"O nosso século é fascista"
por Varela Gomes
O título, entre aspas, é aquele que o historiador Manuel Loff
escolheu para capa da edição do seu monumental e conclusivo
trabalho de investigação sobre o eurofascismo, em geral, e, em
especial, sobre os fascismos ibéricos, salazarismo e franquismo. A frase
traduz a assumida convicção político/ideológica dos
dois ditadores peninsulares, Salazar e Franco, veemente afirmada/saudada no
período áureo das vitórias militares do nazifascismo
germânico; a "época fascista" como o autor designa os
anos de 1936 até ao fim da II Guerra Mundial, em 1945. Na realidade, o
intervalo de tempo coberto pela investigação de M. Loff
estende-se, principalmente a jusante, quase até aos dias da
publicação das mais de 900 páginas da obra, em Abril 2008;
após 13 anos de exaustivas pesquisas por arquivos e academias europeias.
De igual modo, o espaço geográfico extravasa a Península
Ibérica e vai cobrir experiências de regimes
fascistas/colaboracionistas na França, Hungria, Noruega, Croácia,
etc.
Noutra perspectiva, pode dizer-se que o autor revela, logo com o título
escolhido, o escopo fundamental do seu trabalho; ou seja, demonstrar que Franco
e Salazar foram confessos e fervorosos fascistas desde a primeira hora; ambos
saudaram a Nova Ordem nazi-fascista como o advento de um futuro radioso, de um
novo mundo, governado por regimes autoritários/totalitários; no
qual eles teriam a glória de inscrever o franquismo e o salazarismo como
regimes fundadores da nova era.
Para demonstrar a sua tese (postulado axiomático, hipótese de
trabalho, como se queira), M. Loff reuniu um enorme acervo documental,
asserções dos próprios ditadores e respectivos
núcleos de acólitos fanáticos, menções
(des)honrosas de fuheres e intelectuais da extrema-totalitária europeia,
etc.. Provas irrefutáveis. QED
quod erat demonstrandum.
Posto isto, pareceria que uma obra desta importância
académica e cientificamente irrecusável estivesse
destinada a ser uma referência obrigatória para estudiosos e
outros apaixonados pela época e pelo tema. A edição
é de Abril 2008, recorde-se; dois anos são passados; estamos a
meio das solenes comemorações da centenária
República. E, no entanto, exceptuando os círculos de estudo e
investigação histórica não-alinhados com o
"politicamente correcto", pode dizer-se ser quase nula a
atenção mediática relativa ao ensaio/tese de M. Loff. Em
flagrante contraste com o alvoroço que saúda a menor
produção historiorista desde que exiba chancela
liberal/reaça. Veja-se o entusiasmo da "independente"
comunicação social em relação à
medíocre/facciosa
História Contemporânea , da autoria de Rui Ramos
(ver
Alentejo Popular,
números 331 e 332).
São centenas/milhares os "especialistas" do fascismo
português. Particularmente, "daquele que nunca existiu". Ora
é esse numeroso bando de contrafactores da história
contemporânea quem dispõe, em virtual exclusivo, dos palcos
mediáticos e abusa da nossa paciência nas colunas da imprensa.
Enfim, isso diz o suficiente sobre uma sociedade civil, onde a
corrupção intelectual é a causa/produto do sucesso.
Manuel Loff não tem dúvidas quanto aos anti-corpos que a tese
mestra do seu trabalho iria provocar. No capítulo final da sua obra,
"Várias Conclusões e Um Epílogo", diz ele:
"Existe uma coerência global no conceito e no projecto na Nova Ordem
nazi-fascista. Essa coerência tem um valor de análise muito
importante nas experiências históricas do Salazarismo e do
Franquismo. Tornou-se (por isso) necessariamente incómoda e
intolerável no mundo pós-1945 (...) os próprios
dignitários das duas ditaduras ibéricas passaram, desde
então, a negar e a renegar a evidência ofuscante das afinidades
político/ideológicas dos respectivos Estados Novo/Nuevo, com os
criminosos regimes da Alemanha nazi e da Itália fascista. Essas
desesperadas e patéticas tentativas em limpar e rescrever um passado
próximo indigno continuaram nas décadas seguintes". Sublinha
o autor: "(...) levantadas por investigadores, mas também por
dirigentes políticos, opinadores mediáticos e cidadãos
comuns, sobretudo nos últimos trinta anos".
Eis aqui onde dói, o ponto nevrálgico, a chave para a
decifração da causa/causadora que condenou ao ostracismo o
trabalho de investigação de M. Loff: a ter concluído e
demonstrado, que na contrafacção e branqueamento do passado
histórico fascista, está também implicada a democracia
vigente.
Sabe-se, sabemos todos, que não é apenas o historiador Manuel
Loff quem está votado ao ostracismo neste regime hipócrita que
venho, há muito, apelidando de filofascista. Além disso
que é tudo trata-se de um investigador probo, um analista
honesto, não enfeudado ao poder e à ideologia dominante. Ora isso
é considerado intolerável, pelo "tolerante regime
bífido" que governa o país vai para demasiado tempo.
A classe política burguesa que se apoderou da II República
Democrática não tolera (sabe-se cá muito bem porquê)
que a investigação levada a cabo pelo autor estabeleça de
forma insofismável a existência de uma irmandade ideológica
amarrando ao mesmo pelourinho da história, nazis, fascistas, franquistas
e salazaristas... confessos partícipes numa Nova Ordem, que se
auto-descreviam como revolucionários, condenando violentamente a
América plutocrática, etc. Foram "autênticos
camaleões políticos, recorrendo ao mais despudorado pragmatismo,
cujo objectivo único era a sua sobrevivência" (pág.
904). Os democratas acidentais da 25.ª hora de Abril, mais os da 1.ª
hora de contra-revolução novembrista, não perdoam ao
autor, esse e outros comentários de lesa-salazarismo.
O camaleão/campeão, Salazar de seu nome, em 1945, logo depois de
consumada a derrota nazi, passou a definir o Estado Novo como a
"verdadeira democracia"! É preciso muita lata e falta de
vergonha! Esse era o mesmo homem que durante quinze anos, reiteradamente,
declarava morta a democracia! Mas então não querem lá ver
que é desses mesmos camaleões oportunistas/pragmáticos que
é feita a elite política que por aí se governa,
desgovernando-nos? E que o chefe em exercício almeja igualar o
"saudoso" no oportunismo da sobrevivência no mando
político?
A obra que estamos compulsando oferece campo vasto e fértil para cotejar
situações e atitudes actuais (II República
Democrática) com o período da "República Corporativa
e Anti-Democrática", conforme recente definição do
fascismo salazarento, em publicação comemorativa do
Centenário.
Está hoje consolidado o aforismo de que "toda a história
é história contemporânea". Na mesma linha de
pensamento, poder-se-ia acrescentar que "toda a história é
história comparada". O tratado de M. Loff cumpre essas duas
consignas; deliberadamente, ou por ter ido acontecendo, tanto importa. O facto
é que são inúmeras as pistas comparativas que surgem ao
longo do texto; umas apenas curiosas, outras merecendo atenção
mais cuidada. Observemos algumas, de passagem, a título de exemplo.
2.1 O "novo" (cap. 2, alínea 1, pág.115):
A obsessão nazi/fascista pelo "novo" permite interessantes
considerações, reminiscências e paralelismos. Era a Nova
Ordem, o Estado Novo, a Nação Nova, a Nova Era, o Homem Novo, o
Novo Mundo, etc.; a transformação redentora, a batalha ente o
velho e o novo, etc., etc.. Todo o discurso/propaganda nazi/fascista
Hitler, Mussolini, Franco, Salazar repete até à
exaustão a miragem de um mundo novo, a mudança totalitária
irreversível, o fim das democracias; enfim, o da História.
Mas então, não é que esta rapaziada demo-modernaça
do séc. XXI também tem a boca cheia do novo! (Na cabeça
só têm uma grande ignorância e no coração uma
imensa ganância). Ele foi ainda estarão nessa? o
neo-liberalismo, os neos (velhos) conservadores, a nova liberdade global, a
nova ordem mundial (Outra? Ou sempre a mesma?). Sócrates torna-se um
cromo, uma imitação de fancaria da eterna mudança
(incluindo a marcha atrás), com a sua obsessão nas novas
tecnologias, novas oportunidades (Novas roubalheiras?), na
inovação como panaceia para os défices da
competência e da inteligência. Mas antes dele, já houve
Cavaco e Soares, qual deles o mais re-novador da velha receita do antigamente:
o povo dos brandos costumes que pague a crise e aperte o cinto, pois a isso
já vem acostumado desde a Nova Era do Manholas de Santa Comba.
A semântica era para os gregos a "arte da
significação". Para nazis, euro-fascistas, filofascistas,
neo-democratas, neo-socialistas, novíssimos conservadores, economistas
da Wall Street e da Opus Dei, etc., a semântica converteu-se no
"malabarismo do significado". A cambalhota semântica de Salazar
em 1945, transfigurou o Estado Novo em "verdadeira democracia";
já antes, a ditadura fora mascarada de "revolução
nacional". Mas "atão" não é que o Soares
re-inventou a "verdadeira democracia" depois da conspirata com o
imperialismo mais a ralé fascio/pidesca? E não é que
chamou "verdadeira revolução" à
contra-revolução de Novembro, em que foi peão de brega do
Carlucci!? Eles aí estão na II República, os malabaristas
da semântica, sementes da mesma raça do neo-velho séc. XX
dos regimes autoritários/conservadores (definição do
regime salazarista, por J. Sampaio em 2004).
3.1 Revisão historicista da História (pág. 205):
Em ambos os regimes ibéricos reinava o acordo quanto à
manipulação do passado histórico como instrumento
político. O autor demora-se em evidenciar a assumida postura
revisionista da história passada e a manipulação do
presente vivido, através de documentos oficiais, correspondência,
de declarações dos próprios chefes das
nações fascistas triunfantes na década de 30.
Em Portugal, Salazar e o salazarismo assumiam a função
doutrinadora da história. Por decreto! (n.º 21103 de 15.4.32), onde
se estipulava "competir ao Estado fixar as normas a que deve obedecer o
ensino da História" (...) "a finalidade não é
ensinar todas as verdades, mas apenas as que servem a Pátria". Os
cronistas do regime excediam-se na bajulação: "a
contra-ofensiva revisionista prossegue até à vitória
final" (J. Ameal, 1941.) O historiador oficial, António Mattoso,
impunha a sua mal-afamada História de Portugal, que fez lei nos liceus e
faculdades até vésperas do 25 d'Abril. No "Diário de
Notícias" pontificava Augusto de Castro, vendendo o génio do
Manholas em pagelas beatificadas.
"Atão" não é que me vem à
lembrança a homenagem prestada (nos anos 90, da era cavaquista), a essa
glória do jornalismo nacional/fascista, pelo neo-director Bettencout
Resendes? O homem foi buscar o busto do salazarista ao lixo (para lá
atirado pela revolução) e foi, solenemente,
re-entronizá-lo no átrio do jornal. Lá está, novo
monumento ao revisionismo historicista, homenagem do jornalismo da Nova
Democracia.
Ainda lembro o neo-historiador José Mattoso, muito acarinhado pelos
media neo-democratas. É filho do acima citado António. Tal como o
pai escreveu uma História de Portugal (em 7 volumes!); tal como o pai
comunga na tese historicista: "sobre os factos (...) pode ser que seja
melhor esquecê-los que lembrá-los".
As pistas de reflexão que M. Loff abre, projectam nos dias de hoje a
sombra cinzenta da evolução na continuidade. A revisão de
História continua a ser assunto do Estado? Ou, pior ainda, fica sob
controlo do partido no poder, como parece ser agora o caso do ensino oficial da
História Contemporânea Portuguesa?
5.5 Guerra de Espanha, "derrota das democracias" (pág.
417):
Ambos os ditadores ibéricos rejubilaram com "a derrota das
democracias", proclamando essa interpretação para a
vitória das hostes fascistas, em solo espanhol. "(...) as
democracias tinham sofrido uma tripla e formidável derrota
estratégica, política e moral" (Franco, 1940). Salazar
descrever-se-ia (discurso na Assembleia Nacional, 22.5.39), como vencedor:
"Dispendemos esforços, perdemos vidas, corremos riscos,
partilhámos sofrimentos... Vencemos, eis tudo".
Ora eu autor pouco lido escrevi sobre a Guerra de Espanha em 1987
(2.ª edição, em 2006). Aí tomei partido pelo campo
republicano e glorifiquei os portugueses que nas suas fileiras combateram e se
sacrificaram pela honra de todos nós. Jamais qualquer deles foi alguma
vez lembrado nesta novíssima democracia reaça/burguesa. Em
contrapartida (lógica), para fascistas do antigamente e do
presentemente, não têm faltado as homenagens e munificências
dos sucessivos governos constitucionais. Recordando/comparando: Numa enxurrada
de 54 pensões vitalícias concedidas a "cidadãos por
serviços excepcionais e relevantes prestados ao País"
("Diário da República", n.º 239/87 e n.º
10/88, governo Cavaco), entre militares heróis da guerra colonial, da
repressão fascista, etc., noto o nome de um oficial que sabia já
falecido (para pensão vitalícia não estava mal!).
Informei-me. A pensão era concedida à viúva do coronel M.
Santos, por 50 anos antes (em 1937/8) ter participado em Espanha, integrado no
exército de Franco, na vitória do fascismo sobre as democracias.
A modernaça democracia portuguesa mostra a sua raça. Como queda
demonstrado!
Capítulo 8: Perante a Colaboração e a Resistência:
São 195 páginas (da 705 à 898) procurando identificar a
posição dos fascismos europeus nos anos 40, perante o
colaboracionismo com o ocupante nazi e a resistência armada antifascista
que o combatia. O autor dedica especial atenção à
"posição colaborante" das duas ditaduras fascistas
ibéricas; mas inclui no seu estudo os muitos países europeus
invadidos e ocupados em 1940/42 pelos exércitos do Eixo nazi-fascista.
Resultou numa massa impressionante de documentação analisada, de
dados e informações inéditas suficientes para diversas
publicações autónomas. Todavia, o objectivo do autor
é mais directo: fundamentalmente, pretende amarrar governos e
facções fascistas, respectivos chefes e mentores, a uma ideologia
nefasta e criminosa, responsável pela maior tragédia humana do
séc. XX. Em simultâneo, tentar exorcizar o seu
legado/memória que permanece entranhado na mentalidade de alguns
sectores dominantes das sociedades contemporâneas. Como é o caso
da classe burguesa na nossa centenária República. Tenho-o dito e
repetido, antes e depois de Abril 1974.
O Portugal salazarista foi aliado fiel, retaguarda segura do levantamento
fascista em Espanha. Salazar rejubilava com a derrota das democracias em solo
ibérico, auto proclamava-se vencedor! A diplomacia salazarenta esteve
sempre alinhada pela Nova Ordem nazi; foi das primeiras a reconhecer as
anexações alemãs e os governos fantoches
colaboracionistas. O mútuo embevecimento entre Lisboa/Salazar e a
França Nova/Pétain ainda hoje mete nojo, ao reler as
páginas documentadas de M. Loff sobre essas relações de
comunhão ideológica. O embaixador português em Vichy
(Caeiro da Matta, íntimo de Salazar) insultava pela rádio os
resistentes da França Livre, apelidado-os de terroristas cobardes. Para
o governo salazarista, o desembarque na Normandia foi designado de
"invasão", até as forças aliadas estarem prestes
a entrar em Paris. Depois da capitulação do nazi/fascismo, em
1945, a Península Ibérica tornou-se o porto de abrigo de milhares
de criminosos de guerra, desprezíveis despojos humanos, acarinhados e
protegidos durante dilatados anos por Salazar e Franco e suas pandilhas de
fascistas. Consoante conclui o autor (pág.780): "Nada de essencial
opunha o Salazarismo, no campo da ideologia e da visão da guerra,
à ideia da colaboração (...) O ditador estava convencido
de ser possível encontrar colaboradores na elite portuguesa". (Mais
que certo, comento eu).
A primeira realização da Nova Ordem europeia imposta pelo Eixo,
foi a Croácia nazi (ustacha), proclamada independente em Zagreb, em 16
de Abril 1941. Foi decerto, a este modelo de protectorado colaboracionista que
Salazar estava disposto a acomodar-se, pois acreditava estar assistindo ao
primeiro passo da instauração da Nova Ordem Mundial
nazi/fascista. Com efeito, sucessivos regimes de idêntico formato iam
surgindo pela Europa fora ao ritmo do avanço das botas conquistadoras da
Wehrmacht, perante o entusiasmo dos ditadores ibéricos e respectivas
elites católico/conservadoras. Além da Nova França de
Pétain, a Noruega de Quisling, Dinamarca, Bélgica e Holanda,
Hungria, Checo-Eslováquia, Roménia, Bulgária,
Grécia, vários retalhos nuns Balkans desmembrados, até uma
efémera Ucrânia colaboracionista/nazi! A mundovisão do
Manholas Salazar e do compadre Paco Franco parecia estar nascendo para a
eternidade.
Manuel Loff fornece na sua monumental investigação,
informação aterradora sobre o que foram as experiências da
Nova Ordem Mundial, nos Estados Novos nazi/fascistas. E contudo, numa
perspectiva hodierna, aquilo que de mais aterrador se pode constatar e concluir
é que a Nova Ordem Global Demo-Capitalista que, efectivamente,
impera e domina em todo o mundo apresenta inúmeros laços
de hereditariedade ideológica e comportamental com esse (por suposto)
tempo de trevas... Mas, para cujo branqueamento trabalham afanosamente governos
ditos democráticos, respectivos meios de comunicação, mais
as ditas sociedades civis. Eles cá pelo sítio, até
conseguiram eleger Salazar, em concurso televisivo, "como o maior
português da todos os tempos"! Os filofascistas lusitanos mostram a
sua raça!
A tese desculpabilizante da "inevitabilidade do fascismo" terá
algo que ver com o bombardeamento de Belgrado em 1999 pela NATO, com o
ressurgimento dos ustachis na Croácia, após o neo-desmembramento
da Yougoslávia, com outros movimentos neo-fascistas por toda a Europa,
pelo palhaço Berlousconi na Itália, o palhaço Alberto
João na Madeira, pelo paranóico Sócrates e sua pandilha de
boys em Portugal? Sim, tem tudo a ver. Setenta anos depois é a mesma
gente, fervendo em ódio ao povo trabalhador, com ganância e
desonestidade ilimitadas. A história repete-se, sempre se repetiu.
É "o eterno retorno", na expressão
desesperançada de F. Nietzsche.
Deve ler-se (e reler) o último capítulo de
O Nosso Século
é Fascista
. São só 30 páginas, onde Manuel Loff
deixa transparecer um aviso inquietante às gerações
próximo/futuras do chamado mundo livre sob tutela americana: a Nova
Ordem Global Demo-Capitalista, cada dia que passa, cada ano que finda, mais se
assemelha à (velha) Nova Ordem Nazi-Fascista, do século XX
05/Agosto/2010
Manuel Loff,
O nosso século é fascista,
Campo das Letras
, Porto, 2008, 956 pgs., ISBN: 978-989-625-256-4
Do mesmo autor:
Memória ideológica no centenário da República
Uma História contemporânea de Portugal (segundo um moderno cronista da Corte)
Pelas ruas da amargura
O original encontra-se em
http://www.alentejopopular.pt/pagina.asp?id=5018
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
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