Acerca do "haircut" da dívida e suas consequências para o
povo grego
por KKE
A UE da crise e do aguçamento de contradições é um
matadouro para a classe trabalhadora e os direitos populares. O chamado
"haircut" da dívida foi decidido em 50%. Isto para o povo
significa o recomeço de novas medidas bárbaras e as do
memorando, a fim de cobrir as perdas da plutocracia e recuperar seu
nível de lucratividade alto.
Isto trará uma nova redução drástica de
salários, um novo roubo dos fundos da segurança social com
consequências dramáticas para pensões, provisões e a
idade de aposentação. A crise, a dívida a bancarrota do
estado, as bárbaras medidas anti-povo são o único caminho
para o capitalismo e os partidos que o servem, não para o trabalhadores
e os auto-empregados.
O povo pode ser salvo dos becos sem saída capitalistas e da
barbárie. Só há um caminho para o povo viver melhor,
adquirir direitos soberanos e fazer o país desenvolver-se em seu
benefício: a riqueza deve tornar-se a propriedade do povo com o poder do
povo, desligando-se da UE e com um cancelamento unilateral da dívida
para com os monopólios e os estados imperialistas. As previsões
do KKE têm sido confirmadas, assim como as mais antigas as quais
têm a ver com acordo de 21 de Julho. Através do memorando e do
programa de médio prazo o governo impôs sacrifícios
selvagens sobre o povo de modo [dizendo] que isto podia alegadamente evitar a
bancarrota.
O caminho de saída hoje é a aliança com o KKE, a
aliança do povo e o contra-ataque. Abaixo os governos e os partidos da
plutocracia.
Sobre as mobilizações nas paradas
O Gabinete de Imprensa do CC do KKE, numa declaração, faz
referência às mobilizações populares durante as
paradas pelo aniversário do NÃO do povo grego à
invasão italo-fascista em 1940: "Nas paradas que foram efectuadas
no sábado 19/Outubro em todas as cidades bem como nas paradas que
tiveram lugar em bairros populares, a dimensão da ira do povo foi
demonstrada e também a sua oposição à linha
política do governo. A oposição do povo exprimiu-se de
muitas e variadas maneiras. Através de manifestações em
massa contra as medidas bárbaras e com iniciativas simbólicas de
oposição de estudantes que participaram nas paradas, apesar do
facto de o governo ter "isentado" das paradas aquelas escolas que se
haviam mobilizado contra as suas polícias. Esta reacção
popular em massa não pode ser minimizada, ou ser estigmatizada como a
actividade de certas células que não exprimem os interesses
populares e operam contra elas, para os seus próprios objectivos. Se a
parada militar teve ou não lugar em Salónica é uma
questão secundária, face ao drama que o povo está a
experimentar e a pioria que o governo UE-plutocracia lhe trouxeram. A luta do
povo pode tornar-se forte, efectiva e vitoriosa só se estiver
solidamente enraizada nas fábricas, sectores, bairros populares,
formando uma forte aliança popular que tenha o objectivo claro de
derrubar a linha política e o poder dos monopólios".
31/Outubro/2011
Ver também:
A troika da UE conduz a Grécia para uma crise humanitária
O acordo da cimeira europeia é inaceitável
O original encontra-se em
http://inter.kke.gr/News/news2011/2011-10-31-koyrema
Esta declaração encontra-se em
http://resistir.info/
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