A primeira resposta do povo ao novo governo
por KKE
As lideranças social-democrata do PASOK, da extrema-direita ND e do LAOS
nacionalista, exprimindo as intenções estratégicas do
capital interno e da UE, prosseguiram com a formação de uma nova
coligação de governo, a qual por conta da plutocracia
tentará avançar ainda mais a ofensiva contra os trabalhadores e o
povo.
A cooperação política entre estes três, com o
encorajamento de outros partidos burgueses, tais como o centro-direita DHSY, o
centro-esquerda DHMAR, os ecologistas e outros, resultou na
criação de uma coligação de governo com a
nomeação do banqueiro L. Papademus como primeiro-ministro.
O Gabinete de Imprensa do CC do KKE, num comentário a respeito do acordo
PASOK-ND-LAOS, observou: "O PASOK, a ND e Karatzaferis colocaram à
testa do seu governo de cooperação o banqueiro L. Papademus; este
é o desejo da plutocracia grega e da UE. O povo deve contrapor a sua
própria aliança do povo trabalhador contra esta aliança
negra a fim de obstruí-la e derrubá-la".
Uma primeira resposta ao novo governo anti-povo foi dada pelo PAME com grandes
comícios em Atenas e outras cidades na noite de 10 de Novembro.
O comício em Atenas verificou-se na praça central, Omonoia.
Giorgos Sifonios, presidente do sindicato na "Greek Steel" abriu o
comício e transmitiu aos manifestantes os cumprimentos militantes de
classe dos 400 grevistas na empresa, o quais têm estado em greve desde 31
de Outubro com lutas repetidas a cada 24 horas pela recontratação
dos seus 34 colegas demitidos.
Em nome do PAME, Savvas Tsimpoglou enfatizou que o movimento do trabalho com
orientação de classe é contra a chamada coesão
social. Ele rejeita a conciliação de classe. Com
mobilizações grevistas e manifestações ele
põe em andamento uma nova rota, em frentes de luta que devem
desenvolver-se para combater pela solução dos problemas do povo.
Seguiu-se uma marcha de bom tamanho para o Parlamento.
A secretária-geral do CC do KKE, Aleka Papariga, que participou na
manifestação, fez a seguinte declaração aos media:
"Não devemos desperdiçar nem um dia. Antes mesmo de o
governo reorganizar-se, antes que dê os seus primeiros passos, ele deve
deparar-se com a oposição popular. Há problemas
específicos imediatos, por exemplo, os pesados impostos a serem
abolidos, problemas imediatos relacionados com a fiscalidade, o imposto de
"solidariedade", o IVA aumentado, o comités de escola que
não têm dinheiro, o alojamento de estudantes que encerrará
amanhã, não há dinheiro para as universidades, em parte
alguma, para financiá-las.
Consequentemente, os problemas são imediatos e deve haver lutas por toda
a parte. No imediato e ao mesmo, naturalmente, exigências intensificadas
para levar ao grande contra-ataque do povo, porque, como disse o sr. Papademus,
tudo é fiscal. Sabe o que significa fiscal? Significa cessão de
financiamento para educação, saúde, tudo. Com o pretexto
de não perder salários, pensões e a 6ª
prestação, eles cortarão tudo de nós quando
receberem a 6ª prestação, a 7ª prestação
e com o novo memorando".
11/Novembro/2011
O original encontra-se em
http://inter.kke.gr/News/news2011/2011-11-11-pame
Este comunicado encontra-se em
http://resistir.info/
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