por Samuel Pinheiro Guimarães
[*]
Dois projetos para o Brasil se confrontam desde 1930, se alternaram no Poder
desde então, se confrontaram no dia 28 de outubro de 2018 e
continuarão a se confrontar após o dia 28, data em que Jair
Bolsonaro foi eleito Presidente da República.
O primeiro, é o projeto do "Mercado". É o projeto dos
muito ricos, dos megainvestidores, das empresas estrangeiras, dos rentistas,
dos grandes ruralistas, dos proprietários dos meios de
comunicação de massa, dos grandes empresários, dos grandes
banqueiros, e de seus representantes na política, na mídia e na
academia. É o projeto de uma ínfima minoria do povo brasileiro.
Cerca de 30 milhões de brasileiros apresentam declaração
de renda
[NR]
anual onde revelam ter rendimento superior a dois salários
mínimos, cerca de 250 dólares por mês. Portanto, dos 150
milhões de brasileiros eleitores, 120 ganham menos de dois
salários mínimos por mês.
De outro lado, seis mil brasileiros têm rendimentos superiores a mais de
320 salários mensais. Acima de 40 salários são cerca de
300 mil brasileiros que podem participar do "Mercado" como
investidores ou especuladores. Todavia, se poderia dizer que os que controlam o
"Mercado" seriam os que declaram mais de 160 salários
mínimos por mês, cerca de 20 mil indivíduos.
O que se denomina de "Mercado" não é, certamente,
portanto, o conjunto de consumidores, trabalhadores, capitalistas, altos
executivos como se procura fazer acreditar.
Esse projeto ultraneoliberal se fundamenta em premissas simples:
(a) iniciativa privada pode resolver todos os problemas brasileiros;
(b) a iniciativa privada estrangeira é melhor do que a brasileira;
(c) o Estado impede a ação eficiente da iniciativa privada ao:
cobrar impostos extorsivos; proteger o Trabalho e prejudicar o Capital;
regulamentar em excesso as atividades econômicas; distorcer a economia
com a ação de suas empresas estatais; causar a
inflação; gerar a corrupção; inibir a iniciativa
privada estrangeira.
(d) aceitação, da teoria das vantagens comparativas para explicar
a divisão internacional do trabalho entre nações
industriais e nações produtoras/exportadoras de matérias
primas, e do Brasil como tal;
(e) o Brasil deve procurar se aproximar e se aliar a Estados poderosos do
Ocidente e não a países subdesenvolvidos.
O projeto do "Mercado" foi executado pelo Governo de Michel Temer
através de: congelamento constitucional dos gastos públicos
primários, em termos reais, por vinte anos; prioridade absoluta ao
pagamento do serviço da dívida pública; não
aumento dos impostos; privatização de todas as empresas do
Estado; abertura de todos os setores da economia a empresas estrangeiras,
inclusive estatais; reforma da legislação trabalhista, com
eliminação de direitos, para reduzir o "custo" do
trabalho; política anti-inflacionária, de real valorizado e juros
elevados, com desindustrialização; redução dos
impostos sobre os ricos e as empresas; desregulamentação geral;
redução do Estado ao mínimo; alinhamento político,
militar e econômico com os Estados Unidos.
Tais medidas, segundo os defensores desse projeto, seriam capazes de recuperar
o grau de investimento conferido ao Brasil pelas agências internacionais
de
rating
(classificação de risco) e a confiança dos investidores
nacionais e estrangeiros, o que seria suficiente para gerar os investimentos
necessários à retomada do crescimento.
Ao contrário do esperado, essas políticas, aplicadas desde 2016,
geraram 13 milhões de desempregados, mais de seis milhões de
"desalentados", sessenta milhões de endividados, a
falência de centenas de milhares de empresas, a estagnação
da economia, a deterioração da infraestrutura, a
desindustrialização, a precarização dos sistemas de
saúde e educação, a volta de doenças há
décadas erradicadas e a desconfiança dos investidores, ainda
atraídos somente pelos baixos preços dos ativos brasileiros e
pelas altíssimas taxas de juros.
A situação econômica contribuiu fortemente para a
emergência de antagonismos sociais e para o desânimo, a
descrença, o desespero, a violência.
A repulsa da população brasileira a essas políticas
manifestou-se nos índices de popularidade de Michel Temer e de seu
governo, inferiores a 5% nas mais conservadoras pesquisas de opinião.
Mesmo assim, os candidatos a Presidente da República no primeiro turno
das eleições em 7 de outubro, em especial Geraldo Alckmin,
Henrique Meireles, Alvaro Dias e Marina Silva, tinham como principais
assessores economistas neoliberais conhecidos, ligados ao sistema financeiro
nacional e internacional, como Pérsio Arida, Paulo Rabelo, André
Lara Rezende e Eduardo Gianetti que consideravam necessário aprofundar
as "reformas" e as políticas de Temer.
Além desses assessores formais, outros economistas importantes como
Armínio Fraga, Pedro Malan e outros de menor presença na
mídia declararam seu apoio a esse projeto econômico neoliberal
como o único capaz de salvar o Brasil.
O candidato defensor radical das políticas do "Mercado", e por
quem o Mercado trabalhou a partir de certo momento, através dos
empresários, dos ruralistas, dos meios de comunicação e do
Poder Judiciário, que "naturalizou" o processo eleitoral
apesar de ter cassado os direitos políticos do Ex-Presidente Lula, foi o
candidato Jair Bolsonaro.
O Presidente Jair Bolsonaro tem como seu principal assessor econômico
Paulo Guedes, economista ultra neoliberal, formado pela Universidade de
Chicago, porém de menor prestígio entre seus colegas de
profissão.
Jair Bolsonaro declarou repetidas vezes nada entender de economia e que seu
orientador é Paulo Guedes a quem devem, segundo ele, ser dirigidas todas
as perguntas sobre economia.
Jair Bolsonaro, eleito Presidente, e Paulo Guedes, designado super-ministro da
economia, já declararam ser necessário prosseguir, acelerar e
aprofundar o projeto de Temer que é o projeto do "Mercado".
Ao lado dessa visão e desse projeto econômico ultra-neoliberal do
"Mercado" há um projeto social retrógado para o Brasil,
patrocinado por organizações religiosas, setores mais
conservadores das elites e classes médias, cujas premissas poderiam ser
assim resumidas: a grande maioria da população brasileira, devido
a suas condições econômicas e culturais, está
sujeita a ser manipulada por indivíduos populistas, socialistas,
comunistas etc. que fazem promessas irrealizáveis para conquistar e
explorar o poder; o Brasil é uma sociedade intrinsecamente
corrupta; todos os políticos e partidos são
corruptos; os governos se sustentam através da
corrupção e da compra de votos; a infração de
direitos constitucionais e legais pelo Judiciário se justifica para
combater a corrupção, inclusive as conduções
coercitivas com espalhafato policial, as prisões por longos
períodos, a extração de delações premiadas
para reduzir penas excessivas e arbitrárias, o vazamento seletivo de
denúncias sem provas; a corrupção foi combatida pela
Operação Lava Jato, comandada por juiz de primeira
instância, que contou com a conivência, ou até mesmo a
aprovação, às vezes entusiasta, de membros dos tribunais
superiores; as investigações da Lava Jato teriam
"revelado" que o partido que promoveu a corrupção no
sistema político brasileiro foi o PT, conduzido por Luiz Inácio
Lula da Silva; tornou-se, assim, um objetivo não só
político mas ético e moral, para combater a
corrupção, principal mal da sociedade brasileira, impedir por
todos os meios que o ex-Presidente Lula pudesse se candidatar e, iludindo o
povo ingênuo, ser eleito e reimplantar os mecanismos de
corrupção; uma das causas da corrupção na
sociedade, na economia e na política brasileiras é o abandono dos
valores tradicionais de família, de moral e de comportamento; o
abandono dos valores tradicionais se fez através de métodos de
ensino permissivos, em especial nas escolas públicas, e pela chamada
"revolução de costumes" promovida pelo Estado, dirigido
pelo PT.
As politicas a serem executadas para implantar este projeto social para o
Brasil seriam, segundo seus defensores: a "escola sem partido"; o
ensino à distância; a reforma despolitizadora do ensino com a
não obrigatoriedade do ensino de filosofia, história e sociologia
e o regresso da disciplina "Moral e cívica"; o fim da
"liberdade de cátedra"; a permissão implícita de
luta contra a liberdade de orientação sexual, até pelo
exercício da violência individual; a criminalização
do aborto em qualquer circunstância; a repressão
implacável do consumo, tráfico e produção de
qualquer tipo de droga; a defesa do uso da violência policial
extrema para combater a criminalidade; o armamento geral da
população civil; a redução da idade mínima
de responsabilidade penal para 16 e até 14 anos; a
restauração do controle masculino sobre a família e a
mulher e a leniência na penalização da violência
contra a mulher; a censura a manifestações culturais não
conservadoras.
O segundo projeto para o Brasil para atender às necessidades e às
aspirações da enorme maioria do povo brasileiro, isto é,
de cerca de 120 milhões de adultos e não apenas às dos
mais ricos, do "Mercado", cerca de 20 mil brasileiros, se fundamenta
nas seguintes premissas: a iniciativa privada nacional, cujo objetivo
é maximizar o lucro e por não poder criar regras legais para a
sociedade, não tem condições de enfrentar com êxito
todos os desafios de uma sociedade como a brasileira; a iniciativa privada
estrangeira, pelas mesmas razões, às quais se acrescenta o fato
de as megaempresas multinacionais agirem de acordo com sistemas de planejamento
cujo objetivo é a maximização global de seus lucros,
não se vinculam a projetos de desenvolvimento nacionais a não ser
quando induzida pelo Estado; o Estado também não é
capaz de enfrentar sozinho estes desafios, mas pode criar
condições de acumulação de capital e de
investimento dinâmico para as atividades das empresas nacionais e
estrangeiras na economia brasileira e gerar condições para a
redução das disparidades sociais e das vulnerabilidades externas.
O Brasil tem características e dimensões de território e
clima, de população, de recursos naturais, de entorno
geopolítico, de desenvolvimento industrial e tecnológico que o
tornam capaz de vir a ser uma potência política e econômica
mundial.
O Brasil é uma sociedade complexa, caracterizada por enormes
disparidades e concentração crescente de riqueza e renda;
étnicas; de gênero; e regionais, agravadas pela
estagnação econômica e pelas políticas de
austeridade que levam ao desemprego, à desesperança, ao desespero
e a manifestações violentas de preconceitos.
O Brasil é caracterizado por graves vulnerabilidades externas, de
natureza política, econômica, tecnológica,
ideológica e militar.
O Brasil não é uma sociedade desenvolvida, que estaria sendo
atingida por fenômenos conjunturais de inflação, de
corrupção, de ineficiência, de violência que poderiam
ser enfrentados por solução simplistas de moralismo, de
redução do Estado, de rigor policial, de sujeição
da sociedade e do Estado à visão e aos interesses do Mercado e do
capital estrangeiro.
A estratégia para o Brasil, para a enorme maioria do povo brasileiro,
não pode ser uma estratégia simplista, definida por iluminados
radicais, de controle absoluto da inflação, de metas fiscais
extremas, de demolição do Estado, de
desregulamentação geral, de abertura radical da economia, de
redução do custo do trabalho, isto é, de
redução de salários e de direitos do trabalhador, de
alinhamento com os Estados Unidos, em resumo, de total liberdade ao capital,
que chamam de Mercado.
E de retorno, simultaneamente, aos valores sociais do Brasil do Século
XIX, de opressão da mulher, de discriminação racial, de
exploração total do trabalhador, da violência policial
contra os pobres e trabalhadores, de privilégio aos poderosos, de
educação e cultura censuradas e restritas, de economia e atraso
agroexportador, de não industrialização, de total
domínio do sistema político pelos mais ricos.
O projeto para a maioria do povo deve ter como metas, a se realizarem com
firmeza, prudência e pertinácia:
promover a democracia;
promover o desenvolvimento;
promover a justiça e a harmonia social;
promover a soberania.
Essas quatro metas se encontram entrelaçadas. O sucesso gradual na luta
por uma delas reforça a possibilidade de avançar nas outras e as
reforça e o enfraquecimento na luta por uma delas enfraquece a
possibilidade de sucesso na luta pelas demais.
Promover a democracia significa ampliar a participação da
cidadania nas atividades de legislar, administrar e julgar. Ampliar a
participação se faz pela mobilização popular, pela
informação popular, pelo esclarecimento popular, pela
participação popular.
Ampliar a participação no processo de legislar requer a
participação da cidadania no funcionamento dos Partidos e na
escolha de candidatos, no debate de programas e na ampliação do
período das campanhas eleitorais.
Ampliar a participação dos cidadãos na
Administração requer sua participação na
direção das agências reguladoras; instituir o sistema de
recall (revogação de mandato) para os cargos eletivos e de
indicação; implantar tempo mínimo obrigatório de
audiências públicas para debater políticas antes de serem
implantadas; estabelecer período mínimo de
tramitação de projetos de lei no Congresso.
Ampliar a participação da cidadania no Poder Judiciário
requer a eleição dos juízes de segunda instância,
entre candidatos que tenham qualificação e experiência
jurídicas e a possibilidade de seu recall (revogação de
mandato).
Ampliar a participação do povo, que é soberano, na
política, requer diversificar os meios de comunicação de
massa, a partir da distribuição democrática de verbas de
publicidade do Estado e da proibição de propriedade cruzada de
meios (televisão, jornal, rádio, imprensa, etc).
Promover o desenvolvimento significa executar políticas para aumentar o
crescimento do PIB, em termos absolutos e per capita, e melhorar sua
distribuição.
Aumentar o crescimento do PIB requer qualificar a força de trabalho,
fortalecer o capital nacional físico e financeiro, explorar os recursos
naturais, fortalecer as funções reguladora e planejadora do
Estado, disciplinar a participação do capital estrangeiro na
economia, estimular o desenvolvimento tecnológico.
Qualificar a força de trabalho se faz por programas universais de
segurança alimentar mínima, de saúde preventiva e
saneamento básico e público, de educação
pública, geral e gratuita, de treinamento profissional e desenvolvimento
cultural, de fortalecimento dos Sindicatos.
O fortalecimento do capital físico requer integrar o mercado nacional
pela construção da infraestrutura de transportes,
comunicações e energia.
O fortalecimento do capital nacional físico (industrial, agrícola
e comercial) se faz pelo crédito à produção
compatível com índices razoáveis de lucratividade e pelo
desenvolvimento tecnológico.
Fortalecer o capital nacional financeiro se faz aprovando
legislação que aumente sua capacidade de resistir à
especulação global e que estimule a redução de
juros.
Explorar os recursos naturais do subsolo significa identificar sua
existência no território e os explorar de forma sustentável.
Explorar racionalmente os recursos do solo requer a realização da
reforma agrária.
Fortalecer o Estado significa recuperar o controle das empresas
públicas, a começar pela Petrobras, e complementar a
ação da iniciativa privada sempre que esta não for
suficiente.
O ajuste fiscal deve ser feito também pelo lado da Receita, eliminando
isenções e desonerações, tornando
a tributação mais progressiva, combatendo a evasão
fiscal e exercendo uma política estratégica da dívida
pública.
Executar uma política tributária e de exportação
que estimule as empresas de capital nacional a investir em pesquisa
tecnológica.
Executar uma política cambial que estimule a
industrialização e as exportações industriais.
Disciplinar a participação do capital estrangeiro significa
estimular a implantação de unidades estrangeiras de tecnologia de
ponta e o estabelecimento de metas de exportação para gerar
divisas e reduzir a vulnerabilidade externa.
Promover a justiça e a harmonia social significa reduzir as disparidades
entre muito ricos e muito pobres, entre gêneros, entre etnias, entre
regiões, e reduzir a violência na sociedade.
Reduzir as disparidades de renda entre muito ricos e muito pobres, em tempo
razoável, depende da ação do Estado para ampliar as
oportunidades de emprego, estimular a distribuição regional
equilibrada dos investimentos públicos e privados, transformar o sistema
tributário de regressivo em progressivo.
A ação do Estado para ampliar o emprego requer investimentos
públicos e privados em atividades que podem ser mão-de-obra
intensiva e estimular seu uso.
Estimular a distribuição regional equilibrada requer realizar
investimentos públicos e estimular investimentos privados em
municípios com índices de menor renda, por impostos diferenciados.
Reduzir as disparidades entre gêneros requer legislação que
estabeleça quotas progressivas, por Ministério, para mulheres nos
cargos superiores da administração e que estimule as empresas que
pratiquem políticas e apresentem resultados no preenchimento de cargos
de direção por mulheres.
Reduzir as disparidades entre etnias requer legislação que
estabeleça quotas progressivas, por Ministério, para negros e
afrodescendentes nos cargos superiores da administração e que
estimule as empresas que pratiquem politicas e apresentem resultados no
preenchimento de cargos de direção por negros e afrodescendentes.
Permitir o aborto legal nos casos de estupro e de deformação
grave do feto.
Descriminalizar o consumo de drogas como a maconha e combater os grandes
traficantes.
Reduzir a violência na sociedade requer a vigilância contra as
manifestações e campanhas de promoção do
preconceito racial, de sexo e regional nos meios de comunicação
de massa e nas redes sociais e o cumprimento com rigor da
legislação de punição à violência
contra mulheres, afrodescendentes, crianças e idosos e promover o
desarmamento.
Promover a soberania significa fortalecer a capacidade da sociedade e do Estado
de executar sua estratégia de desenvolvimento politico, militar,
econômico e social com o mínimo de restrições e
interferências externas.
A soberania requer o exercício de uma politica externa
de diversificação, de forma equilibrada, de
relações políticas, militares, econômicas e
tecnológicas com os países vizinhos da América do Sul e
África e com as principais potências políticas e
econômicas, qualquer que seja seu regime político ou
econômico; que, devido à localização
geográfica e às dimensões relativas do Brasil na
América do Sul, se guie, de modo rigoroso, pelos princípios de
não-intervenção e autodeterminação; que
não aceite sob nenhum disfarce a existência de enclave estrangeiro
(bases) no território brasileiro; que não participe de acordos
internacionais que limitem a capacidade do Estado brasileiro de promover a
democracia, o desenvolvimento e a justiça social; de
promoção da integração econômica e da
cooperação política e econômica na América do
Sul; de promoção da participação do Brasil, em
melhores condições, nos níveis de decisão dos
organismos internacionais, a partir do Conselho de Segurança.
A soberania requer o estabelecimento de limites legais à
participação do capital estrangeiro em setores de atividade
econômica.
A soberania requer uma política militar de construção de
capacidade dissuasória em termos de doutrina militar e de equipamentos
necessários à defesa do território e das fronteiras, do
espaço aéreo e da zona marítima de
jurisdição brasileira.
A construção da capacidade dissuasória requer garantir
recursos de longo prazo para os projetos estratégicos nas áreas
cibernética, nuclear e aeroespacial.
07/novembro/2018
[NR]
No Brasil chamam de renda a qualquer classe de rendimento, não
apenas aos dos rentistas.
[*]
Embaixador, ex-secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores do
Brasil.
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