadas e este não é um tempo para
secretimos.
A credibilidade da América, tanto no mundo como em relação ao seu próprio povo,
reside em assegurar respostas críveis a estas questões. O mundo está a
balouçar a beira de conflitos enquando as políticas da Administração são vagas,
duvidosas e pouco claras. Grandes conflitos de interêsse envolvendo o
Presidente, o Procurador Geral, o Vice Presidente e outros na Administração têm
sido e continuam a ser expostos.
Este é um tempo para liderança e julgamento que não esteja comprometido de
qualquer modo. Este é um tempo para transparência e minuciosa investigação.
CONSULT THE CRG'S C0MPILATION OF MORE THAN 40 KEY ARTICLES AND DOCUMENTS ON FOREKNOWLEDGE OF 9-11
O primeiro número de
Global Outlook
revista do CRG, apresenta em forma impressa documentação pormenorizada sobre a
guerra e o 11 de Setembro
Encomenda/assinatura.
Consulte a
Table of Contents
A URL original deste artigo é:
http://globalresearch.ca/articles/MCK204B.html
http://globalresearch.ca
Traduzido em 24/Abr/02
|