A COLÔMBIA AMEAÇADA DE VIETNAMIZAÇÃO
PELO DELÍRIO BUSHIANO
por Miguel Urbano Rodrigues
[*]
O derrubamento de um avião dos EUA nas selvas da Colômbia, a 13
de Fevereiro, agravou a crise endémica naquele país andino e pode
determinar mudanças importantes na estratégia de Washington para
a Região.
O aparelho pertencia ao Comando Sul dos EUA e a bordo seguiam quatro agentes da
CIA com estatuto militar. A missão era de espionagem, no âmbito
do combate à guerrilha das FARC-EP, que controlam grande parte daquele
Departamento do Sudeste, o Caquetá. Três dos espiões
sobreviveram. Em
comunicado divulgado no dia 24
o Estado Maior Central das
FARC-EP informou que esses homens foram capturados e os considera
prisioneiros de guerra. Esclareceu ainda que aceitaria a sua troca por
combatentes guerrilheiros encarcerados em presídios do Governo,
mediante a aceitação por Uribe de condições que
definiu.
A notícia, transmitida por um porta voz da Casa Branca, de que um
contingente de 150 homens, de tropas de elite, seria enviado à
Colômbia para tentar resgatar os três homens da CIA imprimiu
um caracter explosivo ao desenvolvimento da crise.
As estruturas do Estado colombiano, debilitadas pela sua incapacidade de
derrotar a insurreição guerrilheira, foram abaladas pelo
acontecimento. Sobre o Governo chovem criticas; às vozes da
oposição legal somam-se protestos vindos de sectores sociais
muito diferenciados.
O debate sobre o Plano Colômbia e os seus objectivos inconfessados
está assumindo aspectos tempestuosos.
PROTECTORADO
O governo de Uribe tal como fez o de Pastraña teima em
negar o obvio, isto é o caracter imperial do Plano Colômbia,
concebido para servir a estratégia de dominação
continental do sistema de poder dos EUA. Invocando a necessidade de erradicar
os cultivos de coca e o narcotráfico e de promover o desenvolvimento do
país, esse Plano tem como fins concretos a luta contra a
insurreição guerrilheira e visa, a longo prazo, o controlo pelos
EUA do conjunto da Região Amazónica, compartilhada por seis
países.
A ALCA e o Plano Puebla Panamá são, alias, iniciativas
indissociáveis do Plano Colômbia no âmbito de uma
estratégia integrada de recolonização total da
América Latina.
Nesse contexto, a prisão dos três agentes da CIA veio criar muita
dor de cabeça em Washington e Bogotá.
De repente, os dois governos quase esqueceram o propalado combate ao
narcotráfico. Seria ridículo tentar relacionar a tarefa de
espionagem do avião do Comando Sul com temas do mundo da droga.
Na sua coluna da revista «Semana» a mais importante do
país o prestigiado analista António Caballero afirma que
a Colômbia vive actualmente sob um regime de Protectorado. Compara-o com
os existentes no Kosovo e no Afeganistão. Não sem ironia,
recorre a analogias históricas que ferem o orgulho da oligarquia:
«Era assim que os antigos Romanos governavam a Macedónia e a
Numídia e os britânicos o Egipto e o Sudão».
Para incómodo do presidente Uribe, destacadas personalidades da direita
reconhecem que a entrada no país do contingente de tropas especiais
viola de modo flagrante compromissos assumidos. O Congresso dos EUA,
aliás, fixou em 400 o número máximo de militares
norte-americanos na Colômbia. Ora esse tecto foi excedido. Com uma
peculiaridade: a presença desse pessoal estaria relacionada
exclusivamente com tarefas de apoio logístico às Forças
Armadas e de treinamento. No Departamento de Arauca, 70 «boinas
verdes» desempenham missões de assessoria junto das tropas
colombianas ali estacionadas para evitar ataques ao oleoduto que o atravessa.
Agora, é diferente. A decisão unilateral de Bush e do
Pentágono tripudia sobre a Constituição do país,
configurando uma ofensa à independência.
É natural que em Bogotá num Congresso habitualmente passivo se
elevem vozes exigindo do presidente uma tomada de posição em
defesa da soberania nacional. Serão apelos inúteis. Uribe
Vélez não ousará criticar a metrópole do
Protectorado. Longe disso, identifica-se plenamente com o envio das tropas
especiais estadunidenses.
Mas, quem sabe, a atitude de Washington pode vir a ter um desfecho muito
diferente do desejado pelo Presidente e os generais do
Departamento de Defesa.
Recorrendo à memória, Caballero recorda que a tentativa
rocambolesca de resgatar os reféns estadunidenses presos no Irão
pelo governo do ayatollah Khomeiny acabou mal, amargurando os últimos
meses do mandato de Jimmy Carter.
CRIMES HEDIONDOS
O presidente Uribe tem acumulado fracassos.
Tomou posse proclamando que as Forças Armadas estavam preparadas para
por fim à insurreição guerrilheira. No alto comando do
exército colocou generais identificados com o seu projecto de
contornos fascistas. Mas, transcorridos sete meses, as anunciadas vitorias
não apareceram. O Exército não conseguiu abater ou
capturar um só comandante guerrilheiro apesar da
colaboração recebida do corpo de «Sapos» formado por um
milhão de bufos pagos pelo Tesouro. As FARC-EP passaram da defensiva
à ofensiva, vibrando duros golpes nas forças da
repressão.
A imagem do Exército, que durante o mandato de Pastraña atribuiu
as tarefas mais sujas aos paramilitares, degradou-se muito entre a
população. Presentemente já não é apenas
cúmplice de crimes monstruosos. Executa-os directamente.
Nas «caserios» do Caquetá e do Meta, na ex-zona
desmilitarizada, a simples presença dos militares provoca a fuga
maciça dos habitantes.
Esse pavor é justificado. Destacamentos especiais, depois de
assassinarem camponeses suspeitos de simpatia pela guerrilha ouvi
esse relato há dias de um comandante das FARC cortam os corpos em
pedaços e depois, percorrendo as aldeias, perguntam aos camponeses se
«querem carne fresca».
O Presidente da Republica incentiva a violência irracional em vez de a
combater. O seu envolvimento quando alcaide de Medellin com o rei da droga
Pablo Escobar está comprovado por uma abundante
documentação. Foi destituído do cargo por serviços
que então lhe prestou. Como governador de Departamento de Antioquia
promoveu as chamadas Associações Comunitárias
CONVIVIR, que desempenharam um papel fundamental nas campanhas de
assassínio maciço de camponeses e operários. Nessa
época incentivou também o paramilitarismo.
Já como presidente instaurou o estado de sitio (com um nome diferente),
promulgou leis fascistas e pediu aos EUA que assumissem o controlo do mar
territorial do seu pais e, gradualmente, o da Amazónia. Essa abertura
à penetração de Washington na Região
Amazónica alarmou particularmente as Forças Armadas do Brasil.
Não surpreende que George Bush tenha chegado à conclusão
de que existe uma «grande empatia» entre ele e o presidente
colombiano.
Uribe fracassou também nos seus esforços para que a União
Europeia responsabilizasse as FARC (apesar da inexistência de provas)
pelo atentado contra o Clube Nogal, não obstante estas negarem qualquer
envolvimento nessa acção terrorista.
Na América Latina, o presidente depositou grandes esperanças na
Conferencia continental que convocou para o Panamá na qual pretendia que
os países presentes aprovassem uma resolução condenando
as FARC como organização terrorista. A iniciativa foi um
fiasco. Apenas apareceram os presidentes da América Central, uma
Região onde, com raras excepções, a violação
dos direitos humanos é rotineira.
A CAMINHO DA VIETNAMIZAÇÃO
Até ao momento em que escrevo apenas tinham chegado à
Colômbia 49 militares estadunidenses dos 150 anunciados. Essa
informação foi dada em Washington por uma fonte do Senado que
não soube esclarecer qual a missão exacta desses homens no apoio
aos 4000 colombianos empenhados na operação de resgate dos
homens da CIA.
Em Bogotá a imprensa publicou a informação, mas o
governo e o exército abstiveram-se de a comentar.
Um véu de mistério envolve a chegada do destacamento de tropas
especiais dos EUA. Inicialmente informou-se que seriam elementos do corpo de
Marines. Mas depois sucederam-se notícias contraditórias, que
ampliaram a desinformação, desencadeando uma vaga de
especulações.
Quantos militares enviou, afinal, o Pentágono, quem são e
como vão participar na busca que se desenvolve numa área de 8
mil quilómetros quadrados? Ignora-se.
Nos EUA os grandes jornais e a televisão estabelecem paralelos com o
Afeganistão, admitindo a possibilidade de uma
intervenção directa que poderia determinar uma viragem no
conflito colombiano, internacionalizando-o.
Adrian Isacson, um especialista do Centro de Política Internacional,
preconiza um endurecimento. Na sua opinião os militares colombianos
devem cumprir o papel «da Aliança do Norte no Afeganistão.
Nós treinamo-los, armamo-los e participamos em operações
em certas zonas».
Lawrence Ferguson, o comandante da XVIII Brigada de «boinas verdes»,
instalada no Arauca, tem um discurso parecido: «Olhem para o
Afeganistão sugere . A razão do êxito ali foi
a nossa colaboração plena com as tropas locais
[1]
.
Das supostas analogias entre o Afeganistão e a Colômbia
transparece a ignorância histórica e a ausência de
formação política dos seus autores. Reflectem a incultura
do militar estadunidense típico. Entretanto, análises como a de
Ferguson encontram grande receptividade no corpo de oficiais do exército
dos EUA.
A Colômbia não é uma sociedade centro-asiática
multinacional. Nela não há comunidades como a tadjique e a
pachtun envolvidas em guerras seculares. O jogo de alianças ali
possível não é comparável.
A US Army, a US Air Force e a US Navy lançaram dezenas de milhares de
toneladas de bombas e mísseis sobre Kabul, Kandahar, Herat, Kunduz,
Mazar-i-Charif, Gahzni e outras cidades afegãs. Não podem
bombardear Bogotá, Medellin, Cali, Barranquilla, Cartagena de
Índias, nem qualquer outra metrópole colombiana.
Washington promoveu a destruição de muitas aldeias afegãs
e as suas tropas praticaram ali massacres repugnantes. Se na Colômbia
fosse repetida a receita, arrasando aldeias na montanha, nos vales e na selva
desencadeariam uma vaga de revolta não apenas do povo colombiano como
em toda a América Latina.
Entretanto, muita gente nos EUA discorda do envio de tropas operacionais para a
Colômbia.
Frida Gihits expressa no influente «Los Angeles Times» a
posição dos que temem a vietnamização da guerra
civil naquele pais. «Como reagirá pergunta a
opinião publica quando souber que o sangue norte-americano corre na
Colômbia? Será que se vai assistir a outra Somália ou a
outro Vietname?»
INCERTEZAS
Bush declarou enfaticamente que os EUA condenam a fórmula da troca
de prisioneiros proposta pelas FARC. Mas acrescentou que recorrerá a
todos os meios necessários para libertar os seus compatriotas, isto
é os três agentes da CIA. Que meios tem em mente?
Essa atitude rígida tornou ainda mais difícil a
posição de Uribe. Embora se tenha sempre recusado a discutir
seriamente o tema da troca de prisioneiros, o presidente encontra-se
submetido a pressões convergentes no sentido de a negociar com a
guerrilha, tal como fez Pastraña.
Entre os 80 prisioneiros que as FARC se propõe a libertar no
âmbito de um acordo garantido por instituições
internacionais figuram além de 57 oficiais e sargentos do
Exercito e da Policia 23 civis entre os quais influentes personalidades
civis, como Ingrid Bentancourt, ex-candidata à Presidência da
Republica, e Gilberto Echeverry Mejia, ex-ministro da Defesa, alcaides,
parlamentares, e vereadores. A captura dos três agentes da CIA
contribuiu para reforçar as pressões das famílias.
A alternativa à aceitação do diálogo suscita
preocupações mesmo entre as Forças Armadas. O
Exército e a Força Aérea foram colocados perante uma
situação dilemática em que as saídas
prováveis são todas negativas.
A libertação dos «gringos presos» como o povo diz surge
como hipótese muito improvável. Segundo o defensor do povo,
Eduardo Cifuentes, declarou a «El Tiempo» os homens da CIA já
devem ter sido retirados da zona. Em junho de 2001 as FARC conseguiram
reunir em La Macarena, uma aldeia perdida nas florestas do Guayabero, no
Departamento do Meta, 304 prisioneiros e entrega-los ali à Cruz
Vermelha. Esses homens, todos militares, vieram de lugares muito distantes.
As FARC fizeram-nos passar autenticamente pelas barbas do inimigo,
através de rios, montanhas, pântanos, e espessas selvas.
Estava ali. Assisti então à cerimonia da sua
libertação e à parada militar que assinalou o
acontecimento: um desfile de 4000 combatentes das FARC-EP. Quem demonstrou
capacidade logística para tal proeza deve ter procurado para os
três CIAs esconderijo seguro.
Mas admitindo que ainda se encontrem na região onde foram capturados
em algum lugar de acesso difícil, o seu resgate apresentaria
problemas quase insuperáveis. Não é alias de excluir a
hipótese de que venham a ser vítimas de algum bombardeamento,
como ocorreu com anteriores operações de busca de prisioneiros.
A entrada em cena das tropas de elite dos EUA pode contribuir para aumentar o
descontentamento popular se a operação desembocar num fracasso.
No Exército colombiano a cooperação no terreno dos
militares estadunidenses não é desejada. Muitos generais
gostariam que eles não fossem alem das missões de assessoria.
Como combatentes podem estorvar, mais do que ajudar.
A selva colombiana não é um lugar onde a guerra se desenvolva
como nos filmes de Hollywood. Os revolucionários das FARC-EP
são formidáveis guerreiros que conhecem a palmo o terreno e se
movimentam nele como peixes na agua. Não será o caso dos
militares dos EUA. Os Rambos ali entram numa sucursal do inferno, vão
descobrir inimigos desconhecidos: mosquitos, serpentes, pântanos,
desinterias, doenças endémicas, chuvas diluvianas, uma humidade
que destroi os pulmões.
Que acontecerá a esse destacamento de tropas de elite se o que
ainda é duvidoso for enviado para o Caquetá ao som de
trombetas? As FARC já dissiparam duvidas. Os militares gringos seriam
recebidos como invasores e como tal combatidos. A guerrilha de Manuel
Marulanda assumiria a defesa da soberania nacional.
A internacionalização da guerra não alteraria a
estratégia das FARC-EP. Elas continuarão como lembra o
comandante Raul Reyes na Revista Resistência «a desenvolver a
sua invariável política de combinar todas as formas de luta
revolucionária até conquistarem o poder político para
construir com os despossuídos e excluídos da nossa
Pátria, um novo Estado, com um regime político que garanta os
direitos e liberdades dos cidadãos e faça da Colômbia uma
nação independente e soberana, sem fome, com emprego e
salários ajustados aos preços da cesta familiar, na qual o Estado
assegure gratuitamente a saúde e a educação».
[2]
A margem de poder decisório de Bush é muito menor do que parece.
Mas neste caso terá sido ele segundo os órgãos de
comunicação o responsável pela decisão de
enviar um pequeno contingente de tropas de combate para a Colômbia.
No seu delírio megalómano este político primário e
de escassa inteligência, pode, empurrado pela sua fome de violência
e de falsas glorias, ter criado condições para uma nova
tragédia: a vietnamização do conflito colombiano.
Havana, 27/Fev/2003
NOTAS
[1] As citações relativas às reacções nos
EUA à intervenção de tropas norte-americanas na
Colômbia foram extraídas do diário «El Tiempo»,
de Bogotá.
[2] in Resistencia, nº30, julio-octubre de 2002
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia -
Exército do Povo
Estado Maior Central
COMUNICADO DAS FARC-EP
1. No dia 13 de Fevereiro do ano em curso, às 08h10, foi derrubada por
uma unidade do Bloco Sul uma avioneta de propriedade do Governo
norte-americano, tripulada por um militar colombiano e quatro norte-americanos,
quando, segundo fontes militares colombianas, o aparelho realizava trabalhos
de inteligência. Trata-se de "avião plataforma
espião" (tomado do diário
El Tiempo
).
2. A intervenção dos sucessivos governos dos Estados Unidos no
conflito interno da Colômbia é uma realidade visível. O
governo de Guillermo León Valencia, com a aprovação do
Congresso e as directrizes do bipartidismo liberal-conservador ordenou em 1964
a operação militar de extermínio contra os camponeses de
Marquetalia, cumprindo acordos com o governo dos Estados Unidos, o qual,
através da sua embaixada em Bogotá, contribuiu com 500.000.000,00
de pesos ao Estado colombiano para que iniciasse a guerra de agressão
contra o Povo. É de anotar que os distintos funcionários do
Estado e do governo estadunidense ao chegar à Colômbia esquecem
sempre as mais mínimas regras da diplomacia e de forma prepotente
aproveitam sua presença para distribuir ordens de todo tipo, pisoteando
desta forma nossa soberania e a dignidade do povo colombiano e de suas
organizações políticas e populares de
oposição ao regime estabelecido.
O chamado Plano Colômbia é a concretização
prática da política expansionista do Estado gringo no conflito
político, económico, social e armado dos colombianos, com o que
se pretende melhorar sua posição na região
amazónica em benefício dos seus vorazes interesses
geoestratégicos. Com esse objectivo imperial, utiliza a desculpa de
combater o narcotráfico, o terrorismo e a guerrilha.
O anteriormente dito prova de forma cabal a participação directa
de militares gringos de alta patente em operações militares
abertas e encobertas, como fazem os agentes da CIA e da DEA, o que de facto os
converte, aos serem capturados em combate por unidades das FARC-EP, em
prisioneiros de guerra. Como se isto fosse pouco ouvimos através de
diversos meios falados e escritos, assim como de algumas personalidades, a
determinação do Departamento de Estado norte-americano de enviar
mais 150 militares a fim de fortalecer sua intervenção no
conflito interno colombiano, com o pretexto de ajudar a resgatar seus
três compatriotas prisioneiros de guerra por estarem comprometidos em
actividades militares contra as FARC-EP. Este envio significa a invasão
descarada dos Estados Unidos em nosso país, violando mais uma vez nossa
soberania com a cumplicidade do governo entreguista de Uribe Vélez.
Por esta razão, para deixar em liberdade os três altos oficiais
gringos capturados por nossas unidades, declaramos:
Que os três prisioneiros de guerra gringos em poder da nossa
organização serão libertados junto com os prisioneiros de
guerra do Estado colombiano quando se concretizar a troca, numa ampla zona
desmilitarizada, entre o governo de Uribe Vélez e as FARC-EP. Para a
assinatura do acordo e a libertação da totalidade dos
prisioneiros de guerra pelas partes poderá acordar-se o acompanhamento
de representantes autorizados de alguns governos e personalidades.
Secretariado do Estado Maior Central das FARC-EP
Montanhas da Colômbia, 24 de Fevereiro de 2003
O original deste comunicado encontra-se em
http://www.farcep.org/novedades/comunicados/sec2003/feb24.php
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Este artigo e comunicado encontram-se em
http://resistir.info
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