Quem come o que?
Arroz e circo em Timor Leste
Desde que chegou ao poder, em Setembro de 2007, o novo governo da
Aliança da Maioria Parlamentar (AMP) de Timor Leste fez do arroz um
instrumento central de política de Estado. O governo gastou
milhões de dólares com a compra de arroz importado. Arroz
gratuito tem sido distribuído a funcionários públicos, um
eleitorado recrutado sob o governo anterior da Fretilin e portanto de lealdade
questionável. Arroz gratuito faz parte dos incentivos oferecidos para
encorajar as dezenas de milhares de pessoas deslocadas internamente (PDIs) para
desocupar os campos [de internamento] e retornarem aos seus lugares de
residência. Arroz subsidiado está a ser vendido à massa do
povo a mão cheias. Na falta de um mecanismo de
distribuição, o governo tem concedido o direito de vender este
arroz subsidiado a veteranos seleccionados, os quais representam outro grupo
politicamente sensível.
Destinado a corrigir a crónica insegurança alimentar de Timor
Leste, estes pagamentos laterais dispararam uma multidão de
acusações e escândalos. Há alegações
generalizadas de que os contratos de arroz do governo foram efectuados sem
processos adequados de licitação e envolveram conluios. A
bancada da oposição no parlamento, da Fretilin, questionou o bom
senso de proporcionar arroz gratuito a funcionários públicos,
argumento que isto colocaria uma tensão adicional nos mercados. A venda
de arroz subsidiado levantou questões acerca das despesas totais do
governo, da inflação, e do impacto sobre a produção
interna. A venda de arroz subsidiado através de veteranos seleccionados
levou a acusações de corrupção
(profiteering),
estimulando o primeiro-ministro Xanana Gusmão a determinar à
polícia que apreendesse o arroz vendido acima do preço
estabelecido de US$16 por saco de 38 kg.
Face a estas alegações, a 9 de Julho o primeiro-ministro
Gusmão efectuou uma conferência de imprensa em que apresentou
"os factos" acerca da segurança alimentar e um furioso ataque
aos seus críticos. Mas enquanto a oposição
política e os media focaram os sintomas, a história real
está situada alhures. Este artigo traça a política dos
contratos de arroz do governo Gusmão desde Setembro de 2007 até o
presente.
Orçamento de transição e contratos de arroz
O orçamento de transição aprovado pelo novo parlamento
controlado pela AMP para o período Julho-Dezembro de 2007 incluiu
US$6.088.000 para a segurança alimentar. Como foi gasto este dinheiro?
Os contratos do governo para a importação de arroz podem ser
divididos em três categorias: (1) arroz a ser distribuído a
funcionários públicos; (2) arroz para PDIs; e (3) arroz para
reservas nacionais e/ou para venda ao público.
A primeira peça legislativa aprovada pelo governo em Setembro de 2007
foi uma lei para distribuir 30 kg de arroz por mês para cada um dos
16.969 funcionários públicos durante um período de seis
meses. Para esta finalidade, no fim de 2007 o governo assinou um contrato com
a Oriental Food, uma companhia dirigida por Germano da Silva. Sem
experiência anterior na importação de arroz, a Oriental
Food voltou-se para uma companhia chamada Nabilan Food, de propriedade do
cidadão de Singapura Gerry Kou. Um artigo noticioso de Janeiro de 2008
relatava que a Oriental e a Nabilan haviam importado 2.790 e 490 toneladas de
arroz, respectivamente, para fornecimento aos funcionários
públicos
[1]
. Um informador em Dili sugeriu que o contrato concedido
à Oriental Food era realmente apenas para 2.000 toneladas de arroz a um
preço da ordem dos US$420 por tonelada. Embora a tonelagem exacta e o
valor do contrato não sejam conhecidos, com base no número mais
baixo de 2.000 toneladas a um preço estimado de US$420/t, este contrato
valeria US$840 mil.
O governo também enfrentava o problema permanente de proporcionar
assistência humanitária às PDIs. Grande parte desta
assistência vinha de agências internacionais, conduzidas pelo
Programa Alimentar Mundial. Contudo, o governo também procurava
assegurar arroz para esta finalidade. Segundo determinadas fontes, o governo
concedeu um contrato à Timor Food Company, possuída pelo sr. Jong
Fu Kong (aliás James Jong) e Jaime dos Santos
[2]
. Não foi
possível obter informação específica quanto a este
contrato. Contudo, segundo informações, no fim de Março
de 2008 a Timor Food recebeu um carregamento de 4.000 toneladas de arroz,
aproximadamente metade do qual era para cumprir o contrato governamental para
assistência humanitária e a outra metade para venda no mercado
aberto. Mais uma vez, assumindo um contrato para 2.000 t de arroz e um
preço entre US$400-450 por tonelada, o contrato da Timor Food teria
também de valer cerca de US$840 mil.
A terceira categoria de contrato era para a compra de arroz para reservas
nacionais e/ou venda de arroz subsidiado para o público. Concedidos sem
um processo de licitação aberto, em Novembro de 2007
[3]
foram
assinados três contratos. A Star King, dirigida por Lay Siu Hing,
terá sido premiada com um contrato para 3.615 toneladas de arroz a um
preço de cerca de US$400 por toneladas. A People Food Company, dirigida
por Júlio Alfaro e Kathleen Gonçalves (a esposa do ministro da
Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves) terá recebido
um contrato para 4.000 toneladas a um preço superior a US$400 por
tonelada. Gerry Kou, da Nabilan Food, terá recebido um contrato para
3000 tonelada a um preço de US$420/t. Tomados em conjunto, estes
contratos somam uma estimativa de 10.600 toneladas de arroz a um preço
médio de US$420 por tonelada, o que faz com que o valor total dos
três contratos monte a US$4.452.000.
O valor estimado de todas as três categorias de contrato arroz
para funcionários públicos, para PDIs e para reservas nacionais e
venda chega a US$6.132.000, um número que está
extremamente próximo da rubrica orçamental de US$6.088.000
destinada a arroz. Mas o compadrio e importadores substitutivos eram apenas o
princípio.
Os contratos de arroz de 2008
No orçamento nacional para o ano calendário de 2008, ao
Ministério do Comércio e Indústria está determinado
US$4.864.000 para bens de segurança alimentar e serviços
[4]
. Com as
reservas nacionais de segurança alimentar em nível baixo, em 29
de Janeiro o ministro do Turismo, Comércio e Indústria, Gil
Alves, convidou importadores de arroz para uma reunião. No dia
seguinte, uma segunda reunião, participada pelo primeiro-ministro Xanana
Gusmão, foi efectuada tanto com importadores de arroz como de cimento
para anunciar que o governo queria ofertas para a importação de
16.000 toneladas de arroz. Na sequência destas reuniões, Germano
da Silva, da companhia Três Amigos, um aparentemente recém-chegado
no negócio do arroz, submeteu ao governo uma oferta para o fornecimento
de arroz a um preço de US$510 por tonelada. Os outros dois
"amigos" eram Kathleen Gonçalves (director da People Food
Company), e homem de negócios indonésio Frans Holiwono (que havia
montado o seu negócio de construção, o qual incluía
a importação de cimento, durante a ocupação
indonésia)
[6]
. Durante a reunião da propostas para o arroz, G. da
Silva e Holiwono convenceram o governo de que apenas a Três Amigos tinha
a capacidade para armazenar a grande quantidade de arroz necessária.
Segundo a explicação do primeiro ministro Gusmão:
O governo decidiu aceitar esta oferta com base em três factores
decisivos: 1) A investigação de mercado por meio das
reuniões mantidas com os fornecedores de arroz indicava falta de
capacidade para importar; 2) a proposta do sr. G. da Silva era
razoável, representava valor pelo dinheiro e oferecia
condições de pagamento favoráveis; 3) a necessidade do
país por stocks de arroz estava a tornar-se uma questão urgente.
Em consequência, em 29 de Fevereiro o governo assinou um contrato com a
Três Amigos Company respeitante à compra de 8.000 toneladas de
arroz, a um preço de US$510 por tonelada, totalizando US$4,08
milhões (
Anexo 3
). O saldo das 8000 toneladas seria comprado ao risco do comprador e pago
apenas após a revisão orçamental do meio do ano
[7]
.
A ordem de compra do governo, que se revelou graças a uma fuga, contem
várias disposições curiosas. Primeiro, a quantidade
original de arroz foi riscada, o número de 10.000 toneladas foi escrito
à mão, e este número também foi riscado e
substituído por uma ordem total para 8.000 toneladas. Segundo, embora
várias fontes, incluindo a ONU, tenham declarado que esta ordem era
suposta para entrega entre Abril de Junho, a data de entrega no contrato
é para o período entre 30 de Junho e 30 de Agosto de 2008.
Terceiro, apesar do facto de que a compra de arroz para segurança
alimentar cai sob o orçamento do ministro do Turismo, Comércio e
Indústria, esta ordem de compra foi assinada pelo primeiro-ministro
Gusmão
[8]
.
Certo dia em Abril, segundo a explicação do primeiro-ministro,
"a companhia contratada foi informada pelo fornecedor vietnamita de que
já não podia fornecer arroz ao preço de US$510 como
anteriormente acordado. O fornecedor pediu um novo de preço de US$800
na origem, com a Três Amigos Company a acrescentar mais US$100 para
custos de transporte (ajustamentos considerando o aumento dos preços do
combustível), seguros, custos operacionais e lucro. Portanto, o
preço para o governo tornou-se US$900 por toneladas (
Anexo 4 [9}
)". Preocupado com a ascensão dos preços internacionais do
arroz, em 7 de Maio o governo emendou o contrato original de 29 de Fevereiro
com a Três Amigos, aumentando a tonelagem de 8.000 para 16.000 t e o
preço de US$510 para US$900 por tonelada com entrega a ser efectuada
até 30 de Junho de 2008. Este contrato emendado, no valor de US$14,4
milhões, está assinado por Germano da Silva e o primeiro-ministro
Gusmão
[10]
.
Reavaliando os "factos" de Gusmão
O que aconteceu realmente durante os 68 dias entre o primeiro contrato assinado
a 29 de Fevereiro e o contrato emendado assinado a 7 de Maio? A única
experiência que Germano da Silva e Kathleen Gonçalves tinham na
importação de arroz fora uns poucos meses antes quando cada um
deles recebeu um contrato sob o orçamento de transição;
eles cumpriram aquelas encomendas através da
sub-contratação a outros que conheciam o negócio. Em 2008
a Três Amigos, mais uma vez, voltou-se para o experimentado Gerry Kou da
Nabilan Food. O passo seguinte foi as partes envolvidas visitarem o fornecedor
no Vietanm. Durante a terceira semana de Março uma
delegação composta de Germano da Silva, Frans Holiwono, e o
ministro do Turismo, Comércio de Indústria Gil Alves (e
presumivelmente Gerry Kou) viajaram ao Vietnam para encontrarem-se com um
fornecedor
[11]
. No fim de Março o fornecedor e a Três Amigos/Nabilan
Food acordaram um contrato para 8.000 toneladas de arroz a um preço de
US$430 por tonelada. Várias fontes notaram que após seguros,
transportes, estiva e outros custos operacionais, este deixava um lucro de
US$30 por tonelada. Quando o carregamento estava prestes a partir do Vietname,
entretanto, o fornecedor terá informado a Três Amigos que podia
fornecer apenas 2.700 toneladas de arroz e que um adicional de US$50 por
tonelada teria de ser acrescentado. A Três Amigos, aparentemente, teria
uma perda com o contrato.
Então aconteceu algo estranho. Em 7 de Maio, o governo de Timor Leste
emendou o contrato de arroz da Três Amigos: o preço original de
US$510 por tonelada foi mudado para US$900 por tonelada e a tonelagem total foi
duplicada de 8.000 para 16.000
[12]
. Isto levou a acusações
tempestuosas de corrupção. Mas onde? Uma das chaves está
na data de chegada do primeiro carregamento de 2.700 toneladas. Em 16 de
Abril, o
Timor Post
relatava que 8.000 toneladas encomendadas pela People Food (a companhia
própria de Germano da Silva, não a Três Amigos) chegaria no
fim do mês. Em 14 de Maio, o diário
Suara Timor Lorosae
relatava que os navios que transportavam o arroz para o contrato do governo
estavam a caminho de Timor Leste. No mesmo dia, contudo, a Missão
Integrada das Nações Unidas em Timor Leste efectuou uma
conferência de imprensa na qual o representante sénior interino do
secretário-geral, Finn Reske-Nielsen, declarou: "Actualmente
há 7.500 toneladas de arroz em stock em Timor Leste e mais 16.000
toneladas estão a ser importadas. 2.500 toneladas [sic, 2.700] chegaram
do Vietname e aguardam-se mais 2.500 toneladas esta semana. O restante deve
ser entregue no futuro próximo"
[16]
. Assim, já terá
chegado algum arroz a Timor ou não?
Em 24 de Julho andei pela rua que parte da Praça Landmark até um
lote não numerado com velho equipamento de construção e
perguntei se Gerry Kou da Nabilan Food estava ali. Ele estava longe, em
Singapura. Empregados explicaram que o arroz no armazém é apenas
uma fracção do que foi comprado; o armazém esteve
totalmente cheio. Eles disseram que o arroz para "para o contrato do
governo". Quando comentei acerca das dimensões do armazém,
os empregados disseram que o armazém foi uma das razões para
Germano da Silva ter utilizado a Nabilan Food para cumprir o seu contrato com o
governo. Disseram ainda que cerca de 3.000 tonelada de arroz haviam chegado
vários meses antes. Assim, o primeiro carregamento de 2.700 toneladas
chegou. Dada a declaração da ONU acerca da chegada do arroz
antes de 14 de Maio e tempo de viagem do Vietname para Dili (10-11 dias), este
carregamento deveria ter partido do Vietname antes de o governo emendar o
contrato da Três Amigos em 7 de Maio.
Mas isto levanta questões mais perturbadoras. Primeiro, foi o primeiro
navio do Vietname a transportar 2.700 toneladas de arroz enviado sob o
entendimento de que depois de receber um contrato emendado do governo de Timor
Leste, a Três Amigos também concordaria em pagar ao fornecedor um
preço mais elevado por este carregamento? Ou, como aparenta, foi o
arroz vendido e enviado ao preço de US$430 mais US$50 confirmadamente
acordado em Abril? Se este for o caso, então o governo foi defraudado
e/ou culpável de corrupção ao custo considerável de
US$1 milhão só pelo primeiro carregamento. Um cenário
muito pior, apoiado por duas fontes bem colocadas em Dili, é que o
preço do fornecedor para toda a encomenda de 16.000 toneladas não
era de facto os US$800 por tonelada relatados ao governo. Qualquer
diferença entre o preço real do fornecedor e os US$900 por
tonelada (o qual proporcionava a base para contrato emendado) é ou uma
fraude ou corrupção. Se, como sugerem fontes, o preço
real pago por toda a encomenda de 16.000 toneladas eram os US$435 originais por
toneladas mais o adicional de US$50 pedido pelo fornecedor no Vietname, a
somando um adicional de US$100 por tonelada para despesas operacionais e margem
de lucro (que é aquilo que o governo prontamente concordou no contrato
emendado), então o custo real para a Três Amigos era US$585. Isto
significaria uma "remarcação"
("mark-up")
de US$315 por tonelada, o que faz um total de US$5.040.000 para o contrato.
Conclusão
O parlamento de Timor Leste concluiu recentemente os debates referentes
à revisão orçamental proposta pelo primeiro-ministro
Gusmão que pede um aumento de 122% no orçamento de 2008, do total
actual de US$347,7 milhões para US$773,8. Isto inclui uns modestos
US$15.355.000 para segurança alimentar, dos quais US$11.867.000 é
para bens e serviços. A atenção séria à
segurança alimentar em Timor Leste é absolutamente essencial.
Contudo, ela deve ser executada com transparência, eficiência e
servir os melhores interesses dos timorenses, um povo que conheceu a fome
demasiado bem. A possível perde de entre US$1 milhão e US$5
milhões num único contrato de segurança alimentar levanta
questões sérias acerca da capacidade e mesmo da
disposição do actual governo de Timor Leste para administrar o
enorme novo orçamento agora em debate. A discussão e na
verdade toda discussão política em Timor deveria
começar e basear-se numa simples pergunta: quem come o que?
Notas e anexos:
1- "Fos 3280 toneladas Ba Funsionario To'o TL,"
Suara Timor Lorosae,
19 Janeiro 2008.
2- Ele tem três passaportes um de Timor-Leste, um da
Austrália, e um terceiro da (Macau?).
3- Um email datado de 6 de Dezembro de 2008 que circulou amplamente relatava que
Germano da Silva, Kathleen Gonçalves e Antonio Seixal receberam
contratos para 2.500.000 toneladas. Este número grosseiramente inflado
resulta presumivelmente da má tradução da palavra
portuguesa "mil". Ver "Politika Fahe Foos iha Governo AMP
Korrupsaun!!!," enviado por Tatoli, 6 December 2007.
4- Ver "Decreto nº 3/II sobre o Orçamento Geral do Estado para
2008 da República Democrática de Timor-Leste," promulgado em
29/Dezembro/2007, p. 28.
5- A discussão a seguir aproveita o relato fornecido pelo
primeiro-ministro
Xanana Gusmão, "Press Conference: Food Security The
Facts," datado de 9 de Julho de 2008.
6- Informação gentilmente fornecida por um membro AMP do
parlamento,
27 de Julho de 2008.
7- "Press Conference: Food Security The Facts," p. 3.
9- República Democrática de Timor-Leste, Serviços de
Aprovisionamento, Ordem do Compra/Purchase Order number 81586.
10- "Press Conference: Food Security The Facts," p. 3. US$510
por
tonelada era o preço do contrato entre o governo e a Três Amigos,
no o preço do fornecedor como Gusmão afirma. Os anexos citados
de facto não foram fornecidos com o comunicado de imprensa.
11- República Democrática de Timor-Leste, Ministério do
Finanças, Serviço de Aprovisionamento, "Amendment to
Contract RDTL 81586, 'The supply and warehousing of white rice',"
number 080508, dated 7 May 2008.
12- Afirma-se que Frans Holiwono da BTK pagou as despesas de viagem de Gil
Alves.
13- República Democrática de Timor-Leste, Ministério do
Finanças, "Amendment to Contract RDTL 81586, 'The supply and
warehousing of white rice'," number 080508, dated 7 May 2008.
14- "Presu Fos Sae: Governu Pronto Halo Prevensaun."
Timor Post,
16/Abril/2008. Este artigo, baseado numa entrevista com chefe do departamento
de segurança alimentar no Ministério do Turismo, Comércio
e Indústria, sugere que em meados de Abril o ministério ainda
espera o cumprimento da encomenda total de 8.000 toneladas.
15- Ver "Pemerintah Sediakan 4.000 Ton Beras,"
Suara Timor Lorosae,
14 May 2008.
16- "UNMIT Press Conference 14 May 2008 Near Verbatim
Transcript," on east-timor@lists.riseup.net, dated 14 May 2008. Muitos
dos "factos" apresentados numa "Fact Sheet" da
WFP/FAO/UNMIT que vinha junto (distribuída por
east-timor@lists.riseup.et, datada de 14 de Maio de 2008) são
incorrectos. Uma fonte que pediu anonimato estava certa de que o primeiro
carregamento de 2700 de arroz chegou em April ou princípio de Maio.
[*]
Professor Assistente no Programa de Estudos do Sudeste Asiático da
Universidade Nacional de Singapura. O autor agradece as muitas pessoas (a
maior parte das quais pediu anonimato) que gastaram o seu tempo e
proporcionaram a informação utilizada neste artigo.
Traduzido do original em
http://www.counterpunch.org/kammen08112008.html
. Há uma versão mais completa em
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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