Não me perguntem como obtive este memorando.
De: Gabinete de Planos Especiais, Pentágono
Classificação: Estritamente confidencial
Distribuição: Vice-presidente Dick Cheney, secretário da
Defesa Donald Rumsfeld
Assunto: Preparação societal para uma mudança de clima
catastrófica
A guerra no Iraque foi um ensaio geral. Aprendemos muito. Agora é o
momento de começar a preparar o espectáculo real, o Grande
Espectáculo. Estamos preparados?
Leram o resumo executivo de Andrew (Marshall) sobre
a catastrófica mudança climática
que pode estar próxima, talvez em menos de duas décadas. Bastam
umas poucas citações:
"A desordem e os conflitos serão características
endémicas da vida... Uma vez mais, a guerra poderia definir a vida
humana".
"Milhões de pessoas morrerão com a guerra e a fome".
"O acesso à água converte-se num importante campo de
batalha".
Temos os melhores militares do mundo, agora controlamos o Eufrates no Iraque, a
principal fonte de água na área produtora de petróleo.
Naturalmente, controlamos também o petróleo. Quanto à
água no interior do país, temos os amplos recursos do
Canadá que podemos tomar. Podemos esmagar numa blitzkrieg, do modo como
Rommel penetrou em França através das Ardennes. Prevemos a
Anschluss dentro de 48 horas.
Quanto à guerra no Iraque, nosso ponto mais fraco é a
gestão a longo prazo da opinião pública. Não basta
dizer: "ou estás connosco ou contra nós". Temos que
castigar toda pessoa que tente interferir com os nossos planos. Felizmente a
prevista catástrofe meio ambiental facilitará a
execução de um plano que potenciará ao máximo o
controle dos elementos que não cooperarem.
Recomendamos a criação de uma base de dados nacional e global de
pessoas, classificadas e identificadas com códigos de cores. Tal base
de dados será absolutamente necessária para conseguir um
domínio total do mundo depois do início da catástrofe e o
colapso temporário da economia de mercado.
Cartões de identidade magnéticos, com código de cor, como
os utilizados por Israel nos Territórios Ocupados, seriam impressos e
armazenados em centros de distribuição. Uma pequena porcentagem
deverá ser entregue de imediato a pessoas de confiança,
juntamente com listas.
Recomendamos o seguinte sistema de cores:
Azul:
A liderança dos EUA, mais uns poucos estrangeiros seleccionados
políticos, dirigentes industriais, financeiros, etc. Não existem
dificuldades neste caso. Classificaremos de azul a maior parte das pessoas com
rendimentos anuais de mais de 200 mil dólares, bem como
funcionários governamentais e intelectuais da defesa importantes.
Só necessitamos extirpar algumas maçãs podres como George
Soros. Quando chegar o momento, os detentores de cartões azuis
serão reunidos em alguns lugares seguros, secretos. Um grupo selecto
predeterminado (com uma franja rosa sobre o azul) escolhido pelo
Pentágono tomará conta a partir da sua localização
num centro de comando e controle que ainda deve ser especificado.
Castanho:
Esta categoria é para homens e mulheres jovens e em bom estado de
saúde disponíveis para o serviço militar e policial. Um
grupo selecto (franja vermelha sobre castanho) será assinalado para a
guarda dos "locais secretos". O resto controlará a
população e reprimirá os distúrbios por alimento e
água que se prevêem.
Verde:
Serão entregues cartões verdes a pessoas comuns que possa
realizar trabalhos úteis: trabalhadores agrícolas, industriais,
domésticos, engenheiros, pessoal médico, etc. Por
desgraça, como assinala Andrew, só um parte da humanidade
será sustentável. Mas não devemos escapar do
trágico papel que a história nos impôs. Temos que
preparar-nos para uma competição feroz pelos cartões
verdes. As pessoas lutarão até à morte, uma vez que ter
ou não um cartão verde será convertido em assunto de vida
ou morte. Devemos sentir gratidão pelo facto de
reality shows
como "Sobrevivente" e "O aprendiz" estão a habituar
as pessoas a ter a atitude adequada. Precisamos de mais espectáculos
semelhantes. O treinamento adequado da consciência facilitará que
os perdedores aceitem a sua sorte e morram sem causar problemas.
Rosa:
Depois de terminada a tragédia, teremos que recriar a raça
humana. Para acelerar o processo de regeneração serão
fornecidos cartões de identidade com código rosa a mulheres
jovens e atraentes de todo o mundo, seleccionadas para a
procriação.
Reality shows
por "Quem quer casar-se com um milionário" são um
instrumento educativo que é um benção dos céus.
Devemos utilizá-los de forma inteligente.
Vermelho:
Serão distribuídos cartões de identidade vermelhos a
elementos subversivos: jornalistas com mentalidade independente,
sindicalistas, muçulmanos, etc. Devem ser reunidos e detidos o mais
cedo possível. Não teremos tempo para fazer
averiguações. A menor suspeita deverá ser suficiente.
Temos que estar absolutamente seguros de que nenhum subversivo fica solto ou
recebe identidade de alguma outra cor. Esperançosamente, uma vez que
tenhamos ultrapassado esta catástrofe, a reserva de genes humanos
ficará limpa desse traço de personalidade que provoca tantos
problemas.
O resto da população não precisará de um
cartão de identidade, uma vez que não se prevê que
sobreviva muito tempo.
Ao principiar a catástrofe, o governo enfrentará um sério
obstáculo. A opinião pública ficará à
margem, tendendo ao sentimentalismo. As pessoas negar-se-ão a aceitar
as necessidades impostas pela nova realidade. Para acalmar as críticas,
recomendamos uma série de políticas preventivas de
"acção afirmativa" que darão um rosto humano e
benevolente ao sistema de código de cores.
-
No cálculo da elegibilidade para o cartão de identidade azul
serão considerados os grupos minoritários a partir de um
rendimento mínimo de 150 mil dólares por ano. (Isto não
terá um significado numérico)
-
No cálculo da elegibilidade para os cartões verde e castanho
deveria conceder-se uma pequena quantidade de pontos preferenciais para
minorias e para descendentes dos sobreviventes do Holocausto. Uma parte
importante, até uns 50% deveriam ser para mulheres jovens de
países "exóticos"
-
O programa deveria ser dirigido e apresentado ao público por um
ícone identificado com uma minoria, por exemplo, uma mulher
afro-americana.
Outro benefício em incorporar estas políticas no sistema de cores
é que desviará a cólera das pessoas que hão de
morrer para as minorias e as mulheres, e a afastará dos homens ricos,
brancos, bem relacionados, cuja cobiça, admitamos, é a causa
primária do próximo colapso da Terra.
Sinceramente,
Douglas Feith, com a ajuda de Richard Perle e muitos outros.
24 de Fevereiro de 2004
______
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Os autor nasceu na Roménia, criou-se em Israel e vive nos Estados Unidos.
O seu email é:
gash@YellowTimes.org
O original encontra-se em
http://www.yellowtimes.org/article.php?sid=1787&mode=thread&order=0
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info
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