Os diferentes materiais nucleares que são relatados em acidentes
nucleares no Japão vão desde o relativamente benigno ao
extremamente inquietante.
O problema central em avaliar o grau de perigo é que
as quantidades de várias fugas radioactivas para o ambiente agora
são desconhecidas, pois são os ventos e outros factores
atmosféricas que determinam como a radioactividade será dispersa
em torno das centrais atingidas.
O engenheiro japonês Masashi Goto, que ajudou a desenhar o vaso de
contenção para o núcleo do reactor de Fukushima, afirma
que a concepção não era suficiente para aguentar terramoto
ou tsunami...
Na verdade, disse Goto:
"É difícil dizer, mas haveria uma fusão do
núcleo (core meltdown). Se as varetas caírem e misturarem-se com
água, o resultado seria uma explosão de material sólido
como um vulcão a propagar material radioactivo. Uma explosão de
vapor ou de hidrogénio provocada pela mistura propagaria resíduos
radioactivos a mais de 50 km. Além disso, esta seria multiplicada.
Há muitos reactores na área de modo que haveria muitos Chernobyls.
E Goto acusou o governo japonês de reter deliberadamente
informação vital que permitiria a peritos externos ajudar a
resolver os problemas:
Exemplo: não tem havido informação suficiente acerca do
hidrogénio que está a ser expelido. Não sabemos quanto foi
expelido e quão radioactivo era.
O antigo editor do
Japan Times
Yoichi Shimatsu
declara
que
após uma reunião de alto nível do governo, "as
agências japonesas não já estão a divulgar
reportagens independentes sem a aprovação prévia do
topo" e que a censura do que realmente está a ocorrer na
instalação está a ser efectuada sob o Artigo 15 da Lei de
Emergência. A França também está a
acusar
o
Japão de subestimar a ameaça nuclear.
Uma vez que o governo japonês não tem proporcionado
informação precisa a respeito da possível ameaça
apresentada pela explosão na central nuclear de Fukushima, peritos em
Israel e no estrangeiro estão divididos sobre o âmbito do desastre
as ramificações para o ambiente.
Há algumas redes muito incompletas de monitoração em tempo
real tais como
esta
e
esta
. Mas o número de monitores e muito pequeno e
incompleto e é difícil saber quem dirige as redes.
Assim, devemos aproveitar o poder da Internet a fim de nos instruirmos.
Como?
É simples... Toda a gente que tenha um contador Geiger pode apresentar
um fluxo de dados na web tal como este rapaz:
Quando bastantes pessoas fizerem isto, teremos uma rede cidadã a
monitorar radiação e não teremos de confiar na falta de
informação vinda de governos.
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