por Laure Gonlézamar
Traduzido por Dr. João Faria de Morais
[*]
Parte 1
"Em 25 de Maio último, a Academia Nacional de Medicina Francesa
manifestou a intenção de estender a vacinação
contra a Covid-19 às crianças e adolescentes. Esse desejo
baseia-se num conceito de imunidade de grupo, no mínimo, peculiar,
segundo o qual seria necessário vacinar 90% da população
adulta ou, em alternativa, 80% da população total,
incluindo crianças para que a referida imunidade de grupo fosse
alcançada, quando, até Março de 2020, para as epidemias de
infecções respiratórias virais, era ponto assente que 30 a
40% da população imunizada bastaria.
As crianças são o nosso futuro e temos o dever de as proteger,
Deveremos, nós, deixar que as vacinem?
É impossível responder a essa questão de saúde
pública sem separarmos, primeiro, a parte emocional da parte racional.
Quer sejamos pais, avós, padrinhos, irmãos ou tios, certamente
que desejamos o bem-estar, a saúde e a felicidade das nossas
crianças.
Reservemos, pois, alguns minutos para investigar um assunto tão
importante, analisando os dados oficiais disponíveis.
Para começar, vejamos se as crianças podem contrair Covid-19?
A resposta é clara: sim, as crianças podem ser infectadas e ser
portadoras do Sars Cov-2. Os números disponíveis no site Public
Health France e, mais amplamente, os que são publicados
internacionalmente, indicam que as crianças de todas as idades podem ter
um teste positivo para Covid-19, independentemente da sua idade e origem
étnica.
No entanto, os dados também mostram que as crianças são
geralmente pouco afectadas por esta doença. Um relatório
publicado em Agosto de 2020 pela Agência Europeia de Controle de
Doenças
[1]
indica que menos de 5% dos casos da Covid-19 relatados na União
Europeia ocorreram em menores de 18 anos.
E, quais são os sintomas desta doença nos jovens?
De acordo com o estudo Ped-Covid
[2]
coordenado pelo hospital Necker e o Institut Pasteur, de 775 crianças
dos 0 aos 18 anos, que testaram positivo em sete hospitais de Paris e
arredores, entre 1 de Março e 1de Junho de 2020, 69,4% delas, não
apresentaram sintomas. Além disso, de acordo com um artigo
[3]
de Bruno Hoen, director de pesquisa médica do Institut Pasteur,
"os sinais muito característicos de perda do paladar e do olfacto
nunca foram observados em menores de 15 anos". Quando a
infecção se manifesta por sinais clínicos, na maioria das
vezes é "por uma síndrome semelhante à gripe
banal", explica a pediatra Fabienne Kochert. Os sintomas observados
são: febre, tosse, irritação e também problemas
digestivos (vómitos e diarreia).
Precisam, os jovens infectados, de ser hospitalizadas?
Embora constituam 17,75% da população francesa, os menores de 15
anos não representam sequer 1% dos pacientes hospitalizados e das mortes
por Covid. As formas graves são excepcionais nos jovens, o que explica a
escassez de pacientes desse grupo etário nos hospitais.
Raríssimos casos do sindroma de Kawasaki
[4]
foram descobertos no início da pandemia (como acontece em todas as
infecções respiratórias virais) com as primeiras cepas do
vírus , tendo essas ocorrências diminuído com a chegada das
variantes, que geralmente são mais contagiosas, mas menos
agressivas que o vírus original.
Morrem, os jovens, de Covid?
Desde 1 de Março de 2020, foram registradas seis mortes de
crianças dos 0 aos 14 anos, hospitalizadas com Covid-19, em
França. Em geral, essas crianças tinham problemas de saúde
prévios e apresentavam uma ou mais comorbilidades. Por exemplo, uma
delas, com 9 anos
[5]
morreu de deficiência neurológica ligada a paragem
cardíaca, mas foi contabilizada como morte de Covid, porque o teste
sorológico indicou que tinha estado em contacto com o
coronavírus, embora não apresentasse qualquer sintoma.
Um estudo europeu publicado na revista especializada The Lancet Child &
Adolescent Health, envolvendo 582 pacientes positivos para o teste de PCR em 82
estabelecimentos de saúde, mostrou que apenas quatro crianças
morreram, duas das quais tinham comorbilidades pré-existentes
[6]
.
Podem, as crianças transmitir a Covid-19?
Vejamos o que dizem os estudos. Por exemplo, um realizado pelo Institut Pasteur
em escolas do Oise
[7]
, com 510 crianças de seis escolas primárias: os casos declarados
nestas escolas antes das férias não deram origem a casos
secundários, quer entre outros alunos, quer entre professores . O estudo
conclui que os pais são a fonte da infecção e não o
contrário. Outros estudos também apontam nessa
direcção, como atesta o professor Robert Cohen, pediatra:
"as crianças não são supercontaminantes, pelo
contrário, são contaminantes minúsculos".
Por fim, citemos o caso dum menino de 9 anos
[8]
, positivo no teste para Covid, que continuou a viver normalmente (escolas,
clube de esqui, com seus pais e seus dois irmãos, etc.) sem contaminar
nenhuma das 172 pessoas que estiveram em contacto com ele, incluindo 112 alunos
e professores.
Finalmente, de acordo com a Associação Francesa de Pediatria
Ambulatória
[9]
, "os factores de divisão de risco" em relação
aos adultos são da ordem de 1/10 000 para mortes, 1/1000 para formas
graves, 1/100 para hospitalizações e 1/3 sobre a percentagem de
PCRs positivos. Isto é particularmente verdade para crianças
menores de 10 anos.
Assim, após um ano e meio de pandemia, podemos dizer com
segurança que:
1) Sim, as crianças podem apanhar o vírus Sars-Cov-2.
2) Porém, apresentam poucos sintomas.
3) Além disso, raramente precisam de ser hospitalizadas.
4) Os óbitos são extremamente raros e quase sempre acompanhados de
comorbilidades graves.
5) As crianças contaminam pouco, inclusivamente as pessoas que lhes
são próximas.
O medo que os filhos infectem pais e avós não se baseia, pois, em
nenhum argumento estatístico, e mesmo que essa possibilidade não
possa ser totalmente descartada, porque há reporte de alguns casos
isolados, é notoriamente rara.
Por outras palavras, este coronavírus não é, de todo, uma
ameaça mortal para nossos filhos. A utilidade da sua
vacinação parece, pois, bastante reduzida, uma vez que,
graças ao seu sistema imunológico e à sua fisiologia de
seres humanos jovens, as crianças são naturalmente resistentes
à Covid-19.
Os cientistas estão actualmente a tentar entender porquê, e por
que mecanismos, os jovens não são afectados por esta
doença, como os adultos são.
Notas da parte 1
[1]
https://www.ecdc.europa.eu/...
[2]
https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.06.29.20142596v1
[3]
https://sante.journaldesfemmes.fr/...
[4]
https://www.pasteur.fr/...
[5]
https://www.leparisien.fr/...
[6]
https://www.ouest-france.fr/...
[7]
https://www.lexpress.fr/...
[8]
https://www.leparisien.fr/...
[9]
https://afpa.org/11-mai-retour-progressif-collectivites/
Parte 2
"Lembre-se que em França muitas vacinas são
obrigatórias. França é um dos únicos países
do mundo a impor nada menos que onze vacinas aos recém-nascidos desde
2018. As doenças-alvo são difteria, tétano, poliomielite,
tosse convulsa, sarampo, papeira, rubéola, haemophilus Influenza tipo B,
hepatite B, pneumococo e meningococo tipo C.
Essas infecções têm a característica de serem
bastante contagiosas ou mesmo muito contagiosas, por vezes gerando
consequências para toda a vida e podem ser fatais, sobretudo em
crianças pequenas. Nestes casos específicos de doenças
malignas, é fácil compreender que as vacinas possam salvar vidas
ou prevenir deficiências.
Mas e quanto à vacina da Covid? Por que hão-de as crianças
ser vacinadas contra um vírus que não as afecta, nem as faz
adoecer e de que não são transmissoras, mesmo para quem
lhes é próximo?
Hão-de concordar que há algo de estranho na insistência
obcessiva das autoridades em injectar nas crianças uma substância
cujo benefício directo para elas é praticamente inexistente.
Vamos, agora, tentar perceber, mais pormenorizadamente, o que são e como
funcionam estas vacinas Covid.
Estão actualmente autorizadas quatro vacinas covid-19 em França:
Pfizer e Moderna, ambas usando tecnologia de RNA mensageiro (mRNA); e
AstraZeneca e Janssen, ambas de Adenovírus.
Estes soros constituem uma mudança profunda na confecção
tradicional de vacinas, porque as duas técnicas agora usadas são
novas e nunca antes da pandemia de Covid-19 tinham sido usadas, em grande
escala, nos humanos.
Uma vacina tradicional usa o vírus atenuado ou desactivado: uma vez
injectado no corpo, as células identificam-no como intruso e produzem
anticorpos específicos para o combater. Chamemos-lhes soldados. Se
posteriormente, o vacinado se depara com o vírus em questão, o
seu organismo já tem um exército de pequenos soldados prontos a
combatê-lo, rodeados de outros combatentes, os linfócitos T. Estes
soldados/anticorpos vão diminuindo com o tempo. Por isso é
necessário fazer reforços de certas vacinas, a fim de renovar o
quadro de funcionários. É de notar que a vacina tradicional
estimula de uma forma bastante simples, mas natural, o sistema
imunológico, "enganando-o" com um "falso
vírus".
Diferentemente, as vacinas de mRNA
[1]
, actuam através do envio de uma mensagem codificada em linguagem de RNA
para as células do corpo do vacinado que, uma vez incorporada no seu
DNA, faz este passar a ter a informação necessária para a
produção de uma proteína, chamada proteína Spike.
Após a inoculação da vacina, as células da pessoa
vacinada, começam a produzir a referida proteína Spike, que
é reconhecida como estranha pelo seu sistema imune e, portanto,
combatida pelos tais soldadinhos os anticorpos.
As vacinas de Adenovírus, ou de Vector Viral
[2]
, usam adenovírus vivos, que foram tornados inofensivos e nos quais um
pedaço de DNA (uma mensagem genética) do Sars-Cov-2 foi
enxertado. Este DNA é introduzido nas células do vacinado,
traduzido em RNA (a mesma mensagem, mas em um idioma diferente), que codifica a
produção da proteína Spike. O mecanismo é
então o mesmo das vacinas de mRNA: produção da
proteína Spike pelas células da pessoa vacinada e dos
consequentes anticorpos específicos. Para a AstraZeneca, por exemplo, o
adenovírus injectado é um adenovírus de chimpanzé,
para o Sputnik e a Janssen são adenovírus humanos.
Essas duas novas técnicas, mRNA e Vector viral, são muito
diferentes das vacinas tradicionais: a ordem dada às células
humanas é para produzir uma proteína do
"espigão" do vírus, ou seja, uma parte dele, mais
precisamente, as moléculas que o circundam e que são reconhecidas
como estranhas pelo sistema imune da pessoa infectada. A proteína Spike
é precisamente a "chave" que permite ao coronavírus
entrar no corpo humano.
A principal vantagem que se reconhece, até ao momento, a estas duas
técnicas, é a velocidade verdadeiramente estonteante com que os
laboratórios farmacêuticos foram capazes de desenvolver as
correspondentes vacinas; geralmente, apurar uma vacina, costuma levar anos de
pesquisa, testes, ajustes, falhas e sucessos (em média, o
desenvolvimento duma vacina leva entre 10 a 15 anos
[3]
) .
No caso da Sars-Cov-2, a indústria farmacêutica foi capaz de
projectar, testar, obter as autorizações necessárias e
produzir os soros em grande escala em
menos de um ano.
Esperemos, pois, que as autoridades de saúde estejam a monitorizar
criteriosamente todo o processo: porque, as autorizações que
foram concedidas às farmacêuticas são, apenas, condicionais.
Por exemplo, num artigo do CTIAP do Hospital de Cholet
[4]
, que analisou os documentos oficiais publicados pela Agência Europeia de
Medicamentos, ficámos a saber que a AstraZeneca tem um prazo até
Março de 2024 para especificar as substâncias activas e
excipientes de sua vacina, bem como os resultados finais dos seus estudos
clínicos. Ou, seja, a autorização que obteve é
apenas uma "autorização de comercialização
condicional".
A Pfizer e a Janssen têm até Dezembro de 2023 para apresentar a
confirmação da eficácia, segurança e tolerabilidade
das suas vacinas.
Dos quatro laboratórios, o que se mostra mais temporalmente pressionado,
é o da Moderna, que terá de apresentar as suas conclusões
até Dezembro de 2022.
Sim, por incrível que lhe possa parecer, leu bem
as quatro vacinas
que actualmente estão a ser inoculadas às
populações ainda estão em fase de testes.
Mas, ao menos, esses laboratórios são empresas transnacionais que
estão, está claro, acima de qualquer suspeita.
Ou,
talvez, não!
Presumivelmente, devido à pressão da emergência
pandémica, as autoridades de saúde decidiram aceitar como
verdadeiros os estudos realizados pelos próprios laboratórios
farmacêuticos e deixaram-nos comercializar vacinas
cuja
segurança e eficácia ainda está a ser estudada.
Por exemplo, a Pfizer destaca-se das concorrentes por deter um recorde mundial
absoluto: em 2009, foi condenada a pagar US$2,3 mil milhões
[5]
por práticas comerciais fraudulentas. Em causa estava um
anti-inflamatório cujos efeitos colaterais desencadeavam
complicações cardíacas; o mesmo sucedeu com três
outros dos seus medicamentos, amplamente comercializados e publicitados.
Mas, seja dito em abono da verdade, os outros três laboratórios
concorrentes, não ficaram muito atrás no campeonato mundial da
vigarice farmacêutica.
O laboratório Johnson & Johnson (Janssen), ficou manchado em 2020,
pelo escândalo do pó de talco que provocava cancro e foi condenado
em US$2,1 mil milhões
[6]
. E, o grupo AstraZeneca, que está, neste momento, a ser processado pela
UE por não ter cumprido os seus compromissos quanto à entrega das
vacinas, teve de pagar uma multa de 60 milhões de euros
[7]
em 2005, por abusar do sistema de patentes e dos procedimentos de
comercialização de vacinas e por impedir ou retardar a entrada no
mercado de medicamentos genéricos, concorrentes de um seu medicamento
para a úlcera gástrica.
Foram factos como este que levaram a Câmara dos Comuns do Parlamento
Britânico a afirmar, num relatório de 2005:
"A indústria farmacêutica trai sistematicamente as suas
responsabilidades para com as populações e as
instituições. As grandes firmas preocupam-se muito mais com
o marketing do que com a investigação e exercem uma
influência omnipresente e persistente, não somente sobre a
medicina e a investigação, mas ainda sobre os pacientes, os
media, as administrações, as agências de
regulamentação e os políticos (
). Neste momento
encontra-se completamente fora de controlo. Os seus tentáculos
infiltram-se a todos os níveis. É necessário que se
imponham alterações profundas".
[8]
E, o Centro de Ética da Universidade de Harvard a escrever em 2013:
"A indústria farmacêutica vem corrompendo a prática da
medicina através da sua influência no desenvolvimento de
novos medicamentos, na forma como eles são testados e no processo
de criação do conhecimento médico (
). A
indústria farmacêutica tem exigido tempos médios de exame
dos novos medicamentos cada vez mais curtos, encurtando o tempo
necessário para o exame das provas, dando origem, assim, a um aumento de
hospitalizações e de óbitos. A satisfação
dos interesses das indústrias farmacêuticas têm-se
sobreposto aos interesses dos doentes. Se não se inverter rapidamente
esta corrupção das disposições regulamentares, a
situação continuar-se-á a deteriorar".
[9]
E, um antigo director do
British Medical Journal
a comentar assim, em 2013, um
livro de Peter Gotzsche
, que comparava a indústria farmacêutica à máfia:
"Certas pessoas, ou mesmo muitas, poderão ficar chocadas com a
insistência de Peter em comparar a indústria farmacêutica
à máfia, mas aqueles que por tal motivo se abstiverem de ler o
seu livro perderão uma oportunidade única de compreender algo de
muito importante que se está a passar no mundo.
Com efeito, é aterrador ver quantas semelhanças existem entre
essa indústria e a máfia. A máfia ganha quantidades
obscenas de dinheiro, tal como a indústria farmacêutica. Os
efeitos secundários do crime organizado são o assassínio e
a morte; os efeitos da indústria farmacêutica são
exactamente os mesmos. A máfia corrompe os políticos e muitos
outros, a indústria farmacêutica também".
[10]
Estranha-se, assim que, com base em informações provenientes
destas beneméritas instituições, as autoridades de
saúde estejam a impor a vacinação geral em todo o mundo,
sem a menor certeza de que são inofensivas a curto, médio e longo
prazo.
Bem, na realidade, não é exactamente assim; no curto prazo,
graças à farmacovigilância cuja função
é recolher e registar os efeitos indesejáveis de medicamentos e
vacinas, a partir de declarações voluntárias de cuidadores
e pacientes já temos alguns indicadores de que não
são muito seguras".
Notas da parte 2
[1]
https://www.futura-sciences.com/...
[2]
https://sante.journaldesfemmes.fr/...
[3]
https://www.ledevoir.com/...
[4]
http://ctiapchcholet.blogspot.com/...
[5]
https://www.france24.com/...
[6]
rhttps://www.lefigaro.fr/...
[7]
https://www.industriepharma.fr/...
[8] The Influence of the Pharmaceutical Industry, House of Commons Health
Committee, Vol. 1, 22 March 2005
[9] Institutional Corruption of Pharmaceuticals and the Myth of Safe and
Effective Drugs, Journal of Law, Medicine and Ethics, 2013, Vol. 14, No. 3:
590-610
[10] Richard Smith: Is the pharmaceutical industry like the mafia?, the BMJ
opinion, 10 septembre 2013
Parte 3
"O que diz, então, a farmacovigilância sobre as vacinas da
Covid?
Quanto a
França,
dois pontos deveriam já ter feito soar os alarmes das autoridades.
O primeiro diz respeito ao centro de farmacovigilância de Tours
[1]
que, sobrecarregado de relatórios sobre os efeitos adversos das
vacinas, pediu aos pacientes e médicos que não declarassem todos
os casos de reacções nocivas, para poder dar prioridade às
notificações mais graves.
Ou seja, farmacovigilância sim, mas farmacovigilância selectiva.
O segundo ponto diz respeito ao centro Limousine, que normalmente recebe,
segundo a professora Marie-Laure Laroche, chefe do centro, "apenas 10
notificações por ano para as vacinas convencionais" mas que,
em quatro meses e meio de vacinação de Covid, viu essas
declarações multiplicadas por 400, ou seja, recebeu 4.000 novas
declarações
[2]
.
Vamos repetir para aqueles que não estivessem bem atentos: o
número de reportes de reacções adversas às vacinas
aumentou quatrocentas vezes desde que começou a vacinação
Covid!
Finalmente, os últimos relatórios do ANSM
[3]
disponíveis online mostram quase 20.000 casos de efeitos colaterais
relacionados com a vacina Pfizer, incluindo 5.245 casos graves, dos quais 580
mortes.
No total, para as quatro vacinas Covid, foram notificados 37.018 casos
adversos, incluindo 26% de casos graves (hospitalização,
sequelas, óbitos).
Repetimos, para que fique bem claro: quinhentas e oitenta mortes ligadas apenas
à vacina Pfizer, em França, de 28 de Dezembro de 2020 a 13 de
maio de 2021.
À escala europeia a EUDRAVIGILANCE
[4]
, o banco de dados europeu de farmacovigilância, tem registado
notificações de reacções adversas como nunca tinha
antes acontecido.
A 22 de maio de 2021, a comparação com dois outros lotes de
vacinas contra gripe e difteria é clara: as vacinas Covid
são as mais agressivas da história das vacinas administradas a
humanos e também as mais mortais! Somando os casos de mortes
pós-vacina de todas as quatro vacinas, o total sobe para mais de 12.000
mortes.
Nos EUA, país que já vacinou 50% da sua população
adulta, o
VAERS,
sistema de vigilância da responsabilidade do CDC Centros de
Controle de Doenças regista números igualmente alarmantes;
julgue por si mesmo:
Nos últimos 20 anos (até o início de Maio de 2021), o VAERS
[5]
registou 4.182 mortes no conjunto de todas as vacinas.
De 14 de Dezembro de 2020 a 3 de Maio de 2021, contabilizou exactamente 4.178
mortes, relacionadas com as vacinas da Covid.
Por outras palavras as vacinas Covid-19, só por si, conseguem totalizar,
em poucos meses, tantas mortes quanto TODAS as vacinas injectadas nos
últimos vinte anos em solo americano.
Mas, ainda mais preocupante, é o facto de a farmacovigilância ser
apenas um indicativo. Não regista de forma exaustiva e
obrigatória todas as mortes e efeitos colaterais que ocorrem após
a vacinação. Embora, de acordo com o VIDAL, todos os efeitos
colaterais graves ou triviais devam ser relatados nas bases de
dados, na prática não o são.
Na verdade, os profissionais de saúde e os pacientes relatam apenas uma
pequena fracção, seja por esquecimento ou simplesmente por falta
de informação sobre os procedimentos a serem seguidos.
Além disso, ao contrário do que era prática corrente
até aqui, com as vacinas Covid têm sido fornecidas
instruções para apenas serem relatados os efeitos colaterais
inesperados ou graves
[6]
.
Acabámos de descrever resumidamente o que são e como funcionam as
vacinas Covid, os estudos e os testes que ainda decorrem e a
farmacovigilância, cujos números dispararam, apesar da baixa taxa
de escalonamento, tudo isto com base em dados oficiais ao alcance de todos.
Curiosamente estas informações, tão cruciais, nunca
são transmitidas ao público.
Todas elas, são, no entanto, outros tantos sinais de alerta quanto
à pretendida vacinação de crianças.
Será racional deixarmos que injectem estes compostos experimentais nos
nossos filhos, apesar dos possíveis efeitos prejudiciais para a sua
saúde?
Será sensato permitir que os vacinem, tendo em atenção os
grandes danos que as mesmas vacinas têm causado aos adultos?
Não deveremos nós esperar, até que os testes estejam
completamente concluídos, para tomar uma decisão tão
importante?
Sabem qual a idade do ser humano mais jovem vacinado no mundo? Chama-se
Vincenzo Mincolla, um rapazinho bochechudo, chupeta na boca, que recebeu a
primeira dose de Pfizer aos 7 meses e a segunda aos 8 meses. Ambos os pais
são profissionais de saúde e concordaram prontamente em inscrever
o seu bebé no ensaio clínico da Pfizer, "em nome da
ciência".
Desde 16 de Março de 2021, têm sido conduzidos testes em 6.750
crianças e bebés, de 6 meses a 11 anos, pela Moderna, nos EUA e
no Canadá
[7]
. Outros testes estão em andamento, com a Pfizer e a AstraZeneca. Os
resultados ainda não foram publicados, mas podemos apostar que, como as
crianças quase nunca adoecem com Covid, esses testes vão mostrar
que as vacinas têm uma eficácia excepcional!
Resta falar, um pouco, dos
efeitos colaterais.
O
VAERS
relata dezenas de casos de efeitos adversos graves, incluindo mortes de
crianças e adolescentes que receberam uma ou mais doses de Pfizer ou
Moderna, como por exemplo uma menina de 2 anos e outra de 15 anos, com
síndrome de Down, ambas falecidas após terem sido vacinadas.
E, já são sem conta os testemunhos de familiares das
vítimas nas redes sociais
testemunhos que, misteriosamente, como
por magia, desaparecem num ápice; especialmente no Youtube e Facebook.
Vários grupos da rede social número um do mundo, que coligiam
inúmeras experiências infelizes de pessoas vacinadas, simplesmente
foram encerrados.
Dir-se-ia que há verdades "não desejadas" e que
só a propaganda pró-vacinas pode chegar ao domínio
público.
Em Israel, um país que já vacinou 56,6% da sua
população com ambas as doses, cada vez se levantam mais vozes
contra a vacinação infantil, perante os numerosos casos de
miocardite que têm surgido em pacientes jovens.
Conclusão
Não matem o mensageiro mas, na realidade, as notícias não
são muito animadoras. As vacinas não são tão
fiáveis como nos têm estado a dizer. Apesar do enorme
esforço despendido por eminentes "especialistas" oficiais que,
"na rádio e na TV", nos tentam convencer e acalmar, os
números e documentos falam por si: a incerteza paira sobre os efeitos a
médio e longo prazo destas vacinas.
O leitor, a sua família ou os seus amigos, podem já ter recebido
uma ou mais doses. Alguns terão ficado muito doentes, outros não
terão notado nada, mas, na maioria, desde então, o cansaço
e as dores terão aparecido. Alguns podem ter testemunhado um aumento de
derrames vasculares ou de problemas vasculares e cardíacos nas pessoas
que lhes são próximas, ou assistido às exéquias de
uma pessoa idosa que foi vacinada alguns dias antes de ter falecido. Não
há aqui nenhum mistério, nem coincidência. Seria preciso
estar cego ou inconsciente para não estabelecer formalmente uma
relação causal entre a injecção e todos esses
eventos que ocorrem nas horas, dias ou semanas que se lhe seguiram.
Agora, o leitor já está informado. Já possui uma
série de pistas que o devem alertar para o que está em causa na
vacinação dos seus filhos: uma doença que não
atinge os jovens, vacinas que ainda se encontram em fase de teste,
informação quanto à segurança das mesmas, embora
pouco divulgada, pouco abonatória; farmacovigilância mostrando um
aumento exponencial de casos de morte e de efeitos adversos graves, notificados
em adultos e crianças
tudo alertas a vermelho vivo.
Se o leitor, mesmo assim, optar por levar os seus filhos "à
pica" e depois nem tudo correr como tinha antecipado, ao menos não
poderá lamentar-se de ser vítima de falta de
informação. Será plenamente, responsável pelo que
estiver a suceder aos seus filhos.
A Agência Europeia de Medicamentos acaba de dar luz verde para a vacina
Pfizer para crianças de 12 a 15 anos.
[8]
A que preço?
Se um só adolescente ou criança morrer com a vacina, terá
sido para salvar quem? Alguém com mais de 85 anos (idade média
das mortes de Covid para as primeiras 100.000 mortes)? Um adulto com
comorbilidades?
Respondendo à questão inicial: "Devem as crianças ser
vacinadas contra a Covid-19?
A decisão é sua.
Mas, agora, já não poderá alegar ignorância, em sua
defesa".
Notas da parte 3
[1]
https://www.ouest-france.fr/...
[2]
https://www.lepopulaire.fr/...
[3]
https://ansm.sante.fr/...
[4]
https://www.adrreports.eu/fr/disclaimer.html
[5]
https://vaers.hhs.gov/
[6]
https://www.larevuedupraticien.fr/...
[7]
https://presse.inserm.fr/...
[8]
https://www.linternaute.com/...
9-11/Junho/2021
Ver também:
Trágicas Coincidências
, por Dr. João Faria de Morais
A Covid, os governos da UE e as multinacionais farmacêuticas
, por Dra. Ángeles Maestro
"Somos cobaias humanas": Taxas alarmantes de acidentes após vacinas mRNA exigem acção urgente
, por F. William Engdahl
O original encontra-se em
https://www.francesoir.fr/...
e a tradução em Aliança pela Saúde de Portugal:
Parte 1
,
Parte 2
e
Parte 3
Este artigo encontra-se em
https://resistir.info/
.